O diagnóstico de TDAH pode ser dado por qualquer psicólogo, psiquiatra ou neroulogista ou precisa se

O diagnóstico de TDAH pode ser feito por qualquer médico que tenha experiência na área. Geralmente, os psiquiatras têm mais experiência em fazer a anamnese e o exame psíquico necessários para o diagnóstico. Não é um diagnóstico difícil, mas se deve ser cuidadoso, para não exagerar, apenas com base em algumas queixas (falsos positivos) ou deixar de diagnosticar, por falta de uma anamnese e exame psíquico adequados (falsos negativos). É raro que haja necessidade de testes e, em geral, no caso de pessoas que saibam informar bem, numa única consulta é possível determinar se há presença ou não de TDAH. A resposta ao tratamento medicamentoso (há 3 substâncias principais disponíveis, no Brasil e algumas outras, quando estas não funcionam), mas técnicas comportamentais também podem ser úteis. É sempre importante levar-se em conta que TDAH não é a única causa de deficiências de concentração ou agitação.

Olá.
O diagnóstico de TDAH é sempre realizado por um médico especialista com experiência na área.
Nem todo especialista, mesmo psiquiatra, possui experiencia nos casos de TDAH. Por tratar-se de um transtorno do neurodesenviolvimento, iniciado na infancia, geralmente psiquiatras especialistas na infancia e adolescencia, que também atendam adultos possuem maior experiência na área.
Em casos em que coletar a história é muito difícil ou há comorbidades como ansiedade, bipolaridade e até dependência química, à vezes pode ser necessário lançar mão de coletar história de vida com familiares próximos (pai, mãe irmãos) e até teste neuropsicológico para maior confiabilidade do diagnóstico.
Espero ter ajudado.

Infelizmente, ainda hoje, grande parte dos psiquiatras possuem um desconhecimento na área de diagnóstico de TDAH no adulto. Quando especialistas, acabam indo para a área infantil. Isso se deve ao fato de que a maioria dos serviços de Psiquiatria/psicologia/neurologia do país não possuem ambulatório específico de TDAH do adulto. Além disso, não é um diagnóstico fácil. Muitas vezes pode ser confundido com quadros de ansiedade, bipolaridade entre outros; isso se não for comorbidade, ou seja, haver dois transtornos juntos. O importante é procurar alguém que entenda da área para fazer o melhor diagnóstico diferencial, e caso tenha comorbidades, saber que há prioridades e ordem de tratamento.