Numa primeira consulta de um idoso, lúcido, que tem ainda leves sinais de demência e depressão, é

7 respostas
Numa primeira consulta de um idoso, lúcido, que tem ainda leves sinais de demência e depressão, é interessante fazer uma consulta prévia com o geriatra ou psicogeriatra que vai atender este paciente para relatar o histórico anterior com mais calma sem interferência do mesmo para depois sim levá-lo?
Olá! É comum que pacientes com demência na fase inicial tenham a tendência a negar perda de memória ou omitir dificuldade de realizar algumas tarefas que faziam antes. Também é comum que eles se estressem com a pessoa mais próxima e se irrite com facilidade com o cuidador. Ainda assim, o profissional com experiência na avaliação das demências é capaz de identificar esse comportamento e essa sutileza e, com certeza, orientará a consulta clínica buscando sinais de perda funcional e auxiliando na percepção do paciente sobre a própria doença. Na primeira consulta se estabelece uma relação de confiança entre o paciente, família e o profissional de saúde. Se você gostar do profissional, mas o paciente não gostar é muito difícil que o tratamento obtenha sucesso. Sugiro fazer o contrário: Leve o paciente na primeira consulta e aquilo que não foi falado e que você julga relevante deve ser comunicado nas próximas consultas.
Abraço
Diego de Castro

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Olá! Procure um profissional que lhe seja bem recomendado e confie em sua estratégia diagnóstica. Há profissionais que preferem ter contato direto com o paciente e outros que preferem ter uma anamnese anterior com a família. Isso depende dos profissionais envolvidos.

Caso tenha mais dúvidas, fico à sua disposição.
Olá! Essa sua preocupação é muito significativa, mas fique tranquila que alguns profissionais tem o cuidado de fazer anamneses individuais com cuidador/familiar e paciente. É muito comum existirem diferenças na maneira como as dificuldades são vistas. O que te oriento é procurar uma avaliação geriátrica e, já de início, colocar para o profissional essa sua preocupação. Também te oriento a questionar o médico sobre a importância de uma Avaliação Neuropsicológica visando uma futura reabilitação cognitiva. Espero ter ajudado. Boa sorte!
Se o idoso quer falar e contar seu historico de vida. É importante escutar com toda a atenção e levando muito a sério. Porque só ele saberá revelar seus sentimentos, suas necessidades, seus anseios e temores. E escuta-lo já é terapêutico. O fato dele relembrar, é terautico porque os caminhos que os neurônios fazerm para ativar a memória ajuda no tratamento. Aconselho, sempre que possível conversar com o próprio idoso. Esse voto de confiança e acolhimento também é terapêutico, porque devolve a importância e a responsabilidade que o próprio idoso tem por sua vida e por sua existência,
Um abraço,
Léa
É interessante sua preocupação e o termo que você usa para expressá-la - "interferência" do paciente estando presente na consulta. O que nós faz pessoas é justamente, poder interferir e desejar escolhas que são possíveis. Uma das atitudes que pode-se ter para estimular a lucidez do idoso é incentivar sua responsabilidade sobre as escolhas possíveis. É claro que o profissional consultado vai falar qual é o seu procedimento de trabalho, mas lendo sua pergunta ,me parece oportuno levar está reflexão. Um abraço.
Como Neuropsicólogo e psicoterapeuta, entendo que a pessoa deva ser conduzida de forma tranquila a uma avaliação psicológica... assim os indicadores podem ser melhor apontados.
Olá, entendo sua angustia, pois tem receio que algum dado se perca por receio de comentar algo que o paciente tende a omitir ou não se lembra e isso ocasionar um mal estar. Não se preocupe, um bom profissional sabe conduzir a entrevista de forma a efetuar seu diagnóstico sem que seja necessário esse tipo de conflito. Além disso boa parte deles realiza uma testagem através de escalas de rastreio diagnósticas. Desta forma não será necessário você se preocupar. No caso do profissional necessitar de alguma informação extra entrará em contato. Abraço

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