no final do ano passado meu filho que na época tinha 2 anos e 6 meses viu o pai me agredir com o meu

9 respostas
no final do ano passado meu filho que na época tinha 2 anos e 6 meses viu o pai me agredir com o meu bebê mais novo no colo, desde de então ele não pode ouvir pessoas falando um pouco mais alto que ele se treme todo chora muito qualquer barulho até música ele não gosta mais o que pode ser?
Acredito que o ideal é procurar um psicólogo infantil,e fazer uma avaliação psicológica, pois acredito que ele esteja com stresse pós-traumático e é bom identificar se foi por causa dessa briga, ou tem mais outros motivos.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Pode ser que seu filho tenha com essa experiência transtorno de estresse pós traumático. Então, quanto mais rápido procurar um psicólogo melhor a resolução. Geralmente esses traumas pode desencadear problemas maiores na personalidade se não forem tratados. Apresento o EMDR, uma abordagem que tem grandes avanços com transtornos de estresse e é considerada uma terapia que tem alto grau de resolutividade pelos institutos americanos. Fica a dica e boa sorte!!!
Estou de acordo com a colega Psicóloga Anelise Coutinho.
Também concordo com meus colegas. Entretanto é preciso avaliar se a causa desse estresse do seu filho é apenas esse episódio ou se isso é decorrente de outra situação. Se for apenas uma "associação" como destacou a colega Anelise, à medida que vocês falem alto e não ocorra nenhum episódio de agressão essa sensação do seu filho passará com o tempo. Se isso persistir e você perceber a necessidade, procure um profissional para avaliação.
Pode-se supor que ele esteja com estresse pós-traumático. Os elementos que citou, falar alto ou qualquer barulho, incluindo música, pode fazer ele lembrar da cena que presenciou e isso faz com que ele tenha a sensação de que vai acontecer novamente. É como se ele revivesse tais sensações que a cena provocou. É indicado que você procure um profissional para confirmar se esse comportamento é decorrente apenas desse fato ou se tem outras influências, e assim que ele possa elaborar de maneira mais saudável tais conflitos.
Concordando com as exposições dos colegas, aconselho que busque uma avaliação psicológica que deve seguir com um acompanhamento do teu filho que se não trabalhado este sofrimento pode retornar ao logo do teu desenvolvimento em escolhas, posicionamentos sociais, relacionamentos...
A experiência que seu filho passou sem dúvidas é muito difícil para qualquer pessoa, especialmentente para uma criança. Mesmo ele sendo muito novo e não conseguindo compreender a totalidade do que estava acontecendo, ele percebeu que havia algo errado. Ele presenciou uma cena de ameaça à integridade física da mãe e do irmão, onde havia gritos e muito barulho e associou tudo isso. É como se ele tivesse aprendido que quando alguém grita, fala alto ou tem barulhos são um sinal de perigo e de que tem alguma coisa errada, por isso os sinais físicos (choro, tremor) voltam como se fosse a cena traumática.
O comportamento do seu filho pode sim estar relacionado com o episódio relatado por você. Mas esses comportamentos surgiram somente após isso? Se sim, muito provavelmente houve o pareamento de estímulos, ou seja, ele associou barulhos e sons altos com algo muito negativo que aconteceu em sua vida. O melhor a fazer é procurar um psicólogo para trabalhar essas questões enquanto ele ainda é pequeno para que não prejudique o seu desenvolvimento.
Olá, seu filho infelizmente testemunhou um evento que colocou sua vida e do seu pequeno filho em risco (agressões físicas), sendo assim, este momento tem grandes chances de ter sido traumático para ele. O sentimento de impotência e terror pode ter o desestabilizado, sendo possível o diagnóstico de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Ouvir pessoas falando alto, ouvir música alta podem fazê-lo revivenciar o momento e ressurgir o medo intenso. Para reverter o prejuízo e para que seu filho não sofra impacto no desempenho afetivo, cognitivo e social é imprescindível o acompanhamento psicoterapêutico. Na terapia infantil será trabalhado com enfoque lúdico a não associação destes momentos gradativamente, resgatando assim a confiança. Através do aprendizado dos sentimentos e organização dos mesmos a criança consegue expressá-los. Cabe a vocês pais também fazê-lo se sentir seguro e amado. Esta exposição não faz bem nem a ele e nem ao seu filho mais novo. Pense nisso e se cuide. Abraços

Especialistas

Agnes Aline Ferreira

Agnes Aline Ferreira

Psiquiatra

Campo Belo

Yuri Gouveia Ribeiro

Yuri Gouveia Ribeiro

Psiquiatra

Goiânia

Andrew Miguel

Andrew Miguel

Psiquiatra

São Paulo

Silvia Marcondes

Silvia Marcondes

Psicanalista

São Paulo

Eduardo Vieira Filho

Eduardo Vieira Filho

Psiquiatra, Médico do trabalho

São Paulo

Mônica Quintão

Mônica Quintão

Psiquiatra, Médico clínico geral

Cuiabá

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 18 perguntas sobre Transtornos De Estresse Pós-Traumáticos
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.