Não estou sabendo lidar com o meu filho de 3 anos. Qdo eu falo q ele não pode fazer algo ou eu champ

18 respostas
Não estou sabendo lidar com o meu filho de 3 anos. Qdo eu falo q ele não pode fazer algo ou eu chamo a atençao ( mas eu tento fazer conversando sem brigar) tento usar psicologia positiva, olho nos olhos dele, seguro nas maozinhas, abaixo ate a altura dele. Mas ele fica muito irritado. Ele joga tudo o que ele vê pela frente. Qualquer coisa mesmo e avança em mim ou no meu marido. Nos da tapa, quer beliscar. Ele é bem nervoso. Eu não sei oq fazer. Eu tento conversar com ele. Ele me chuta. Fico muito triste. As vezes acho que não estou sabendo cria-lo.
 Stefano Caberlon
Psicólogo
Porto Alegre
Olá. Da sua parte, você mostra bastante preocupação e adequação em lidar com seu filho, e isso é algo muito bom. Entretanto, nem sempre as coisas saem conforme o esperado, que parece ser seu caso. Por alguma razão seu filho está reagindo desse jeito, podendo ser algo simples como birra até algo um pouco mais complexo. Nesse caso o melhor seria procurar um especialista, como um Psicólogo por exemplo, para melhor avaliar o que está acontecendo e te orientar da melhor maneira possível. Abraços

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 Bruna Machado
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Bom dia! Acredito que seja importante a avaliação de um profissional especialista em crianças para compreender se as reações do seu filho são naturais e esperadas durante a infância, ou se há algo físico, psíquico ou social interferindo nos seus comportamentos. A escuta e avaliação de um especialista pode ser muito esclarecedora.
 Isadora Garcia
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Primeiramente, precisamos entender uma coisa muito importante: nesta idade a criança ainda não tem um amadurecimento neurológico para lidar com as sensações e emoções que experimenta. Isso significa que quando triste, angustiado, frustrado, seu filho pode reagir de maneiras que aos olhos dos adultos são muito inadequadas. Mas ele basicamente só está tentando lidar com as próprias emoções, com as poucas ferramentas que ele ainda tem.
O que chamamos de birra ou malcriação, muitas vezes é apenas parte desse processo de conhecer e testar o ambiente, sentir...
Outro ponto é que geralmente a criança reage assim com os pais, pois é perto deles que se sente mais segura para expressar suas emoções: se ele faz mais birra com você é porque se sente seguro para expressar ali o que sente. Isso é um bom sinal também.
De qualquer forma, para ajudá-lo é preciso fazer exatamente isso que você tem feito: acolher muito. E em segundo lugar exercitar a paciência, coisa que sei que pode ser muito difícil com as demandas do dia a dia e cobranças... Acalme-se. Perceba seu estado emocional, o estado emocional da casa. Como vocês estão? Estão cansados, estressados? Você está bem? A criança também traz um reflexo das angustias dos pais. Não se culpe, mas preste atenção nestas coisas.
Se sente que algo não vai bem com seu filho, não hesite em agendar uma consulta com um profissional especializado para avaliá-lo, mas principalmente para que esse profissional possa te dar suporte e orientação também. Desejo que tudo siga bem para vocês! Abraço
Boa noite . Sou suscinta ao falar que acho importante buscar orientação de um psicólogo para que possa compreender como intervir ou até mesmo buscar um acompanhamento psicológico para seu filho . Lembre-se de estabelecer limites e ato de amor.
 Bárbara Lira
Psicólogo, Psicanalista
Barueri
Olá! Acredito que diversos fatores atravessam a sua fala, há a questão da idade onde ainda não se faz presente uma maturidade suficiente para compreender emoções e frustrações, o ambiente, como a casa e a escola se frequenta alguma, as outras pessoas que tem contato com ele e vocês pais. Muitas vezes, crianças estão apenas tentando expressar o seu interno com os recursos que tem. Penso que a melhor alternativa seja procurar um profissional especializado, ele poderá observar seu filho e conversar com ele e com vocês, tentando entender se são reações naturais ou algo que poderá ser trabalhado, além de abordar estratégias para lidar com esses sentimentos da criança e auxiliar você e seu marido com orientações e suporte emocional. Espero que tenha ajudado.
Uma criança, para se desenvolver, precisa basicamente de duas coisas: afeto e limites. Pareceu, pela tua fala, que o afeto está presente, mas os limites estão sendo desrespeitados. Quando uma criança consegue romper a autoridade parental e perde estes limites, sentirá insegurança (mesmo que pareça o oposto). Num agravamento disto, crianças podem até desenvolver um transtorno desafiador-opositor, com grandes consequências para seu desenvolvimento.
É nossa função, enquanto adultos, prover a criança de afetos e limites. Se há uma dificuldade nisto, um profissional pode te ajuda a desenvolver a autoridade que precisa para restabelecer limites seguros e saudáveis para ele, e com isto harmonizar a relação...
Olá, boa noite! Sinto muito por você estar se sentindo assim. Isso, infelizmente, é bastante comum, porque falta informação e orientação aos pais. Esse comportamento da sua criança é esperado para a idade dela, pois é ainda um bebê, não tem maturidade cerebral para entender e se comportar de outra forma. Falta você ajustar as suas expectativas e entender um pouco mais sobre como funciona o cérebro das crianças. Uma orientação parental pode te ajudar. Hoje em dia, também temos bastante informação nas redes sociais, muitos profissionais explicam, dão cursos e dicas de como lidar com esses comportamentos das crianças. Qualquer coisa, estou à disposição. Sou psicóloga parental, faço orientação de pais, além de psicoterapia. Nas minhas redes também falo sobre isso. Abraços!
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 Vanessa Feil Homa
Psicólogo
Porto Alegre
Olá, no período entre os 2 e 3 anos, a criança vive uma espécie de adolescência do bebê. As crianças começam a fazer mais birras, ficam mais irritadas. Mesmo aquelas que tinham uma característica mais calma.

Talvez seja essa mudança mesmo.
Uma ideia: tentar ensinar seu filho a compreender as emoções e criar estratégias para lidar com elas pode ser algo bem legal!

Já pensou em fazer um brinquedo caseiro que ele possa assoprar quando estiver com raiva, irritado?
Por exemplo, um dragão feito com rolinho de papel filme. É possível confeccionar umas faixas coloridas para que quando ele assoprar, seja uma atividade engraçada.
Coisas mais simples mesmo, para que ele entenda que suas emoções precisam ser sentidas, mas, que a violência não é uma opção.

Abraços.
 Maria Helena de Almeida Xavier
Psicólogo
São Paulo
Olá!! Mãe, cuidar dos filhos é sempre um desafio e ele se torna maior ainda quando algo sai fora do esperado. O comportamento do seu filho indica algum sintoma, de algo simples ou mais complexo. Sugiro buscar ajuda de um psicólogo, uma avaliação poderá ajudar a entender o que está acontecendo e assim encontrar as melhores maneiras de lidar, de resolver o que está acontecendo.
 Patricia Moraes Borges
Psicólogo
São Paulo
Olá! Ser mãe é uma grande aventura. Com altos e baixos... Em algumas vezes vale a pena se colocar no lugar da criança. Se recebeu um "não" (e limite é importante), pode ficar com raiva. Se você estivesse com raiva ou nervosa com algo, iria querer que alguém lhe pegasse na mão para dizer algo? Espera a poeira baixar.... depois sim converse. Importante não deixar a criança machucar você. Não bater de volta, só segurar mesmo. E explique que não pode machucar a mamãe (não porque é feio, é porque não pode mesmo e ponto), mas que você entende que ele esteja bravo porque ele não podia tomar sorvete hoje (ou porque teve que ir embora de algum lugar legal que vocês estavam). Daria para pôr inúmeros exemplos que mostram contrariedade. Cansada e angustiada também costuma ser difícil dar limites ou dar carinho... Vamos pensar que mãe também é gente. E tem direitos. E tem limites também!!! Agora, se ele sempre faz tudo o que quer... dar limite vai ser beeeeeem trabalhoso. Pense, porém, que é necessário e saudável a todos vocês. O limite de um vai até onde está a vida do outro. Bom para a vida familiar. Bom para a vida em sociedade. Até mais!
 Maria de Fátima M. Recacho
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Boa tarde! Crianças muito irritáveis costumam ser um desafio para os pais, e pode ser um indicador de que algo não anda bem. Pode ser o ambiente ou a própria criança.
Tudo isso tem que ser analisado pelo profissional junto com os pais. Sugiro que procure um psicólogo que trabalhe com crianças. Boa sorte!
 Marcos Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
A psicanálise pode ajudar a entender melhor o comportamento do seu filho e ajudá-lo a lidar com as emoções e sentimentos que estão por trás dele. O objetivo da psicanálise é ajudar as pessoas a entender melhor seus próprios sentimentos e pensamentos, bem como as motivações por trás de seu comportamento. Ao trabalhar com um terapeuta, você pode aprender a reconhecer e lidar com as emoções e sentimentos que estão por trás do comportamento do seu filho, bem como ajudá-lo a desenvolver habilidades para lidar com essas emoções. Além disso, a psicanálise pode ajudar a desenvolver habilidades de comunicação eficazes entre você e seu filho, para que você possa estab elecer limites e ajudar seu filho a entender melhor suas próprias emoções.
 Bruna Richter
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Em relação ao desenvolvimento socioemocional esperado para uma criança de 3 anos, é necessário que se observe que ela está exatamente na passagem de uma comunicação mais corporal para uma mais verbal. Nesse sentido, nessa faixa etária, enquanto algumas crianças já identificam as emoções básicas, fazendo menções aos afetos e sendo capazes de buscar um adulto quando algo as incomoda, outras ainda estão alcançando esse feito. Desse modo, não é infrequente que, diante de frustrações, elas chorem ou fiquem agressivas, pois ainda estão alargando sua capacidade de autorregulação. Contudo, também é durante essa etapa, que a criança costuma sair de um período mais autocentrado para a percepção de que existem outros, com desejos diferentes dos seus, ao seu redor. E essa transição nem sempre é fácil. Desse modo, talvez fosse benéfico buscar ajuda especializada para lhe orientar durante as mudanças. Desejo que fique bem e espero ter ajudado!
Educar realmente é um desafio que demanda paciência e, principalmente, o desenvolvimento de estratégias que funcionem e transmitam segurança.
Seu filho está agindo como uma criança de três anos pedindo acolhimento, limites e orientações.
É aos poucos que você, mãe, e o pai dele, vão transmitindo segurança a ele e, ao mesmo tempo, mostrando como as coisas funcionam.
Muito bom você estar atenta e reconhecendo que não está sabendo lidar com ele. Busque apreender estratégias que funcionem com o seu filho.
Quando você explica ao seu filho que ele não pode fazer algo é natural, considerando a idade dele, que ele fique irritado. O que vai fazer toda a diferença é como você e o seu marido lidam com a irritação dele.
Acolham esta irritação, demonstrando que sentem muito por ele, mas que por segurança ou outra necessidade, ele deve seguir o que vocês estão propondo.
Aos poucos, seu filho vai se sentindo mais tranquilo e seguro e, a tendência é ir aceitando melhor suas colocações.
Boa tarde!
Percebe-se sua preocupação e cuidado. Acho importante levar seu filho em um especialista infantil para investigar o motivo do seu comportamente repetitivo e agressivo. O especialista poderá investigar que faftores estçao afetando o comportamento do seu filho e te dará orientações de como deverá agir.
Criar um filho é um desafio e tanto, por muitas vezes achamos que estamos errando, no entanto, pelo que percebo você é uma mãe dedicada e preocupada. Entendo que a situação no momento não está fácil, mas vai melhorar. Nessa idade a maturação cerebral ainda está em desenvolvimento e é normal esse comportamento. Mas deve-se avaliar o nível de frustração e como eles estão ocorrendo. Me parece que o básico você já está sabendo fazer, talvez nesse momento vá precisar de auxílio de um especialista. Conte conosco para o que precisar. Não se culpe, você está no caminho certo.
 Rafael Peixoto
Psicólogo, Terapeuta complementar
Petrópolis

Muito obrigado pela sua pergunta! Comportamentos como esses podem ser comuns em crianças de 3 anos, especialmente quando elas estão aprendendo a regular suas emoções e expressar frustrações. No entanto, a intensidade desses comportamentos pode indicar dificuldades emocionais ou limitações na regulação emocional, conforme o DSM-5-TR. A psicologia positiva é uma ótima ferramenta, mas é importante também estabelecer limites claros e consistentes. Além disso, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar a desenvolver estratégias para a regulação emocional de seu filho. A Hipnose Clínica também pode ser útil para lidar com questões mais profundas. Jamais recorra à automedicação. Estou à disposição para orientá-la e ajudá-la a lidar com essa situação de forma mais tranquila. Abraços!
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? O que você está vivendo é, sem dúvida, desafiador, e quero começar dizendo que a sua dedicação em tentar lidar com isso de forma respeitosa e acolhedora é um grande sinal de que você está no caminho certo. Criar uma criança de 3 anos, especialmente em momentos de comportamento desafiador, é uma tarefa que exige paciência, consistência e, muitas vezes, suporte para entender o que está por trás dessas reações.

Aos 3 anos, as crianças estão em uma fase de desenvolvimento chamada "primeira infância", onde ainda estão aprendendo a regular suas emoções e compreender limites. É comum que, ao se depararem com frustrações, elas expressem esses sentimentos de forma intensa, porque o cérebro nessa idade ainda não desenvolveu completamente as habilidades de autocontrole. Isso não significa que você está errando, mas que ele está encontrando dificuldades para lidar com as próprias emoções.

O comportamento de jogar objetos, dar tapas ou chutar pode ser uma maneira que ele encontrou de externalizar a frustração, já que ainda não sabe expressar esses sentimentos de outra forma. É importante lembrar que ele não está "sendo ruim" ou "nervoso" intencionalmente, mas que essas reações são sinais de que ele precisa de ajuda para lidar com as emoções que está sentindo.

Aqui estão algumas ideias para lidar com essa situação:

Nomear as emoções dele: Ajude-o a identificar o que ele está sentindo. Por exemplo, você pode dizer algo como: "Eu vejo que você está muito bravo agora. É difícil quando algo não sai como a gente quer." Nomear as emoções ajuda a criança a compreender e começar a criar um vocabulário emocional.

Estabelecer limites claros: É importante mostrar que, embora seja normal sentir emoções fortes, certas ações (como bater ou jogar coisas) não são aceitáveis. De forma firme e calma, você pode dizer: "Eu não vou deixar você me bater. Vamos encontrar outra forma de lidar com isso."

Ensinar alternativas: Ensine-o o que ele pode fazer quando estiver bravo. Isso pode incluir bater em uma almofada, apertar uma bolinha macia ou até mesmo respirar fundo junto com você. Faça disso um exercício conjunto, para que ele aprenda a regular suas emoções de forma segura.

Reforçar os comportamentos positivos: Quando ele agir de forma respeitosa ou demonstrar autocontrole, reconheça isso. Diga algo como: "Eu gostei de como você conseguiu me contar o que estava sentindo sem gritar. Isso foi muito legal!"

Consistência e paciência: As mudanças não acontecem de forma imediata. Ser consistente nos limites e nas estratégias é essencial para que ele comece a entender o que é esperado e aprenda a lidar com as frustrações.

Se o comportamento continuar sendo muito intenso e interferir no dia a dia da família, pode ser interessante buscar o apoio de um psicólogo infantil. Um profissional pode ajudar a entender melhor as necessidades emocionais do seu filho e oferecer estratégias personalizadas para lidar com a situação.

Lembre-se de que você está fazendo o melhor que pode, e o simples fato de estar preocupada e buscando maneiras de ajudá-lo já mostra o quanto você é dedicada ao bem-estar dele. Criar uma criança é uma jornada cheia de desafios, mas também de muitas oportunidades para aprendizado e crescimento mútuo. Se precisar de mais orientação ou um espaço para conversar, estarei aqui para te ajudar.

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