Não aguento mais.. Meu esposo não aceita ajuda médica p parar de beber esta destruindo nossa família
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Não aguento mais.. Meu esposo não aceita ajuda médica p parar de beber esta destruindo nossa família e está c a saúde debilitada o que faço ja que está perdendo tudo o que tem e só resta eu e os filhos dele p ajudar? Sem contar que tudo que ganha vai p bebida?
BOM DIA!
Procure um atendimento no CAPS AD mais próximo do seu endereço para você, os profissionais saberão lhe orientar como lidar com essa situação avaliando até a possibilidade da internação compulsória para seu esposo,ou o hospital da HUCAM se você tem em sua cidade. Porém você deve procurar ajuda psicológica também.
Procure um atendimento no CAPS AD mais próximo do seu endereço para você, os profissionais saberão lhe orientar como lidar com essa situação avaliando até a possibilidade da internação compulsória para seu esposo,ou o hospital da HUCAM se você tem em sua cidade. Porém você deve procurar ajuda psicológica também.
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Olá. É mesmo muito difícil ajudar uma pessoa que não quer ser ajudada. Imagino o quanto você deve se angustiar ao vê-lo assim, e também imagino o quanto as atitudes dele devem estar prejudicando a família. Talvez nesse momento seja interessante você buscar um acompanhamento psicológico para você mesma, para se fortalecer, buscar saídas, conversar com alguém neutro para tentar encontrar soluções e até mesmo ter um espaço para desabafar e aliviar o peso de toda essa situação. Boa Sorte!
Você pode pedir ajuda para a UBS mais próxima da sua residência e se eles entenderem que há necessidade, irá solicitar o suporte da equipe do CAPS álcool e drogas.
São profissionais especializados em dependência química e poderão possibilitar o cuidado do seu esposo.
(Isso seria na saúde pública).
Outra medida, seria verificar a possibilidade de eles se internar em clinica de reabilitação.
De qualquer maneira, independente de ele seguir ou não o acompanhamento, o que está demonstrando é que há muito sofrimento envolvido (principalmente sobre você). Ajuda e acompanhamento psicológico para os familiares de dependentes químicos são muito importantes pois podem possibilitar que lidem melhor com as dificuldades que essa situação e tantas outras podem gerar.
Estou a disposição.
Att,
Caroline (psicóloga, especialista em psicopatologia/RJ)
São profissionais especializados em dependência química e poderão possibilitar o cuidado do seu esposo.
(Isso seria na saúde pública).
Outra medida, seria verificar a possibilidade de eles se internar em clinica de reabilitação.
De qualquer maneira, independente de ele seguir ou não o acompanhamento, o que está demonstrando é que há muito sofrimento envolvido (principalmente sobre você). Ajuda e acompanhamento psicológico para os familiares de dependentes químicos são muito importantes pois podem possibilitar que lidem melhor com as dificuldades que essa situação e tantas outras podem gerar.
Estou a disposição.
Att,
Caroline (psicóloga, especialista em psicopatologia/RJ)
As terapias de grupo dão um suporte profícuo com relação ao alcoolismo. Procure o CEREA ou AA. Essas instituições dão suporte tanto pra pessoa em tratamento quanto pra familia. Na terapia individual sugiro que pesquises sobre a abordagem EMDR e a terapia brainspotting.
Você diz que ele não aceita ajuda, talvez você buscando possa com a sua terapia ajuda-lo. Os familiares de dependentes quimicos tb precisam de ajuda.
Para ser ajudado o usuario tem que aceitar a ajuda.
Para ser ajudado o usuario tem que aceitar a ajuda.
Na minha cidade tem um grupo chamado Alanon q reúne co.dependentes tem ajudado muito a pacientes,para que saibam lidar com o alcoolista.
Neste momento acredito que a melhor forma de ajudá-lo é ajudando a si mesmo, buscando uma forma de se fortalecer emocionalmente. Estatisticamente hoje o AA é a associação que melhor ontem êxito na possibilidade de uma recuperação. Dependendo do nível em que a coisa se encontra será necessário uma internação para ele possa se lidar melhor com a abstinência e fortalecer o seu lado emocional compreendendo que esta doença é grave, destrói famílias e abala a saúde.
Sou especialista sistêmica onde a ideia é entender que o comportamento alcoolista de alguma forma é reforçado dentro do sistema familiar. Isto quer dizer que ele não querendo ajuda, você, como codependente, precisa de ajuda para restabelecer a dinâmica da família que acaba vivendo em torno da dependência. Você ficando forte, torna seus filhos fortes . Assim, pode movimentar a família impossibilitando seu marido de permanecer no mesmo lugar de doente, dependente e passivo. É um caminho trabalhoso , mas possível dentro da terapia de família. O CAPS AD é outra alternativa. Possuem grupos de terapia para familiares de dependentes. Boa sorte!
Uma pessoa que necessita de atenção tem que aceitar ajuda. Como você relata que ele não quer ajuda, aconselho procurar um auxílio na sua região, CAPS AD ou até mesmo grupo de alcoolismo, eles irão te dar apoio para que você consiga tentar reverter essa situação e "convencer" seu marido a aceitar uma ajuda.
Olá! Sobre procura de um tratamento especializado para seu marido eu indico o CAPS AD de sua cidade, você pode ir antes para entrar em contato com profissionais e entender como pode ajudá-lo. O AA (Alcoólicos Anônimos) também é um método de terapia grupal que ajuda bastante na recuperação do indivíduo. Já para os familiares, existem grupos de ajuda mútua específicos, como é o caso do Codependentes Anônimos (CoDA) e os Grupos Familiares Al-Anon
Boa noite, temos em nossas cidades os CAPS AD que servem para tratar dependentes de álcool e drogas, oriento a procurar estes profissionais para que juntos vocês possam procurar a melhor saída no caso do seu esposo. Também é importante a presença da família no restabelecimento e tratamento da pessoa que passa pelo processo terapêutico. Desejo sorte no caminhar e na busca da solução de seu problema. Dra Magali
Olá, geralmente uma pessoa que se encontra neste estado dificilmente aceitará ajuda, tampouco forças para dar o primeiro passo. O tratamento para dependente químico é complexo e lento, pois envolve tanto questões orgânicas quanto psíquicas. Neste momento procure ajuda de um psicoterapeuta familiar sistêmico. A partir de então, a possibilidade de encontrar uma melhor solução em concordância com os familiares, será mais assertiva.
Precisa buscar ajuda em uma clínica Alcoólicos Anônimos onde trabalham com os 10 passos, equipe multidisciplinar e ele tem que querer e aceitar o tratamento, caso haja resistência, e o mesmo já esteja com a saúde física comprometida deve buscar ajuda jurídica para uma possível internação.
Daí um acompanhamento através de medicamentos que iram inibir a vontade de consumir álcool.
Daí um acompanhamento através de medicamentos que iram inibir a vontade de consumir álcool.
Olá, imagino o quanto essa situação está prejudicando não só a relação familiar de vocês, como também a vida profissional de seu marido. Assim, uma das formas de se procurar ajuda seria indo até o CAPS álcool e drogas mais perto de sua residência, onde profissionais especializados nessa área fornecerão todas as informações das quais você necessita. É importante lembrar que a saúde dos familiares de dependentes químicos também precisa ser trabalhada, uma vez que trabalhando sua saúde emocional, poderá fornecer um apoio maior ao seu parceiro, assim, um psicologo é de fundamental importância tanto para seu marido, como para todos os familiares.
Boa tarde! Fico a disposição!
Boa tarde! Fico a disposição!
Se ele não quer ajuda, fica ainda mais difícil... Qualquer ação que você tentar será inválida, porque ele não quer ser ajudado. Além do dependente químico, a família também necessita de ajuda. Há uma relação de co-dependência que tem que ser tratada. Então, sugiro que procure ajuda para você. Nesse momento você necessita de apoio emocional, de orientações de como agir com seu marido e como ajudar os seus filhos. Procure um psicólogo, CAPS, AA ou Amor Exigente.
Boa noite procure ajuda do AA (Alcolicos Anonimos) eles podem ter suporte necessario para ajudar teu marido a se recuperar, e em contemporanea procurar ajuda de um psicologo/a para ajudar a familia a saber lidar com uma pessoa que com seu problema desestrutura a familia toda. Procure ajuda não lidem com o problema sozinhos.
Olá, diante desta situação, você precisa buscar ajuda psicológica, o mais breve possível, primeiro para você que está sendo o suporte do seu parceiro(que se encontra com o adoecimento mas não consegue parar) para então conseguir ajuda lo.
Imagino que a família esteja adoecida e fragilizada com esse problema. Alcoolismo é um problema de saúde crônico e traz consequências para a saúde física e emocional. Nesse contexto falamos tanto do alcoolista como de sua família. Uma pena ele não aceitar cuidados médicos, pois é de fundamental importância para o sucesso do tratamento. Mas talvez ele aceite falar com um psicólogo que tente trabalhar a redução de danos para, então, tentar conduzi-lo ao cuidado médico. Tente sugerir apoio psicólogo sem a intenção de obrigá-lo a fazer nada (com a intenção de falar de toda a vivência, com as suas causas e
consequencias). Os colegas foram muito assertivos ao recomendar os AA, E os CAPS-AD: são estruturas sem custos. Caso tenham convênio procurem a Psicologia e também a psiquiatria. As UBS's contam com assistente social na equipe, que também pode dar informações valiosas nesse processo. Lembre-se: você, que sofre, e - imagino que seus filhos também - precisam de suporte para que possam enfrentar essa situação mais fortalecidos. Com suporte profissional a dor torna-se mais leve e conseguimos caminhar com passos mais firmes. Siga confiante e faça o melhor que puder. O impossível não pertence a nós. A responsabilidade do autocuidado pertence ao adoecido (e, quando necessário, deverá haver intervenção compulsória). Conte conosco. Um abraço!
consequencias). Os colegas foram muito assertivos ao recomendar os AA, E os CAPS-AD: são estruturas sem custos. Caso tenham convênio procurem a Psicologia e também a psiquiatria. As UBS's contam com assistente social na equipe, que também pode dar informações valiosas nesse processo. Lembre-se: você, que sofre, e - imagino que seus filhos também - precisam de suporte para que possam enfrentar essa situação mais fortalecidos. Com suporte profissional a dor torna-se mais leve e conseguimos caminhar com passos mais firmes. Siga confiante e faça o melhor que puder. O impossível não pertence a nós. A responsabilidade do autocuidado pertence ao adoecido (e, quando necessário, deverá haver intervenção compulsória). Conte conosco. Um abraço!
Olá,
Por pior que pareça a situação seu marido parece não se importar. A dependência alcoólica tem esta característica de negação da gravidade e uma suposta postura de controle: “Quando quiser eu paro”. Porém, a dependência química é de difícil controle e exige tratamento médico e emocional. Mas, se você está tão envolvida e em sofrimento, talvez seja necessário tomar a iniciativa e procurar um profissional de psicologia pra ti, para se organizar para se apoiar e contribuir com seus filhos para construir saídas para a situação. Um CAP AD pode ser um começo, pois possuem rede e manejo com tais situações.
Por pior que pareça a situação seu marido parece não se importar. A dependência alcoólica tem esta característica de negação da gravidade e uma suposta postura de controle: “Quando quiser eu paro”. Porém, a dependência química é de difícil controle e exige tratamento médico e emocional. Mas, se você está tão envolvida e em sofrimento, talvez seja necessário tomar a iniciativa e procurar um profissional de psicologia pra ti, para se organizar para se apoiar e contribuir com seus filhos para construir saídas para a situação. Um CAP AD pode ser um começo, pois possuem rede e manejo com tais situações.
Indique um AA para ele conviver com outros adictos ao álcool em recuperação. Depende dele a recuperação, porém a família é de extrema importância para ajudá-lo. Em casos que a família correr riscos, sugiro interna-lo imediatamente. Não resolve, mas já é de grande valia
Olá, lamento que você esteja passando por isso. Sugiro que procure ajuda para si mesmo. Geralmente um "alcoólatra" envolve a família toda no seu problema. É comum manipularem as situações para aparecer como vitima, para diminuir a culpa, para alimentar a ilusão de que estão no controle e que podem parar de beber quando quiser, para reter emocionalmente as pessoas próximas e que os amam. Infelizmente o objetivo central da vida dele, no momento, é a "bebida" e o cenário só muda com um tratamento. Se você se cuidar vai aprender a lidar com ele da forma correta, a proteger si mesmo e sua família, seus bens, etc. Um tratamento em conjunto com um Psiquiatra também é recomendado. Procure mais orientação no AA (alcoólicos anônimos) ou no CAPS (Centro de Atendimentos Psicossocial) ou até no Posto de Saúde mais próximo da sua casa. Abs
O problema com alcoolismo afeta todo a família. Importante é procurar uma ajuda de um profissional.
A dependência do álcool é hoje um grande problema da saúde pública, mesmo sabendo das perdas, tendo consciência do caminho que está seguindo, o alcoolista que desenvolveu o quadro compulsivo com o álcool geralmente mostra uma resistência muito grande para aceitar ajuda, até porque hoje e desde muito tempo o álcool é uma droga reforçada pela cultura. Como alguns colegas disseram, seria interessante que você busque ajuda em 1° lugar para você, até mesmo para saber lidar com a situação, tendo um manejo melhor pode ainda mais propor possibilidades de diálogo para ele.
Não existe receita de bolo, mas as vezes colocar algumas condições pode levar o alcoolista a ao menos pensar em uma escolha, e claro, para impor tal condição seria como dito buscar ajuda primeiro para entender melhor sobre o quadro dele e com um conhecimento mais amplo fazer as melhores intervenções
Não existe receita de bolo, mas as vezes colocar algumas condições pode levar o alcoolista a ao menos pensar em uma escolha, e claro, para impor tal condição seria como dito buscar ajuda primeiro para entender melhor sobre o quadro dele e com um conhecimento mais amplo fazer as melhores intervenções
Olá Imagino que a família esteja adoecida e fragilizada com esse problema. Alcoolismo é um problema de saúde crônico e traz consequências para a saúde física e emocional. Importante é procurar ajuda de um profissional.
Olá. Tenho certeza de que o seu esposo é uma boa pessoa, pois você se preocupara e se refere a ele com carinho e com respeito. Mas alcoolismo é uma doença e como tal deve ser tratada. Se ele já não tem controle sobre as próprias decisões e já está prejudicando a si mesmo e à família, é hora de uma intervenção. Busque alguém da família ou um amigo de confiança e provoque uma conversa onde esses prejuízos tem que ser colocados, pois os filhos se prejudicam muito com tudo isso. Ele não pode ser humilhado, não deve ser essa a intenção, mas, sim, de uma ajuda real, de pessoas que se importam com ele. Existe a possibilidade dos grupos de anônimos (AA), que são encontrados em muitos lugares, como igrejas e instituições diversas. Ele não estaria sozinho em seu problema. Outros, que passaram pelo mesmo, podem falar com ele e ajudá-lo a se modificar. Quanto aos filhos e a você, um acompanhamento psicológico seria de grande ajuda. Boa sorte.
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Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
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Olá!
Imagino como e quanto deve estar sofrendo por vê-lo se fragilizando cada vez mais a partir da dependência.
Infelizmente, afirmo que vocês vivem hoje uma realidade que apresenta alto potencial destrutivo no que diz respeito aos vínculos e à integridade de todos os membros da família, além de se tratar de uma séria questão de saúde pública. Antes de tudo, sinto muito pelo que está acontecendo e espero, ainda que com breves palavras, poder servir de consolo e, quem sabe, como provável referência de apoio.
Ainda sem saber de maiores detalhes, consigo perceber que seu marido parece viver uma vida cuja realidade não mais o motiva ou estimula positivamente. Diante de todos (ou dos poucos) recursos dos quais dispõe, é possível que tenha encontrado na bebida uma maneira de anestesiar-se diante do sofrimento para evitá-lo ou, até mesmo, não ter que lidar com ele. Mesmo que se recuse a receber ajuda, não consigo deixar de ver a atitude dele como um grito de socorro. Por mais contraditório que possa parecer, o "não lidar" também é uma forma possível de enfrentamento à realidade.
Compreendo que esteja se sentindo abatida por ter que lidar com essa situação praticamente sozinha e que também necessite de ajuda, mas acredito que, nesse momento, uma conversa séria e comprometida, em que você possa expor a ele o sofrimento que isso vem causando à vocês, inclusive os riscos e prejuízos que a situação impõe à vida pessoal de cada um (não apenas a dele), seria de grande pertinência. Cuide para não fazer uso de imposições e julgamentos, pois poderia não só aumentar a resistência dele à qualquer possibilidade de ajuda, como também acentuar o uso da substância. O objetivo da conversa pode ser (e acredito que isso deva estar explícito), antes de qualquer outro tipo de tentativa de intervenção, o de você restaurar a aliança que existe com seu marido, mostrando-se compreensiva e ouvinte para com as dificuldades que ele também está enfrentando, para, enfim, quem sabe, poder fazê-lo recobrar a consciência sobre a responsabilidade que tem não apenas sobre si mesmo, mas, também, sobre a relação que sustentam juntos. Vale ressaltar que cada pessoa tem total liberdade de escolha sobre sua própria vida e que, se nesse processo de "morrer aos poucos" ele encontrou uma das suas melhores maneiras de existir, dificilmente consegue-se convencê-lo apenas pelo uso da razão ou do apelo emocional.
Em última instância, considerar uma internação (não compulsória, claro) pode ser a única saída para ajudá-lo a se desfazer sistematicamente do vício e reabilitar-se para uma vida saudável, em sociedade.
Estou à postos para recebê-los, e, até onde estiver ao alcance, poder ajudar a enfrentar esse momento tão delicado de maneira leve e adequada.
Obrigado por compartilhar seu relato!
Espero que passem bem.
Imagino como e quanto deve estar sofrendo por vê-lo se fragilizando cada vez mais a partir da dependência.
Infelizmente, afirmo que vocês vivem hoje uma realidade que apresenta alto potencial destrutivo no que diz respeito aos vínculos e à integridade de todos os membros da família, além de se tratar de uma séria questão de saúde pública. Antes de tudo, sinto muito pelo que está acontecendo e espero, ainda que com breves palavras, poder servir de consolo e, quem sabe, como provável referência de apoio.
Ainda sem saber de maiores detalhes, consigo perceber que seu marido parece viver uma vida cuja realidade não mais o motiva ou estimula positivamente. Diante de todos (ou dos poucos) recursos dos quais dispõe, é possível que tenha encontrado na bebida uma maneira de anestesiar-se diante do sofrimento para evitá-lo ou, até mesmo, não ter que lidar com ele. Mesmo que se recuse a receber ajuda, não consigo deixar de ver a atitude dele como um grito de socorro. Por mais contraditório que possa parecer, o "não lidar" também é uma forma possível de enfrentamento à realidade.
Compreendo que esteja se sentindo abatida por ter que lidar com essa situação praticamente sozinha e que também necessite de ajuda, mas acredito que, nesse momento, uma conversa séria e comprometida, em que você possa expor a ele o sofrimento que isso vem causando à vocês, inclusive os riscos e prejuízos que a situação impõe à vida pessoal de cada um (não apenas a dele), seria de grande pertinência. Cuide para não fazer uso de imposições e julgamentos, pois poderia não só aumentar a resistência dele à qualquer possibilidade de ajuda, como também acentuar o uso da substância. O objetivo da conversa pode ser (e acredito que isso deva estar explícito), antes de qualquer outro tipo de tentativa de intervenção, o de você restaurar a aliança que existe com seu marido, mostrando-se compreensiva e ouvinte para com as dificuldades que ele também está enfrentando, para, enfim, quem sabe, poder fazê-lo recobrar a consciência sobre a responsabilidade que tem não apenas sobre si mesmo, mas, também, sobre a relação que sustentam juntos. Vale ressaltar que cada pessoa tem total liberdade de escolha sobre sua própria vida e que, se nesse processo de "morrer aos poucos" ele encontrou uma das suas melhores maneiras de existir, dificilmente consegue-se convencê-lo apenas pelo uso da razão ou do apelo emocional.
Em última instância, considerar uma internação (não compulsória, claro) pode ser a única saída para ajudá-lo a se desfazer sistematicamente do vício e reabilitar-se para uma vida saudável, em sociedade.
Estou à postos para recebê-los, e, até onde estiver ao alcance, poder ajudar a enfrentar esse momento tão delicado de maneira leve e adequada.
Obrigado por compartilhar seu relato!
Espero que passem bem.
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Ter alguém alcoolista na família pode ser um fator de muito estresse, portanto é importante que os familiares façam psicoterapia, porque em alguns casos pode acontecer o que chamamos de coodependência. Mas mesmo que não seja esse o caso a psicoterapia vai ajudar os familiares a lidar com a situação. Outra questão é saber que existem fases no processo de mudança, a primeira delas chamamos de pré-contemplação que é quando a pessoa não percebe o problema. Nesse caso oferecer soluções não ajuda, é importante trabalhar na sensibilização, falar com a pessoa em sobriedade que algumas atitudes que ela tem incomodam e deixar a pessoa mesmo chegar a sua própria conclusão.
Recomendo que assista o vídeo em meu perfil onde falo sobre as fases da mudança na recuperação de dependências.
Recomendo que assista o vídeo em meu perfil onde falo sobre as fases da mudança na recuperação de dependências.
Olá. Infelizmente fica difícil oferecer ajuda para quem não está disposto, no entanto você pode buscar ajuda para que te auxilie em viver esse momento da sua vida. Fico disponível para lhe ajudar nesse momento de sua vida. Abraço!
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Se o seu esposo está resistindo à ajuda médica para parar de beber e isso está prejudicando sua família e sua saúde, sua situação é realmente desafiadora. Como especialista em dependência, eu entendo que lidar com um ente querido que enfrenta o alcoolismo pode ser emocionalmente desgastante e afetar profundamente a dinâmica familiar.
Uma primeira etapa é buscar apoio para você e seus filhos. Grupos de suporte para familiares de pessoas com dependência, como Al-Anon, podem fornecer um espaço seguro para compartilhar experiências e aprender estratégias de enfrentamento. Isso pode ajudar você a lidar com a pressão emocional e oferecer orientação sobre como cuidar de si mesma e de sua família.
Além disso, tente estabelecer limites claros com seu esposo. Se ele se recusa a buscar ajuda ou continua a prejudicar a família, definir limites saudáveis pode ser essencial. Isso pode incluir restrições sobre como o dinheiro é gasto ou acordos sobre a segurança dos filhos.
Outra sugestão é considerar uma intervenção, mas com cuidado e orientação profissional. Uma intervenção bem planejada pode ser uma maneira de apresentar ao seu esposo o impacto de sua bebida na família, mas isso deve ser feito de forma respeitosa e, de preferência, com o apoio de um profissional em dependência.
Finalmente, se a situação ficar insustentável ou se houver risco de violência ou perigo, você deve priorizar a segurança de você e de seus filhos. Em casos extremos, buscar aconselhamento legal ou proteção das autoridades pode ser necessário para garantir a segurança de sua família.
Lembre-se de que não é sua responsabilidade "curar" seu esposo, mas sim cuidar de você e de seus filhos. Buscar apoio profissional para si mesma é uma etapa crucial para lidar com esse tipo de situação.
Uma primeira etapa é buscar apoio para você e seus filhos. Grupos de suporte para familiares de pessoas com dependência, como Al-Anon, podem fornecer um espaço seguro para compartilhar experiências e aprender estratégias de enfrentamento. Isso pode ajudar você a lidar com a pressão emocional e oferecer orientação sobre como cuidar de si mesma e de sua família.
Além disso, tente estabelecer limites claros com seu esposo. Se ele se recusa a buscar ajuda ou continua a prejudicar a família, definir limites saudáveis pode ser essencial. Isso pode incluir restrições sobre como o dinheiro é gasto ou acordos sobre a segurança dos filhos.
Outra sugestão é considerar uma intervenção, mas com cuidado e orientação profissional. Uma intervenção bem planejada pode ser uma maneira de apresentar ao seu esposo o impacto de sua bebida na família, mas isso deve ser feito de forma respeitosa e, de preferência, com o apoio de um profissional em dependência.
Finalmente, se a situação ficar insustentável ou se houver risco de violência ou perigo, você deve priorizar a segurança de você e de seus filhos. Em casos extremos, buscar aconselhamento legal ou proteção das autoridades pode ser necessário para garantir a segurança de sua família.
Lembre-se de que não é sua responsabilidade "curar" seu esposo, mas sim cuidar de você e de seus filhos. Buscar apoio profissional para si mesma é uma etapa crucial para lidar com esse tipo de situação.
Olá, boa noite.
Lamento pela situação que você está enfrentando. Quando há um dependente químico na família, toda a família acaba adoecendo junto. Por isso, minha primeira dica é que você também procure ajuda para si mesma.
Já que seu esposo não aceita ajuda no momento, sugiro que você vá até uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do seu bairro e explique a situação. Eles entrarão em contato com o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) e juntos irão desenvolver estratégias para que ele aceite o tratamento.
Não se esqueça de cuidar de você mesma. Se precisar de mais apoio, estou à disposição.
Lamento pela situação que você está enfrentando. Quando há um dependente químico na família, toda a família acaba adoecendo junto. Por isso, minha primeira dica é que você também procure ajuda para si mesma.
Já que seu esposo não aceita ajuda no momento, sugiro que você vá até uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do seu bairro e explique a situação. Eles entrarão em contato com o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) e juntos irão desenvolver estratégias para que ele aceite o tratamento.
Não se esqueça de cuidar de você mesma. Se precisar de mais apoio, estou à disposição.
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Sinto muito por você estar enfrentando essa situação. Lidar com o vício de um ente querido é muito desafiador. É natural que você se preocupe com ele e com a família, mas é importante também priorizar seu bem-estar e o dos seus filhos.
Se ele não está aberto a conversas, pode ser útil buscar apoio para você, seja conversando com amigos, familiares ou profissionais que possam ajudar a lidar com esse momento. Cuidar de si mesma é essencial. Você não está sozinha, e é importante encontrar maneiras de se fortalecer. Estou aqui se precisar de mais apoio.
Se ele não está aberto a conversas, pode ser útil buscar apoio para você, seja conversando com amigos, familiares ou profissionais que possam ajudar a lidar com esse momento. Cuidar de si mesma é essencial. Você não está sozinha, e é importante encontrar maneiras de se fortalecer. Estou aqui se precisar de mais apoio.
Lamento muito que esteja passando por isso. Na terapia cognitivo-comportamental (TCC), um foco é mudar os padrões de pensamento que levam a comportamentos prejudiciais. Primeiro, você precisa garantir sua segurança e a dos filhos. É essencial procurar ajuda especializada, como grupos de apoio para familiares de dependentes, e não subestimar o poder da sua própria rede de apoio (familiares e amigos).
Os dependentes de álcool muitas vezes não reconhecem a gravidade de seu problema, e sem essa consciência, aceitar ajuda médica torna-se difícil. Continuar insistindo em um tratamento sem a aceitação dele pode piorar a situação. Tente uma abordagem não acusatória: faça-o ver o impacto que o alcoolismo tem na família sem fazer julgamento direto.
A neurociência mostra que a adicção modifica o cérebro, tornando difícil para o dependente perceber seu problema. Considerando sua saúde e a das crianças, se possível, procurar uma intervenção profissional pode ser crucial.
Proteja sua sanidade mental e pense nas crianças. Negocie uma intervenção se ele estiver receptivo a isso e, caso contrário, considere tomar medidas mais drásticas para garantir o bem-estar de todos. Lembre-se de que você também precisa estar bem para cuidar deles.
Os dependentes de álcool muitas vezes não reconhecem a gravidade de seu problema, e sem essa consciência, aceitar ajuda médica torna-se difícil. Continuar insistindo em um tratamento sem a aceitação dele pode piorar a situação. Tente uma abordagem não acusatória: faça-o ver o impacto que o alcoolismo tem na família sem fazer julgamento direto.
A neurociência mostra que a adicção modifica o cérebro, tornando difícil para o dependente perceber seu problema. Considerando sua saúde e a das crianças, se possível, procurar uma intervenção profissional pode ser crucial.
Proteja sua sanidade mental e pense nas crianças. Negocie uma intervenção se ele estiver receptivo a isso e, caso contrário, considere tomar medidas mais drásticas para garantir o bem-estar de todos. Lembre-se de que você também precisa estar bem para cuidar deles.
Olá! Lidar com o alcoolismo de um ente querido é extremamente desafiador, especialmente quando ele não aceita ajuda. Essa situação afeta toda a família, e é compreensível que você se sinta sobrecarregada. Uma abordagem importante é buscar apoio para você mesma. Participar de grupos de apoio como Al-Anon, voltados para familiares de dependentes de álcool, pode oferecer um espaço seguro para compartilhar experiências e aprender estratégias para lidar com essa situação.
Considerar o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) na sua região também pode ser útil, pois esses centros oferecem suporte tanto para dependentes quanto para familiares. Procurar orientação psicológica é essencial para que você se fortaleça e consiga lidar com os impactos emocionais dessa situação. Mesmo que seu esposo não esteja pronto para mudar, cuidar do seu bem-estar é o primeiro passo para atravessar essa fase difícil.
Lembre-se de que você não está sozinha e que apoio está disponível para ajudar você e sua família a enfrentar essa situação com mais clareza e resiliência.
Considerar o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) na sua região também pode ser útil, pois esses centros oferecem suporte tanto para dependentes quanto para familiares. Procurar orientação psicológica é essencial para que você se fortaleça e consiga lidar com os impactos emocionais dessa situação. Mesmo que seu esposo não esteja pronto para mudar, cuidar do seu bem-estar é o primeiro passo para atravessar essa fase difícil.
Lembre-se de que você não está sozinha e que apoio está disponível para ajudar você e sua família a enfrentar essa situação com mais clareza e resiliência.
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