na esquizofrenia paranóide a cognição e o afeto estão preservados?
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na esquizofrenia paranóide a cognição e o afeto estão preservados?
A pessoa adoecida pode criar uma realidade fantasiosa, na qual acredita plenamente a ponto de duvidar da realidade do mundo e das pessoas ao seu redor, podem ter ideias de perseguição, de ser observada ou de que falam dela. Na Esquizofrenia, o delírio surge espontaneamente e invade e domina a consciência da pessoa, tirando dela a consciência, a capacidade de lutar e vencer sozinha suas próprias ideias.
Alguns pacientes têm dificuldade de iniciativa, demonstram-se desinteressados ou indiferentes aos desafios e atividades, tendem a atividades mais passivas, em que não haja esforço cognitivo.
Quanto a afetividade, compreende a capacidade de demonstrar afetos, alguns pacientes têm dificuldade em expressar e demonstrar seus afetos claramente, surgindo uma falta de empatia e a dificuldade de interação e comunicação social, não significa que não tenham sentimentos , que não sejam capazes de reagir emocionalmente ao ambiente e as pessoas.
Espero que tenha lhe ajudado
Vera Pelizzari
Alguns pacientes têm dificuldade de iniciativa, demonstram-se desinteressados ou indiferentes aos desafios e atividades, tendem a atividades mais passivas, em que não haja esforço cognitivo.
Quanto a afetividade, compreende a capacidade de demonstrar afetos, alguns pacientes têm dificuldade em expressar e demonstrar seus afetos claramente, surgindo uma falta de empatia e a dificuldade de interação e comunicação social, não significa que não tenham sentimentos , que não sejam capazes de reagir emocionalmente ao ambiente e as pessoas.
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A resposta clássica é não, mas atualmente se reconhece que esquizofrenia tem muitos padrões de manifestação e alguns deles são caracterizados por não apenas ter sua funcionalidade preservada como não ter deficits cognitivos associados ao quadro
Olha em maior ou menor intensidade a cognição e o afeto vão sendo comprometidos.
O que eu acho mais importante deixar claro aqui, é que o grau de comprometimento esta mais fortemente vinculado ao número de crises de que ao tempo de doença. Ou seja, uma pessoa com 5 anos de doença que tenha apresentado 10 crises provavelmente tenha maior comprometimento que uma outra que tenha 20 anos de doença e apenas 3 crises.
Isto é particularmente importante pois com um tratamento adequada podemos reduzir significativamente o número de crise, melhorando a qualidade de vida e o prognostico da doença.
O que eu acho mais importante deixar claro aqui, é que o grau de comprometimento esta mais fortemente vinculado ao número de crises de que ao tempo de doença. Ou seja, uma pessoa com 5 anos de doença que tenha apresentado 10 crises provavelmente tenha maior comprometimento que uma outra que tenha 20 anos de doença e apenas 3 crises.
Isto é particularmente importante pois com um tratamento adequada podemos reduzir significativamente o número de crise, melhorando a qualidade de vida e o prognostico da doença.
Classicamente sim, mas na psiquiatria moderna, tudo que é clássico, tende a uma generalização perigosa. Cada caso apresenta déficits e comprometimentos distintos que pioram/melhoram com o uso das medicações e com o avançar da doença. Cabe destacar o número de crises, duração em que o paciente ficou de receber tratamento e a carga genética, como fatores importantes para isso. De qualquer forma, sabemos que a Esquizofrenia por si, é uma doença do neurodesenvolvimento, que acaba afetando os domínios do humor e da cognição, em maior ou menor grau, independente do subtipo. O melhor sempre é a autopercepçao de doença, uma boa adesão ao tratamento e um vínculo positivo com o médico. Espero ter ajudado, fique com Deus.
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