Moro junto com meu namorado e já não acontece a primeira vez, de nós agredir! Mas nós amamos muito e

39 respostas
Moro junto com meu namorado e já não acontece a primeira vez, de nós agredir! Mas nós amamos muito e tirando a agressão se damos muito bem! O problema é que eu cresci em um lar assim, e ele também! E eu não consigo parar de gritar e quero bater nele por ele já ter me batido. Mas queria muito que eu e ele se decemos bem.
Tem alguma chance de mudança? E de dar certo?
 Karen Jones
Psicólogo
Niterói
Olá,
Pelo seu relato, parece que você mesma percebe nas agressões conteúdos relacionados ao seu passado, a sua história. Alguns sentimentos são confusos, misturam raiva, amor, decepção e tristeza. Esses sentimentos provocam angústia, confusão e dor.. Seu caso é sim indicado para escuta psicológica, para que esses sentimentos se organizem e você consiga ver o cenário de modo mais assertivo.
Estou atendendo no Rio de Janeiro, caso queira marcar uma primeira escuta.
Att.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
 Maria Annunziata Spagnolo
Psicólogo
Salvador
Bom dia, quando a pessoa ama não machuca, se isso acontecer tem algo de errado e precisa ser revisitado, seja voçe como também teu namorado. Os dois precisam aprender a explicar seu ponto di vista sem agreções. Para fazer isso precisa se conhecer e compreender o que na historia de cada um tem que ser curado e isto pode ser feito atráves da ajuda de um psicologo/a ou psicoterapeuta; sem a ajuda de um profissional com uma visão mais objetiva voces não vão se entender. Do teu relato se percebe que cada um tem algo a ser resolvido individualmente, procurem ajuda não fiquem reféns da raiva que pode tomar conta durante as agressões. Espero ter ajudado.
Olá, parece que ao mesmo tempo que vocês se amam, acabam repetindo o padrão familiar. Pelo visto vocês dois aprenderam a se relacionar dessa forma, alternando afeto com agressividade e por não saber fazer diferente, acabam repetindo o modelo. Importante buscar ajuda profissional para romper com esse padrão, descobrir novas possibilidades para lidar com a agressividade e assim construírem juntos uma relação mais saudável. Há chance de mudança sim, só de você perceber que algum aspecto dessa relação pode ser melhorado, já é um primeiro passo para mudança. Abraços!
Olá, seria legal vocês fazer uma psicoterapia de casal, ja que estão desenvolvendo uma relação de conflito, seja de ordem de culturas diferente ou de questões que esteja relacionada ao historico agressivo, vivido na familia.
A psicoterapia individual ou de casal vai te ajudar bastante.
Boa sorte
Boa tarde! É importante que os dois consigan entender que essa não é uma forma saudável de se relacionar, a pesar de que se gostem, pois se estão machucando fisicamente e provavelmente psicologicamente também. Se quiserem estar juntos de forma mais saudável será importante que os dois iniciem um processo terapêutico, podendo ser juntos e/ou separadamente. Será importante trabalhar os pensamentos de cada um em relação às agressões, ao relacionamento e o histórico e vida de vocês, entre outras coisas. Espero ter ajudado.
Atenciosamente
 Iara Maria Alves Pereira
Psicólogo
São Paulo
Olá, ter consciência dessa dinâmica permeada por agressões e gritos e querer mudar, já é um passo significativo e melhor ainda, se ele também tiver interesse em buscar ajuda para mudar. Pelo que você relata, ambos cresceram em um ambiente também permeado pela violência em suas diversas formas, e de algum modo vocês estão reproduzindo o modelo aprendido em suas relações familiares. Desta forma torna-se relevante um processo psicoterápico para dar novo significado a essas experiências e aprender a se relacionar de uma forma mais saudável.
 Ana Amorim de Farias
Psicólogo
São Paulo
Perceber é um primeiro passo, sem dúvida. É interessante ainda que você percebe uma ligação com os modelos das vivencias parentais. Você cita já terem ultrapassado o limite da agressão verbal p a física, o que é grave indicio que as palavras já não dão conta da intensidade emocional destes momentos. Precisa ver o que se repete nestas brigas, embora o q desencadeia pode parecer arbitrário o tema deve se repetir, digo o tema de fundo, o que tiram vocês do controle e fazem que do amor passem ao ódio em questão de segundos e parem de ouvir um ao outro. Indico avaliação por um psicologo que atue com atendimento individual e de casais. Abraços
Olá! Parece que tanto você quanto seu namorado repetem os padrões de violência e abuso dos próprios pais. É possível mudar sim, mas com muita psicoterapia, reflexões, treino de assertividade e novos comportamentos. É muito comum que filhos repitam as formas de amor que obtiveram no núcleo familiar na vida adulta. O problema ocorre quando o exemplo que tiveram não foi bom e nem funcional. Seria interessante levantar questionamentos: de que forma o comportamento violento dos pais prejudicou eles próprios? de que forma prejudicou a família como um todo? de que forma te prejudicou? existiram mais pontos positivos ou negativos nessa forma de relacionar deles? O que você acha possível ajustar no seu relacionamento hoje? O que, especificamente, quer mudar? Existe diálogo? Você acha que amor está relacionado à violência? O que realmente te atrai nele? Vocês dois só ficarão bem quando ambos entenderem que não estão propagando amor, mas sim formas reativas inconsequentes de se relacionar que aprenderam em casa quando crianças e adolescentes. O primeiro passo você já deu: entender que do jeito que está, com violência e falta de respeito, não está legal. O próximo passo é buscar ajuda profissional de um psicólogo/a, e que seja antes que esse gostar se desgaste ou antes que acabem passando esse modelo desadaptativo para os filhos. Espero ter contribuído! Boa sorte!
Dra. Fernanda Barbosa
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá. É importante colocar que nenhuma relação saudável sobrevive com agressões, sobretudo físicas, de modo recorrente. Estabelecer e tentar sustentar algo que se da deste modo, pode ser muito letal para ambos os lados. Ainda que você tenha a clareza de que, existe algo comum na história de vocês (história de violência), este padrão ou modelo familiar de modo algum precisa vivido por vocês. Se o casal tem interesse de que isto cesse, será necessário que os DOIS busquem tratamento separadamente. Somente assim, há esperança de que alguma mudança possa acontecer e, com ambos. E se você se ama, em primeiro lugar, busque ajuda. Afinal, o seu bem estar precisa estar em primeiro plano. Ainda que tenha sentimentos pelo seu parceiro, não alimente uma relação tóxica que te traga danos físicos e também psíquicos. E lembre-se: o amor, nunca nos machuca. Como diz o poema de Carlos Drummond de Andrade, “o amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse...”.
 Cleide Marchiotti
Psicólogo, Psicanalista
Maringá
Ola! Você faz uma pergunta interessante. Tem alguma chance de mudança? E de dar certo? Claro que sim! Sugiro que os dois busquem ajuda profissional ou de casal ou individual para reconhecer as situações que os levam a se agredir. Fazendo isso e compreendendo, terão todas as chances de darem certo! Busquem por ajuda.
Olá! É interessante que você já traz uma primeira reflexão relacionada à repetição de padrão familiar, ou seja, estão se agredindo fisicamente, pois entenderam que os relacionamentos funcionam assim, contudo, esse padrão precisa ser modificado, pois um relacionamento saudável não envolve agressões físicas. E respondendo à sua pergunta, é possível sim mudar de vocês darem certo, para isso a mudança de padrão de relacionamento é fundamental. Não demorem a buscar ajuda de psicologa/o. Abraço. Esther Araújo
 Joel Lerner Amato
Psicólogo
São Paulo
Olá! Todas as pessoas tem padrões de comportamentos, que se desenvolveram ao longo da vida da pessoa. Esses padrões podem ser mudados, completamente transformados. A questão está em o quão disposta cada pessoa está em fazer essa mudança e de procurar ajuda para fazê-la. Pelo que você está contando, essa situação está te incomodando muito. É recomendável que tanto ele como você procurem a ajuda de um psicólogo, para construírem novas formas de reagir as situações, sem envolver agressões. Abs!
 João Paulo Vieira
Psicólogo, Psicanalista, Sexólogo
Fortaleza
Sim, sempre há chance de se modificar alguns processos repetitivos, nesse caso pelo que você trouxe no questionamento, a agressividade e a violência verbal. Recomendo que busquem a Terapia de Casal, claro se ambos concordarem, pois é o que sempre digo: o processo de Terapia de Casal só funciona quando os dois querem, quando ambos tem desejo de mudar, não precisa ser da mesma forma, mas é necessário que haja um engajamento de ambas as partes. Esse histórico do passado sem dúvida alguma tocou na relação de vocês de uma forma direta e pode corresponder a certos "fantasmas e gatilhos" do passado. Espero que a situação melhore. Só mais uma coisa, se o seu companheiro não concordar em iniciar uma Terapia de Casal, recomendo que você inicie uma Terapia individual para você, de qualquer forma é necessário que haja reflexão, conscientização e elaboração para que as coisas não andem mais dessa forma. Cuidem-se !
De acordo com o seu relato, ambos parecem ter desenvolvido formas agressivas para lidar com problemas de relacionamento, que se justificam, em parte, por modelos familiares. Saiba que é possível modificar esse comportamento com a ajuda de profissionais da área da psicologia para trabalhar o reconhecimento de situações de abuso, regulação emocional, assertividade, habilidades sociais, etc. Quanto a possibilidade do relacionamento "dar certo", é necessário avaliar a extensão do dano e se ambos participarão ativamente na mudança dessa realidade.
 Silvana Bonomo Ramos
Psicólogo
São Gabriel Da Palha
Olá. Diante do seu relato, indico inicialmente que você converse com o seu namorado e verifique se ele está disposto a fazer terapia de casal. Caso seja a resposta sim, procurem ajuda profissional. Caso a resposta seja não, indico que faça você individualmente. No processo você ampliará o seu leque de alternativas para lidar com as circunstancias aos quais está vivenciando.
Essa forma de amar é patológica. Pelo jeito nem você e nem ele vieram de lares saudáveis. Mas como você já percebeu que isso é um problema, você não precisa continuar vivendo assim. Busque ajuda para seu relacionamento e você. Por mais que se amem, quando tem agressão a coisa fica séria e não dá para minimizar esses prejuízos. Boa sorte!
Agressões fazem parte de uma linha de passagem bem complexa da qual quem está envolvido dificilmente esquece. Interessante notar que você percebe um padrão familiar em ambos, contudo quer dar certo mesmo sabendo das “cicatrizes” que o relacionamento tem. Converse com seu parceiro sobre essa vontade de retirar a violência do convívio de vocês. Existem técnicas muito boas para vocês se sentirem mais conectados, mas a melhor é expor o que se sente. Compreender que ambos são prejudicados a cada agressão e que vocês podem criar uma nova história independente do passado de vocês é um caminho bacana. A terapia pode ajudar vocês a passar por esta etapa , desejo que melhorem a relação.
Acredito que seja necessário o acompanhamento psicológico/psiquiátrico para manter seu equilíbrio emocional. Podendo utilizar de técnicas para lidar com sua ansiedade.
 Dilma Fernandes Da Silva
Psicólogo
Rio de Janeiro
Você mesma já identificou de onde vem esse padrão de repetição. Tanto você quanto seu namorado tem grandes chances de interromper esta dinâmica, porém, será necessário que realmente queiram mudar esta situação.
 Ana Colli
Psicólogo
São José do Rio Preto
Olá! Pelo seu relato, os dois vieram de lares onde a questão da agressão era comum. Que bom que isso está te incomodando, pois agredir ou ser agredida não é comum. Existe sim grande chance de vocês continuarem juntos, sem que a agressão faça parte do cotidiano, mas para isso sugiro que façam terapia, primeiro com psicólogos separados para tratar as questões individuais e depois terapia de casal. Mas não se acostume com esse tipo de relacionamento! Dê o primeiro passo em busca de uma relação harmoniosa e sem sofrimento. Espero ter ajudado. Fique bem.
 Pedro Felipe Marques Santos
Psicólogo
Brasília
Olá! Pelo seu relato você percebe o quanto o passado de vocês influencia a dinâmica enquanto casal. Seria interessante procurar um psicólogo que atenda casais para que vocês desenvolver maneiras mais saudáveis para se relacionar. Boa sorte.
 Darliane Dantas
Psicólogo
Natal
A mudança é uma constante na vida. A possibilidade de dar certo um relacionamento à dois depende de como ambos se percebem, percebem o outro e criam expectativas sobre o futuro e a relação, além de como reproduzem padrões familiares. Não há receita para ser nem agir e é importante um avaliação pra olhar as singularidades de vocês e indicar psicoterapia individual, terapia de casal ou grupo de casais. As situações de violência familiar precisam ser consideradas e olhar para situação numa perspectiva de gênero acolhendo o desejo de ambos e suas individualidades pode fazê-los se curtir mais e compreender os motivos desse modo próprio de se relacionar e sentir prazer. Caso precise de orientação para delinear uma proposta de cuidado efetiva procure um psicólogo online ou presencial com experiência em violência e terapia familiar. Boa jornada pra vcs,
Prof. Wanessa Mesquita
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Olá!
Como vai?
Os modelos dos primeiros relacionamentos geralmente tangenciam quem nos tornamos e como construímos nossas relações. Muito embora seja difícil e demorado, há sempre uma possibilidade de elaborarmos uma maneira mais criativa para lidarmos com nossas angústias e questões.
Seria proveitoso que vocês fizessem terapia, assim fica possível que cada um a sua maneira lide com suas questões.

At.te
 Fabiane Valentin da Silva
Psicólogo
Curitiba
Olá!

Realmente é difícil se livrar de uma bagagem que estamos carregando há anos, não é mesmo?
É difícil, mas não é impossível.
Vocês dois precisam buscar uma terapia de casal para se livrarem dessa bagagem pesada e que está impedindo vocês dois de serem felizes!
Busquem ajuda profissional, só assim vocês vão se livrar dessa pesada bagagem que são as agressões físicas no relacionamento amoroso.

Espero ter ajudado!
Seriam interessante nesse caso que cada um fizesse Terapia para ajudar entender melhor porque se relacionam dessa forma e, assim, mudar esse comportamento que pelo que fala prejudica o seu relacionamento.
 Letícia de Paulo
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Seria interessante iniciar o processo de psicoterapia, justamente para desconstruir o padrão de comportamento e a ideia de relacionamento que você foi criando ao longo da sua trajetória de vida. Um abraço!

 Gabrielle Borba
Psicólogo
Lauro de Freitas
Olá! Crescer em lares em que a agressão é normalizada com certeza gera diversas consequências para as relações na vida adulta. Em uma relação saudável, não deve haver espaço para violências - você já está ciente disso e buscando mudanças, o que é muito positivo. Acredito que nesse caso seria extremamente importante que vocês buscassem psicoterapia individual. A terapia de casal também pode ajudar bastante.
Olá,
Pelo que tu descreve, me parece que vocês estão desenvolvendo uma relação de conflito, seja por diferentes motivos.
Busque por ajuda, a psicoterapia individual ou de casal vai te ajudar bastante.
Se cuide,
 Augusta Olivério
Psicólogo
São Paulo
Olá! Existem outras maneiras de se comunicar em uma relação conjugal e que não envolve apelo físico. Um casal adulto tem capacidade e possibilidade de conversar, discutir e refletir juntos. Agressões físicas como forma de manifestar sua vontade ou conquistar o que se deseja do outro mostra que você se encontra em desespero e vive a sensação de que não está sendo ouvida, de que seu marido não está dando importância a suas dores e desejos. Interessante sua fala sobre a semelhança entre vocês no tocante ao olhar para as agressões físicas. Há uma espécie de aceitação mútua em continuar com essa relação tóxica que envolve inclusive tais agressões físicas. Ambos vem de lares com histórico de vivências de agressão, e ambos tem isso como "parte da vida". Sabem que não é certo, se chateiam e se machucam, mas há um senso de normalidade nisso. E portanto entendo que para vocês uma relação como essa pode não soar tão preocupante, mas se faz necessário aqui frisar a seriedade dessa maneira de se relacionarem, que pode até estar normalizado para vocês, mas que é um assunto muito delicado. Violência física é algo sério, e precisa de ajuda e acompanhamento profissional. Não quero de maneira alguma acusá-la de negligência ou maus-tratos, mas apenas lhe atentar para a seriedade de se viver em uma relação tóxica, pois as coisas sempre podem piorar. Procure ajuda!
 Bacellar Cazão
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Se vocês realmente quiserem ter uma relação saudável e madura, basta fazer psicoterapia, simples.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
Sim, é possível mudar, mas é algo que exige o comprometimento de vocês dois e bastante trabalho emocional. A psicoterapia vai ajudar. Abraço.
Bom dia, como vai? Percebo em sua fala que a forma que se relacionam alternando afeto com agressividade segue um padrão aprendido e hoje reproduzido. Para ambos terem uma relação diferente como deseja, sugiro que realizem um acompanhamento psicológico para quebrar crenças e padrões repetitivos. Um abraço @psiluanamarys
 Cirano Araújo
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, como tem passado?
Em todos os casos sempre há chances de mudanças, porém não é possível dizer quais ou quando tais mudanças acontecerão e se acontecerão, creio que tudo é possível, inclusive nada.
Pode ser o momento de procurar um psicólogo para poder falar sobre a violência que ambos cresceram como algo recorrente nas famílias e o que simbolizou em suas vidas para ser algo corriqueiro, do cotidiano, visto quase como algo "normal".
Espero ter ajudado em algo, fico à disposição, até mais.
Olá! Parece, pelo seu relato, que você consegue perceber que essa dinâmica não está sendo saudável e positiva para nenhum de vocês dois dessa forma. Isso é muito importante.
É possível sim mudar, porém ambos precisam estar muito comprometidos com essa necessidade, além de estarem dispostos a fazerem um trabalho de autoconhecimento e cuidado durante esse processo.
Eu recomendaria que ambos fizessem psicoterapia individual e, se fizer sentido, também terem a terapia de casal como alternativa. Mas se já foi identificado que os dois tem um histórico delicado relacionado à violência, seria importante cuidar disso antes de mais nada.
Chance de mudança e de dar certo é possível sim, desde que ambos estejam 'abertos' e queiram isso. Em um relacionamento sadio pode haver discussões, mas a violência não é saudável. Procurem ajuda individual ou para o casal, a fim de melhorarem a relação de vocês.
Eu entendo que você esteja passando por um momento muito difícil, e sinto muito por você estar vivenciando esse tipo de situação. O fato de você estar se perguntando sobre a possibilidade de mudança e buscando um caminho para que a relação dê certo já é um sinal de que você quer melhorar e cuidar de si mesma e do seu relacionamento. Isso é um passo importante. Vou tentar te ajudar a refletir sobre o que está acontecendo e como você pode agir para transformar essa situação.

Sobre a Violência no Relacionamento
É fundamental reconhecer que nenhum relacionamento saudável deve envolver agressões, físicas ou emocionais. A violência, seja ela verbal, física ou psicológica, nunca é uma resposta aceitável para lidar com conflitos, e é uma questão que precisa ser tratada com seriedade. A violência não é uma consequência normal de amor; ela é um sintoma de outros problemas mais profundos, como traumas passados, falta de habilidades emocionais para lidar com frustrações e falta de limites adequados.

Você mencionou que ambos cresceram em lares onde a violência foi presente, e isso pode, sim, influenciar a forma como você reage nas situações de conflito. Porém, isso não significa que você esteja condenada a repetir esse ciclo. É possível quebrar esse padrão, mas para isso é necessário um trabalho profundo, que envolve tanto o autoconhecimento quanto o compromisso em mudar.

Possibilidade de Mudança
Sim, existe a possibilidade de mudança. No entanto, a mudança não acontece de forma fácil ou rápida. Ela envolve esforços contínuos e conscientes, tanto de sua parte quanto do seu namorado, se ambos realmente desejam transformar o relacionamento. Aqui estão alguns passos que podem ser dados:

Reconhecer a Violência e a Necessidade de Mudança: O primeiro passo, e muito importante, é reconhecer que as agressões (físicas ou verbais) não são normais e não devem ser toleradas. Essa auto-observação é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência.

Buscar Terapia de Casal e Terapia Individual: Se ambos estão dispostos a mudar, a terapia de casal pode ser um excelente caminho. Ela pode ajudar a explorar os padrões de comportamento e ensinar formas mais saudáveis de resolver conflitos. Além disso, a terapia individual também pode ser muito útil para lidar com traumas passados, problemas de autoestima, e outras questões que contribuem para essa dinâmica.

Aprender a Lidar com a Raiva: Você mencionou que sente vontade de gritar e bater nele quando ele já fez isso com você. Isso é compreensível, considerando o ambiente em que você cresceu, mas é fundamental aprender formas saudáveis de lidar com essa raiva. Terapias, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), ajudam a entender as causas dessa raiva e ensinam estratégias para controlar os impulsos agressivos.

Estabelecer Limites e Compromissos: Tanto você quanto seu namorado precisam entender que, em um relacionamento saudável, há limites que não devem ser cruzados. Ambos precisam estar cientes das consequências de agir de forma agressiva, seja verbalmente ou fisicamente. É importante que cada um de vocês se comprometa com a mudança e esteja disposto a trabalhar nisso.

Interromper o Ciclo de Repetição: Se ambos cresceram em ambientes violentos, é possível que esse padrão de comportamento tenha se cristalizado em suas relações. Isso não significa que você esteja condenada a repetir o mesmo comportamento, mas exige trabalho e, muitas vezes, a necessidade de romper com os padrões familiares e aprender novas formas de se relacionar.

Reflexões Finais
Amar não é suficiente para garantir um relacionamento saudável: Amor, por si só, não garante que um relacionamento seja saudável. O respeito, a comunicação, a empatia e a segurança emocional são essenciais para que isso aconteça.

Cuidado com o ciclo de violência: A violência geralmente segue um ciclo: uma briga (agressão), seguido de arrependimento e promessas de mudança, mas, com o tempo, o ciclo pode se repetir e até se intensificar. Se o padrão de agressão continuar, ele pode ter efeitos muito prejudiciais a longo prazo, tanto fisicamente quanto emocionalmente.

Você merece um relacionamento seguro e saudável: Você merece estar em um relacionamento onde se sinta respeitada, segura e amada, sem medo de agressões físicas ou emocionais. E você tem o poder de buscar isso, seja com o seu namorado ou em outro relacionamento no futuro.

Se você sentir que o ambiente está se tornando inseguro ou insustentável, é muito importante buscar apoio, seja de uma terapeuta, amigos, ou até mesmo uma linha de apoio especializada em violência doméstica. Não hesite em pedir ajuda, especialmente se a violência continuar ou se você se sentir em risco.

Eu sei que a situação é complexa, mas a boa notícia é que a mudança é possível. Isso exige esforço de ambos, mas, principalmente, a vontade de transformar a forma como vocês lidam com os conflitos. Se você precisar de mais conselhos ou quiser falar mais sobre isso, estou aqui para te ajudar.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?
Antes de mais nada, quero reconhecer a importância de você trazer essa situação à tona. Falar sobre algo tão delicado como a violência em um relacionamento demonstra que você deseja encontrar uma solução e acredita na possibilidade de mudança. Isso é um passo muito importante.
O ciclo de agressão, especialmente em um relacionamento onde ambos cresceram em ambientes com violência, pode ser bastante desafiador de romper, mas não é impossível. A ciência e a psicoterapia mostram que mudanças significativas são possíveis quando ambos os parceiros estão comprometidos com o processo e dispostos a buscar ajuda.
O primeiro passo é reconhecer que, mesmo que haja amor, a violência é um sinal de que algo precisa ser trabalhado, tanto individualmente quanto no relacionamento. A agressão ativa áreas no cérebro relacionadas à reatividade e à impulsividade, muitas vezes fortalecidas por padrões aprendidos na infância. Compreender como essas respostas automáticas se formam e reprogramá-las é possível por meio de estratégias terapêuticas baseadas na neurociência.
A psicoterapia individual pode ajudar você a identificar e regular suas emoções, entender os gatilhos da agressividade e desenvolver novas formas de lidar com os conflitos. Ao mesmo tempo, um trabalho conjunto, como a terapia de casal, pode ensinar vocês a se comunicarem de forma mais saudável, reduzindo os padrões de violência e reforçando os aspectos positivos do relacionamento.
É importante destacar que a mudança requer esforço mútuo e que, em casos de violência física ou psicológica, é fundamental garantir a sua segurança e a do seu parceiro. Às vezes, isso pode significar a necessidade de estabelecer limites claros e buscar suporte adicional, como grupos de apoio ou profissionais especializados.
Sim, há chances de mudança, desde que ambos estejam dispostos a se comprometer com um processo profundo de transformação. Estou à disposição para ajudá-los nesse caminho, se sentirem que é o momento de iniciar esse trabalho.
Você não está sozinha nesse processo, e buscar ajuda é um grande passo para construir um relacionamento mais seguro e saudável.
 Pedro Chaves
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Essa situação é complexa e, de certa forma, reflete o ciclo de repetição de padrões inconscientes que muitas vezes herdamos de nossa infância. O fato de ambos terem crescido em um ambiente de violência pode estar influenciando diretamente as dinâmicas do relacionamento, tornando a agressão algo familiar, algo que, de algum modo, pode até ser confundido com afeto ou com a maneira "normal" de resolver os conflitos. A questão aqui não é apenas o desejo de parar de gritar ou bater, mas entender profundamente o que esses comportamentos representam para você e para ele. O que a agressão expressa, no fundo, sobre o medo, a raiva ou a sensação de impotência de ambos? Essas questões precisam ser exploradas com seriedade, porque, por mais que haja amor, o amor não justifica a violência.

Sim, existe chance de mudança, mas a mudança verdadeira só ocorre quando ambos se comprometem a entender e transformar os padrões destrutivos que continuam a se repetir. Não é uma questão de "quebrar o ciclo" rapidamente, mas de, de fato, olhar para dentro e entender por que a agressão parece ser a resposta imediata ao conflito. O que está sendo dito por meio desses comportamentos? Essa é uma oportunidade para ambos questionarem profundamente o que realmente significa o relacionamento, além do apego ao que é conhecido, por mais doloroso que seja. Sem esse autoconhecimento e sem um compromisso genuíno com a transformação, a tendência é que o ciclo continue se repetindo. Para isso, o acompanhamento psicológico ou até mesmo a terapia de casal pode ser fundamental para ajudar a romper com essas dinâmicas destrutivas e abrir espaço para uma relação mais saudável e construtiva.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
A situação que você descreve é complexa e delicada. A violência em um relacionamento, mesmo quando há amor envolvido, é algo sério e que precisa ser abordado com muita atenção. O fato de você e seu namorado terem crescido em lares onde a agressão era presente pode influenciar a forma como vocês lidam com conflitos, mas isso não significa que a mudança não seja possível.

O primeiro passo para transformar essa dinâmica é reconhecer que a violência não é uma forma aceitável de resolver problemas. Tanto você quanto seu namorado precisam estar dispostos a buscar ajuda profissional para entender as origens desse comportamento e aprender novas formas de comunicação e resolução de conflitos.

A terapia de casal pode ser uma ferramenta valiosa para ajudá-los a identificar padrões de comportamento disfuncionais e desenvolver habilidades de comunicação mais saudáveis. Além disso, a terapia individual pode ser benéfica para trabalhar questões emocionais e traumas do passado que podem estar contribuindo para a agressividade.

É importante ressaltar que a mudança leva tempo e requer esforço contínuo. Nem sempre é fácil quebrar ciclos de violência, mas com o apoio adequado e o comprometimento de ambos, é possível construir um relacionamento mais saudável e respeitoso.

Se você está enfrentando esses desafios, disponibilizo-me para uma consulta, onde poderemos aprofundar suas preocupações e delinear um plano de tratamento individualizado.

Especialistas

Pedro da Costa

Pedro da Costa

Psicólogo, Psicanalista

Belo Horizonte

Luciana Guedes

Luciana Guedes

Psicólogo

Cuiabá

Adailio Miguel

Adailio Miguel

Psicólogo

Fortaleza

Stefani Azevedo

Stefani Azevedo

Psicólogo

Maringá

Jonas Peronio do Nascimento

Jonas Peronio do Nascimento

Psicólogo

Santa Maria

Rute Pereira

Rute Pereira

Psicólogo

Barra Mansa

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 128 perguntas sobre Dificuldades no relacionamento
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.