Minha última consulta com o psiquiatra havia sido em novembro do ano passado, estava tomando sertral

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Minha última consulta com o psiquiatra havia sido em novembro do ano passado, estava tomando sertralina de 50mg+20 fluoxetina(pq estou desmamando ele). Durante esses meses em que foi final de ano, férias do médico e etc, a consulta foi dia 29 de março. Cheguei até ele com reclamação de quê me sentia muito ansiosa durante muitos dias nos meses que se passaram, e que havia mais ou menos uns 10 dias que estava chorosa, sentindo que minhas emoções estavam meio descontroladas, me arrepiando muitas vezes. Aí ele aumentou o sertralina para 100mg. Até a quarta-feira da semana passada estava me sentindo bem, quando foi quinta comecei a sentir um pouco de mal -estar. Se ouvia falar de problemas, doença, do que está ocorrendo no mundo a ansiedade se eleva e já sinto alguns sintomas no corpo. Quando foi no sábado dia 22/04/2022 o mal-estar aumentou. Na hora de dormir mesmo tomando a medicação alprazolam, não conseguia dormir, sentia tremores, um calor no rosto , pescoço e no peito, fiquei com medo de morrer, pensamentos acelerados e só melhorei um pouco depois que eu chorei muito no domingo.
Gostaria de saber se isso pode ter sido efeito colateral do aumento da medicação? Se eu tive uma crise de pânico? Se eu devo me preocupar? Hoje estou muito melhor do que no sábado e no domingo, mas, com um pouco de dor no estômago, boca seca e um pouco de ansiedade.
Há maior chance de ser do proprio transtorno que está tratando do que efeito colateral do aumento da medicação.
Pode ter tido sim uma crise de panico, porém deve-se excluir outras causas. Deve-se preocupar no sentido de fazer um check up e excluir outras possíveis causas e se tiver sido uma crise de panico, trata-la melhor.

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A medicação pode não estar sendo suficiente para tratar e evitar crises de ansiedade. Um medicamento bom pode não fazer efeito em todo mundo. É preciso tentar algumas opções até encontrar o melhor para o paciente. Se não houve melhora alguma com a sertralina, insistir e proceder com aumento de dose pode não ser a melhor conduta. É bom se manter aberto à possibilidade de troca novamente. Esse período de transição entre medicamentos, a expectativa criada a cada tentativa medicamentosa, as crises de ansiedade descontroladas, tudo isso pode ser muito cansativo para o paciente, mas não desista. Uma opção mais eficiente para você pode ser encontrada. Siga em contato com seu psiquiatra, que deve avaliar a situação a fundo, o que inclui pesquisa para causas orgânicas, e reavaliar o tratamento.

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