Minha sobrinha de 4 anos fala muito sobre sua própria morte. Sonha com isso. Pode ser sinal de um co
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Minha sobrinha de 4 anos fala muito sobre sua própria morte. Sonha com isso. Pode ser sinal de um comportamento suicida? Como devo agir?
Boa tarde! Busque uma psicóloga infantil para entender de forma clara e precisa essa fala. Devemos entender como uma criança de 4 anos pode pensar em suicídio? O primeiro ponto é ela entender o que é morte, pois se ela não tem uma clareza do que seria a morte, é difícil que a mesma pense em suicídio como um auto aniquilação. A perspectiva da morte se apresenta no campo teórico sobre três características: irreversibilidade (não se pode voltar da morte), universalidade (todos morrem), não funcionalidade (independente da comunicação que se possa ter com o ente que faleceu). Uma criança de 7 a 9 anos adquirem esses conceitos, mas as crianças tem suas especificidades. Por exemplo, a criança que passa pelo processo de tratamento de uma doença, como o câncer ou crianças que vivem em comunidades violentas que se deparam com a morte no seu cotidiano, são crianças que lidam com a experiência da morte de forma mais rotineira. Pensando em prevenção de suicídio, uma grande estratégia é o acesso ao meio, ou seja, se conseguimos dificultar ou impedir o acesso ao meio, a forma que a pessoa irá tentar suicídio, conseguimos prevenir o suicídio. Uma vez que a criança que está com alteração no comportamento, principalmente manifestações de impulsividade, é preciso ficar cada vez mais atento, e convém aos pais pedirem ajuda que pode ser na comunidade, na escola, no posto de saúde próximo à sua casa, ao pediatra que atende a criança para verificar o que de fato pode está acontecendo com a criança.
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Se sua sobrinha sonha constantemente com esse tema, provável que tenha algum conteúdo em sua mente insconsciente sobre esse conteúdo.
Alguma coisa que ela tenha visto, ouvido ou sentido. Algum comentário de familiar, algo na tv, por exemplo.
Também é necessário analisar o conteúdo manifesto e o conteúdo latente do sonho, além de olhar para o período de gestação e primeiros anos de vida.
Existe um processo chamado Golden Sleep Talk que é excelente para esses casos.
Atendi um caso assim e a menina havia sido separada da mãe quando nasceu por problemas de saúde da mãe, ela sempre sonhava com um homem de branco vindo buscá-la.
É só um exemplo.
Espero ter ajudado.
Alguma coisa que ela tenha visto, ouvido ou sentido. Algum comentário de familiar, algo na tv, por exemplo.
Também é necessário analisar o conteúdo manifesto e o conteúdo latente do sonho, além de olhar para o período de gestação e primeiros anos de vida.
Existe um processo chamado Golden Sleep Talk que é excelente para esses casos.
Atendi um caso assim e a menina havia sido separada da mãe quando nasceu por problemas de saúde da mãe, ela sempre sonhava com um homem de branco vindo buscá-la.
É só um exemplo.
Espero ter ajudado.
Olá tudo bem? Não necessariamente falar ou sonhar com morte é sinal de comportamento suicida, mais importante é conversar com a sua sobrinha, seus pais na tentativa de compreender o que a morte representa para essa família, se houve recentemente algum contato com a morte. É importante que ela se sinta à vontade para falar sobre esse tema, que em nossa sociedade se trata de um tabu, antigamente as pessoas tinham mais contato com a morte, se velavam os mortos em casa, atualmente as pessoas não morrem mais, vão a óbito.
Seria importante ter um espaço de acolhimento, com manejo técnico para poder auxilia-la durante esse momento, sugiro que procure um profissional da psicologia para que possa compreender e fazer intervenções caso necessário.
Seria importante ter um espaço de acolhimento, com manejo técnico para poder auxilia-la durante esse momento, sugiro que procure um profissional da psicologia para que possa compreender e fazer intervenções caso necessário.
Boa noite!
Tudo bem?
Seria ideal sua sobrinha ter o acompanhamento de um profissional qualificado para poder interpretar e entender o que ela está falando de acordo com o seu momento de vida. Muitas vezes as crianças repetem o que os adultos falam, tentam elaborar algo que viram ou que escutaram de alguém próximo ou podem estar falando algo sobre si realmente. Assim,é difícil saber qual o significado do que ela está falando sem uma avaliação mais profunda.
O importante é que você observou esta fala dela e está tentando atribuir um sentido e entender o motivo pelo qual ela vem falando isso... este já é um passo muito importante... estar atenta, observar e procurar ajuda! Então o melhor é que ela tenha o acompanhamento de um profissional que possa entender mais afundo o que ela está dizendo.
Espero ter ajudado um pouquinho e espero tbem que tudo fique bem!
Abraços!
Ana
Tudo bem?
Seria ideal sua sobrinha ter o acompanhamento de um profissional qualificado para poder interpretar e entender o que ela está falando de acordo com o seu momento de vida. Muitas vezes as crianças repetem o que os adultos falam, tentam elaborar algo que viram ou que escutaram de alguém próximo ou podem estar falando algo sobre si realmente. Assim,é difícil saber qual o significado do que ela está falando sem uma avaliação mais profunda.
O importante é que você observou esta fala dela e está tentando atribuir um sentido e entender o motivo pelo qual ela vem falando isso... este já é um passo muito importante... estar atenta, observar e procurar ajuda! Então o melhor é que ela tenha o acompanhamento de um profissional que possa entender mais afundo o que ela está dizendo.
Espero ter ajudado um pouquinho e espero tbem que tudo fique bem!
Abraços!
Ana
Provavelmente não há motivo para preocupação. Como já respondido por outros especialistas, a questão da morte é tabu na nossa sociedade, o que faz com que as crianças não tenham muita ideia do que ela representa, apesar de pensarem (desorganizadamente) sobre ela.
O ideal é tratar do assunto - SE ele surgir - com naturalidade, para não assustar a criança.
Se ela perguntar sobre o que é morrer, você pode falar do que é a morte para você, seja breve e sincero. Você pode explicar a partir da sua religião, se tiver uma. Senão, pode simplesmente dizer que a pessoa desaparece para sempre.
-----
Apesar de não ser motivo provável de preocupação, fique atento se a criança estiver em alguma situação de estresse (na escola ou em casa) ou apresentar comportamentos de auto-isolamento ou agressividade.
Observe também se a família tem histórico de doenças mentais (depressão, ansiedade, bipolaridade, transtorno de personalidade borderline, abuso de álcool e outras drogas ou esquizofrenia).
Em caso de comportamento estranho, desânimo excessivo da criança ou se houver um histórico familiar propenso a doenças mentais, talvez seja bom procurar um especialista para tirar suas dúvidas.
O ideal é tratar do assunto - SE ele surgir - com naturalidade, para não assustar a criança.
Se ela perguntar sobre o que é morrer, você pode falar do que é a morte para você, seja breve e sincero. Você pode explicar a partir da sua religião, se tiver uma. Senão, pode simplesmente dizer que a pessoa desaparece para sempre.
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Apesar de não ser motivo provável de preocupação, fique atento se a criança estiver em alguma situação de estresse (na escola ou em casa) ou apresentar comportamentos de auto-isolamento ou agressividade.
Observe também se a família tem histórico de doenças mentais (depressão, ansiedade, bipolaridade, transtorno de personalidade borderline, abuso de álcool e outras drogas ou esquizofrenia).
Em caso de comportamento estranho, desânimo excessivo da criança ou se houver um histórico familiar propenso a doenças mentais, talvez seja bom procurar um especialista para tirar suas dúvidas.
A criança começa a ter noção de vida e morte por volta dessa idade, mas se os sonhos são recorrentes e isso aparece com sofrimento na fala dela e como preocupação para a famlília, é muito importante buscar ajuda psicológica de um profissional experiente para avaliar a criança.
Olá! Vocês conversam com naturalidade sobre a morte? Houve alguma perda na família ou na escola? Ela fala também com os pais e outros sobre a própria morte ou somente com o/a senhor/a? Nessa idade, a criança pode começar a querer entender sobre isso e, não necessariamente, significa um pensamento suicida. Ela diz que vai fazer algo ou está mais triste? Sonhos com morte podem ter outros significados e dar alerta de sentimentos ou situações que ela esteja vivenciando. Enfim, são muitas questões a serem investigadas em uma análise/terapia. Não hesitem em procurar apoio profissional.
Olá tudo bem!
Veja com atenção alguns desses pontos e analise. Marque um atendimento conosco, pois trabalhamos com criança também.
Fatores de relacionamento NÍVEL CRÍTICO - Tem histórico de abuso físico, emocional ou sexual; ou negligência ou intimidação.
Alguns dos sinais de alerta mais comuns de que uma pessoa pode estar pensando em acabar com sua vida incluem:
Estar triste ou mal-humorado: A pessoa tem uma tristeza duradoura e mudanças de humor. A depressão é um importante fator de risco para o suicídio.
Calma repentina: A pessoa fica repentinamente calma após um período de depressão ou mau humor.
Afastamento dos outros: A pessoa escolhe ficar sozinha e evita amigos ou atividades sociais. Eles também perdem o interesse ou o prazer em atividades que antes gostavam.
Mudanças na personalidade, aparência, padrão de sono: A atitude ou comportamento da pessoa muda, como falar ou se mover com velocidade ou lentidão incomum. Além disso, eles de repente ficam menos preocupados com sua aparência pessoal. Eles dormem muito mais ou muito menos do que o normal para essa pessoa.
Veja com atenção alguns desses pontos e analise. Marque um atendimento conosco, pois trabalhamos com criança também.
Fatores de relacionamento NÍVEL CRÍTICO - Tem histórico de abuso físico, emocional ou sexual; ou negligência ou intimidação.
Alguns dos sinais de alerta mais comuns de que uma pessoa pode estar pensando em acabar com sua vida incluem:
Estar triste ou mal-humorado: A pessoa tem uma tristeza duradoura e mudanças de humor. A depressão é um importante fator de risco para o suicídio.
Calma repentina: A pessoa fica repentinamente calma após um período de depressão ou mau humor.
Afastamento dos outros: A pessoa escolhe ficar sozinha e evita amigos ou atividades sociais. Eles também perdem o interesse ou o prazer em atividades que antes gostavam.
Mudanças na personalidade, aparência, padrão de sono: A atitude ou comportamento da pessoa muda, como falar ou se mover com velocidade ou lentidão incomum. Além disso, eles de repente ficam menos preocupados com sua aparência pessoal. Eles dormem muito mais ou muito menos do que o normal para essa pessoa.
Olá, tudo bem? Todos nós nos preocupamos com a morte ou pensamos nela. Uma criança também pode pensar, mas precisa observar o quanto desse pensamento atinge o dia dela e a sua rotina. Conversar sobre o assunto é importante, escutando o que ela entende sobre o tema e ver como ela está nos outros ambientes. A análise é um bom caminho, sobretudo, um especialista infantil. Um abraço e se cuide!
Olá! Em nenhum momento no seu relato você fala sobre algum prejuízo ou sofrimento associado a esse comportamento. Assim, talvez seja fundamental perceber que a morte é um assunto sensível e delicado também para nós adultos e que, por conta disso, muitos tabus e incertezas existam em relação a ela. Conversar mais abertamente com sua sobrinha, entendendo o que ela deseja expor ou descobrir em relação ao assunto, de maneira curiosa e aberta, pode fazer com que ele tenha sua importância diminuída. Tratá-lo com alguma naturalidade percebendo, progressivamente, o que desperta sua atenção pode ajudá-la nesse sentido. De modo oposto, evitar o tema pode aumentar sua potência, fazendo com que ele retorne. Espero ter auxiliado!
Crianças nesta idade comumente nos interrogam sobre a morte. Não exatamente sobre a própria morte. Assim, o tema da morte é esperado que surja por volta dessa idade, mas é preciso também ter uma escuta adequada para compreender o que há aí nessa indagação a respeito de sua própria morte para além da questão em abstrato. Recomendo acompanhamento com psicanalista especializada na escuta de crianças.
O sonho pode ter mais de um significado. Significa rememorar o que se passou no dia, ou seja, uma forma de nos tornarmos observadores, pois durante o dia é comum fazermos as coisas de maneira automática, sem consciência. O sonho também é uma forma de contar o que é incontável.
Não necessariamente. Recomendo procurar um psicanalista infantil. Se puder ajudar, tenho o contato de excelentes profissionais na cidade de Campinas-SP
Oriento a procurar um profissional da área da saúde mental infantil, ele estará mais familiarizado, e de forma sutil, buscará investigar com profundidade, seriedade e cautela necessária .
Quanto a quem esta ao redor dela, pais ou quem exerce esta função deve observar e com leveza saber o que isso quer dizer, ouvir e ver o que tem nada em relação a isso, levar para esse profissional e juntos cuidar da forma que houver necessidade.
Quanto a quem esta ao redor dela, pais ou quem exerce esta função deve observar e com leveza saber o que isso quer dizer, ouvir e ver o que tem nada em relação a isso, levar para esse profissional e juntos cuidar da forma que houver necessidade.
Entendo sua preocupação em relação à sua sobrinha de 4 anos e às conversas que ela tem sobre a morte. É natural que você queira garantir o bem-estar dela. Primeiramente, é importante lembrar que, em crianças tão jovens, as conversas sobre a morte frequentemente não estão relacionadas a pensamentos suicidas, mas podem refletir a curiosidade infantil e a dificuldade em compreender completamente esse conceito. No entanto, é fundamental abordar a situação com sensibilidade e cuidado. Converse com a sua sobrinha de forma carinhosa e tranquila para entender seus sentimentos e preocupações. Escute atentamente o que ela tem a dizer, permitindo que ela compartilhe seus pensamentos e sentimentos livremente. Mantenha a calma durante a conversa e evite demonstrar ansiedade ou preocupação excessiva. Proporcione um ambiente seguro em que ela se sinta amada e apoiada. Observe mudanças no comportamento ou no humor dela que possam indicar dificuldades emocionais. Se necessário, consulte um profissional de saúde mental especializado em crianças para avaliar a situação e fornecer orientações específicas. Lembre-se de que o acompanhamento adequado pode esclarecer se há preocupações mais profundas e garantir que a sua sobrinha receba o apoio necessário para seu desenvolvimento emocional saudável. Seu cuidado e atenção são valiosos nesse processo, e estou aqui para apoiá-la enquanto você busca a melhor forma de ajudar sua sobrinha.
Difícil dizer. O que uma criança de 4 anos entende por morte é diferente do que um adulto entende por morte. Portanto, o mais importante nesse momento, é buscar um acompanhamento profissional para sua sobrinha.
Olá, neste caso é muito importante um espaço de acolhimento, onde a criança possa ficar a vontade. Conversar com os pais e procurar saber se a criança presenciou alguma conversa sobre o assunto morte. Quanto aos sonhos com a morte, eles podem ter outra significado. Oriento que procuri um profissional que seja especialista no atendimento à crianças, com certeza ele vai conseguir te ajudar.
Falar sobre a morte ou ter pesadelos com ela pode ser preocupante, especialmente quando se trata de uma criança tão jovem. No entanto, é importante lembrar que crianças de 4 anos ainda estão começando a entender conceitos complexos como a vida e a morte. Nessa idade, a compreensão da morte pode ser muito diferente da dos adultos, e frequentemente, a criança não tem uma noção real do que a morte implica permanentemente.
Embora seja menos comum crianças tão jovens expressarem pensamentos sobre morte de forma tão explícita, isso nem sempre indica um comportamento suicida. Pode ser um reflexo de sua curiosidade natural, uma maneira de processar alguma perda que ela possa ter vivenciado ou visto na mídia, ou até mesmo uma forma de expressar medos ou ansiedades que ela não consegue verbalizar de outra maneira.
É essencial abordar esses comentários com cuidado e sensibilidade. Uma boa estratégia é conversar abertamente com ela sobre seus pensamentos e sentimentos. Pergunte o que ela pensa sobre a morte e o que a faz falar sobre isso. É importante ouvir sem julgar ou mostrar reações fortes, para que ela se sinta segura em compartilhar seus pensamentos e sentimentos.
Além disso, seria aconselhável discutir essas observações com os pais dela e, juntos, considerarem a possibilidade de buscar o conselho de um profissional de saúde mental especializado em crianças. Um psicólogo infantil pode ajudar a avaliar se o comportamento da criança está dentro do espectro do desenvolvimento normal ou se há algo mais significativo que precisa ser abordado. Observar e oferecer um ambiente de suporte e compreensão é crucial para ajudá-la a lidar com esses pensamentos de maneira saudável.
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