Minha mãe têm delírios há anos e está piorando muito nos últimos tempos. Praticamente não fala
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Minha mãe têm delírios há anos e está piorando muito nos últimos tempos. Praticamente não fala com ninguém da família e quando fala na maioria das vezes é para discutir sobre delírios e alucinações inacreditáveis. Nunca procurou um psiquiatra e se toca no assunto tudo fica pior. O que posso fazer?
Infelizmente não há muito o que lhe sugerir que não uma avaliação médica. Delírios e alucinações exigem, especialmente em idosos, uma investigação clínica, com exames laboratoriais e de imagem, pois estes sintomas podem ser causados por um processo orgânico (infeccioso, por exemplo). Descartando causas orgânicas, uma avaliação psiquiátrica se faz necessária. Então sugiro que inicialmente tente levar sua mãe em um clínico. Caso ela não tenha nenhuma alteração nos exames, uma avaliação psiquiátrica é importante - talvez solicitar um atendimento domiciliar seja uma opção para um primeiro contato e ela aceite um pouco melhor. Acho que esta seria uma conduta adequada antes de solicitar uma internação. Espero ter ajudado, estimo melhoras. Um abraço.
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Acredito que se deve fazer uma avaliação psiquiátrica e há remédios que podem auxiliar em um tratamento. Mas indico também que ela procure uma terapia, e como você está colocando a questão do que pode fazer por ela, caso isso te afete, a terapia poderia servir para te ajudar a lidar com essa questão.
Alucinações e delírios são sintomas sérios, caso não seja tratado podem evoluir de maneira relevante. As causas podem ser orgânicas e ou mentais (transtorno psicótico). O tratamento psiquiátrico é necessário e inevitável... assim como o tratamento psicoterapico. No tratamento psicoterápico as inúmeras intervenções vão ajudá- la desde a conscientização do tratamento psiquiátrico até o entendimento da origem dos problemas e a melhorar sua qualidade de vida.
Olá amigo(a)!
Em respeito à sua pergunta, sinto-me provocado a manifestar meu pensamento a respeito. Peço desculpas antecipadas, se por acaso, minhas palavras não forem bem elucidativas.
O quadro, que se apresenta em sua mãe, indica uma incapacidade dela de se auto sustentar em harmonia com seu ser. Assim, independentemente de ter idade avançada, de ser criança, de ser mãe ou de ser filho, a pessoa nessas condições, necessita que alguém mais próximo, tome o timão de seu barco existencial para conduzi-la, uma vez que ela própria não tem condições de fazê-lo. Nesse estágio que você apresenta as condições de sua mãe, recomendo que você a leve, primeiramente, a um psiquiatra, o qual provavelmente recomendará o atendimento paralelo, concomitante, de um psicólogo. Coloco-me a disposição!
Um abraço!
Em respeito à sua pergunta, sinto-me provocado a manifestar meu pensamento a respeito. Peço desculpas antecipadas, se por acaso, minhas palavras não forem bem elucidativas.
O quadro, que se apresenta em sua mãe, indica uma incapacidade dela de se auto sustentar em harmonia com seu ser. Assim, independentemente de ter idade avançada, de ser criança, de ser mãe ou de ser filho, a pessoa nessas condições, necessita que alguém mais próximo, tome o timão de seu barco existencial para conduzi-la, uma vez que ela própria não tem condições de fazê-lo. Nesse estágio que você apresenta as condições de sua mãe, recomendo que você a leve, primeiramente, a um psiquiatra, o qual provavelmente recomendará o atendimento paralelo, concomitante, de um psicólogo. Coloco-me a disposição!
Um abraço!
Muitas vezes uma pessoa com delírios e alucinações tem queixas como, por exemplo, de que alguém a persegue ou de que há vozes falando coisas negativas ou de que há pessoas desejando seu mal.
Assim, às vezes os familiares conseguem levar a pessoa ao psiquiatra (ou fazê-la aceitar uma consulta domiciliar) dizendo a ela não que tem delírios e alucinações, mas sim que um médico vai escutar suas queixas - de que há pessoas perseguindo, querendo seu mal ou das vozes falando mal (novamente, só como exemplo).
Uma vez com o psiquiatra, a pessoa se "soltando", geralmente o profissional consegue avaliar a pessoa sem dizer diretamente a ela que está alucinando ou delirando. Uma entrevista com a família e/ou com pessoas que convivem com a paciente também geralmente é importante.
A avaliação clínica/neurológica também é importante, nestes casos. Se for possível passar num especialista, é o ideal. Mas, se for difícil, o(a) próprio(a) psiquiatra pode examinar sua mãe e pedir os principais exames.
Assim, às vezes os familiares conseguem levar a pessoa ao psiquiatra (ou fazê-la aceitar uma consulta domiciliar) dizendo a ela não que tem delírios e alucinações, mas sim que um médico vai escutar suas queixas - de que há pessoas perseguindo, querendo seu mal ou das vozes falando mal (novamente, só como exemplo).
Uma vez com o psiquiatra, a pessoa se "soltando", geralmente o profissional consegue avaliar a pessoa sem dizer diretamente a ela que está alucinando ou delirando. Uma entrevista com a família e/ou com pessoas que convivem com a paciente também geralmente é importante.
A avaliação clínica/neurológica também é importante, nestes casos. Se for possível passar num especialista, é o ideal. Mas, se for difícil, o(a) próprio(a) psiquiatra pode examinar sua mãe e pedir os principais exames.
Olá... Obrigada pela pergunta.
Não existe outra forma de tratamento além da avaliação psiquiatra e acompanhamento com psicólogo.
Entendo a difilculdade da dela em aceitar o tratamento, existe um esteriotipo que impede algumas pessoas a buscarem ajuda desses profissionais, somado a isto, o caso dela pode ser que a mesma tenha dificuldade de se aceitar como um adoecimento psiquico.
As alucinações são verdades do paciente, então invista na empatia e no entendimento desta verdade, tratar as como algo inexistente lhe distancia dela.
Sugiro que mostre pra ela que entende do que ela ver ou ouve, isto pode tornar a sugestão de atendimento médico mais leve.
Sucesso!
Não existe outra forma de tratamento além da avaliação psiquiatra e acompanhamento com psicólogo.
Entendo a difilculdade da dela em aceitar o tratamento, existe um esteriotipo que impede algumas pessoas a buscarem ajuda desses profissionais, somado a isto, o caso dela pode ser que a mesma tenha dificuldade de se aceitar como um adoecimento psiquico.
As alucinações são verdades do paciente, então invista na empatia e no entendimento desta verdade, tratar as como algo inexistente lhe distancia dela.
Sugiro que mostre pra ela que entende do que ela ver ou ouve, isto pode tornar a sugestão de atendimento médico mais leve.
Sucesso!
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