Minha mãe tem 81 anos, tem boa memória e é ativa. Só que de vez em quando, ela diz que um vizinho(a)

Sugiro que busque primeiro a avaliação de um geriatra, que é o medico especialista em envelhecimento. Com isso ele provavelmente irá pedir exames de rotina para descartar hipóteses diagnósticas. Depois o médico indicado é o neurologista. Através de exames de imagem ele poderá ver se ela está em um processo demencial ou não. Observe se ela tem tido perda nas atividades diárias de vida básicas, na rotina. Se esquece de tomar remédios, deixa comida queimar, se está mais desinibida, falante, mais dependente, se tem noção do que acontece. Em relação ao comportamento as alterações pode ser mais irritação, apatia, inquietação e ainda ansiedade, mudanças de humor; alterações na coordenação, no andar, quedas. Em relação a "fofoca", achar que "todo mundo é contra ela" são ideias obsessivas (que se repetem) e podem estar relacionadas a alterações de humor (mas o médico é o especialista que poderá confirmar). Por fim, o médico poderá solicitar uma Avaliação Neuropsicológica (feita por psicologos especialistas em Neuropsicologia) que avalia Personalidade, Comportamento e Cognição (memória, linguagem, processamento visual, inteligencia, atenção, funções executivas, etc) para poder analisar se é mesmo um processo demencial. Não é fácil esse momento em que os "pais" tornam-se "filhos" por isso busque uma terapia para te dar um suporte emocional para essa fase. Espero ter ajudado. Cuide logo porque é um processo silencioso. Um abraço!

Concordo com o que a colega disse... busque o mais rapido possivel uma avaliação de um médico (geriatra)... pois isso pode sim ser indícios de que algo nao esta indo bem e quando não diagnosticado tudo pode acontecer rapido demais... alguns tratamentos ajudam a desacelerar esse processo...
E o mais importante...lembre se que voce esta lidando com uma pessoa idosa e que independente de estar ou nao com demencia, como vc disse... é uma pessoa que precisa de muito cuidado, paciencia e atencao. Espero ter te ajudado

Olá, leve sua mãe em um médico geriatra ou em um psiquiatra que atenda idosos e peça uma avaliação, conte esses fatos, talvez uma avaliação neuropsicologica caso o médico não tenha segurança para fechar um diagnóstico de imediato, o teste/avaliação dá um suporte, pois na dá para saber como está a cognição da pessoa, mas não demore, quanto mais rápido conseguir respostas, mais rápido consegue dar suporte para sua mãe.

Abraço.

Olá, uma questão é você cuidar da saúde da sua mãe, que pelo que relata pode estar sim com uma demenciação. E é importante o acompanhamento profissional dela. Outra coisa é como você lidar com essa situação, que exige uma calma. É preciso entender que se realmente for esse o caso, sua mãe às vezes terá essas cismas, e entender que nesses momentos não é produtivo ficar se desgastando com ela. Te aconselho a se empenhar em "corrigir" ela, apenas quando for muito necessário. Se ela falar essas coisas perto de alguém que possa se ofender, alguma ação que ela possa se prejudicar. Não ficar tentando adequar ela a realidade o tempo todo. Fico à disposição.

Olá boa tarde, bom como os colegas mencionaram muito bem, o atendimento a pessoa idosa, deve acontecer de maneira multi, envolvendo especialidades diferentes. Mas complemento dizendo, que esse período, e essas mudanças cognitivas podem afetar bastante as pessoas que convivem diariamente com a pessoa idosa. Isso porque essas mudanças, apesar de as vezes esperadas, podem colocar em cheque nossas habilidades, e nos influenciar psicologicamente.
Você deve procurar ajuda para ela, dentre uma avaliação geriátrica, neuro, e outras especialidades para verificar o que pode ser feito. Mas, também deve compreender com compaixão o momento que você está passando, e que sentimentos estão surgindo desse novo momento, o quanto essa "irritabilidade", não é também a expressão de um esgotamento mental e físico. Lembre só podemos suportar a dor do outro, e o cuidado, quando suportamos a nossas próprias dores, e nos cuidamos com a mesma intensidade. Fico a disposição caso precise, abraço.

Olá, boa tarde!
Sugiro que procure um neurologista e uma avaliação neuropsicológica. Com essa avaliação, podemos compreender o funcionamento cognitivo do paciente e direcionar o tratamento de forma mais adequada.

Olá. É importante descartar qualquer hipótese médica para o quadro, antes que seja buscada uma avaliação psicológica das funções psíquicas da sua mãe. Só assim será possível determinar um diagnóstico preciso para o caso.

Olá, respondendo sua pergunda, a 'Demência' é o nome mais popular da doença que chamamos tecnicamente de 'Alzheimer'. Na doença, um dos primeiros sintomas é a dificuldade com a memória, que são problemas relacionados à lembranças de informações, mais frequentemente de memória recente. Sobre memória, também existe uma relação direta desta, com o estresse (o hormônio relacionado ao estresse - cortisol) este apresenta redução no volume do cérebro e das funções cognitivas (perda de memória). Nesse sentido, é importante estar atento(a) a possíveis causas de estresse para sua mãe.
Pelo que parece, na sua fala, você comenta que sua mãe tem memória boa e ativa. Então, com base nessa informação, talvez não seja exatamente 'Alzheimer' (demência) a dificuldade de sua mãe. Nesse sentido, sugiro que consulte com todos os profissionais possíveis para descartar possibilidades e chegar em um diagnóstico mais acertado (de forma multidisciplinar) para que se complemente a percepção 'global' do que acontece com ela sendo um leve início de demência ou outro transtorno, quanto antes iniciar o tratamento, melhor. Então, sugiro que além do geriatra, que ela consulte com neurologista, neuropsicológo (se houver necessidade de uma avaliação).
Quanto aos ocorridos, sobre ela ter certeza de que ocorreu algo que não aconteceu, ou ter frequentemente a impressão de que as pessoas não gostam dela, que a perseguem, querem o seu mal, ou estão tentando prejudicar e coisas do tipo (que resultam em ideia de perseguição), possivelmente isso se configura como um sintoma de quadro clínico da especialidade psiquiátrica e que precisa ser criteriosamente investigado pelo médico da área. Existe ampla possibilidade de diagnósticos com esse sintoma (vários transtornos apresentam essa mesma característica) então, pode ser complexo até mesmo para o psiquiatra identificar. Mas o fato é que, apenas o médico especialista pode diagnosticar com mais precisão. Ele avaliará as informações do familiar (acompanhante) e juntamente com os outros sintomas presentes, reunirá as informações com maior exatidão, para tratar de forma mais adequada, o que seja. Sobre a frequente ideia de perseguição, isso se configura o que nós 'especialistas em saúde mental', chamamos de 'ideação paranóide' (que significa 'ideia de perseguição'). Nesse sentido, já antecipo a você que sendo encontrado o diagnóstico, existe tratamento, e que será direcionado pelo médico psiquiatra, a medicação que precisa ser administrada, e paralelamente é indicado um acompanhamento psicológico. Nesse caso, o mais indicado é psicólogo(a) especialista em Saúde Mental, para um suporte maior pelo conhecimento especializado e a experiência dentro dessa necessidade. Vale ressaltar que essa condição que sua mãe apresenta, não é uma escolha livre de vontade dela estar vivenciando, nos efeitos e desdobramentos de tudo isso. Os transtornos a níveis da mente (psíquicos) são um grande sofrimento para quem convive com eles e muitas vezes as pessoas próximas também precisam de suporte ao lidar, por isso, sugiro que você também esteja sendo acompanhada(o) por profissional de psicologia, que possa auxiliar no suporte emocional, conforto, bem estar e ampliação da sua consciência. Favorecendo que tenha relacionamentos com mais qualidade. A psicoterapia é uma excelente ferramenta para quem deseja melhorar com relação a desgaste emocional, estresse, e tudo que estiver relacionado ao contexto da impaciência. No mais, sou psicologa clínica e Especialista em Saúde Mental e fico à disposição! Espero ter ajudado! Desejo tudo de bom para você e sua mãe! Forte abraço!

Olá, bom dia! Esse comportamento não significa necessariamente que sua mãe esteja com demência, mas pode estar ligado a inúmeras manifestações de várias ordens, seja psíquica ou orgânica. Para isso é necessário investigar as mudanças pelas quais ela viveu, os lutos, as atenções recebidas e sua função enquanto mulher e mãe. Acredito que um geriatra pode realizar uma avaliação mais acurada sobre seu quadro. Um abraço!

Na verdade, parece muito mais a formação de uma pequena paranóia que sinal de demência, no entanto, devemos ser cautelosos porque as informações aqui apresentadas não são suficientes para concluirmos algo, seria necessário levá-la a um psicólogo para averiguar melhor (se ela aceitar, é claro). Sobre a paciência, ela é uma capacidade adquirida no seu exercício, ou seja, é necessário o esforço de entender e suportar a situação para incrementar tal capacidade.

Boa tarde! Segundo seu relato a demência é uma hipotse a ser investigada, até pela idade da sua mãe, tendo em vista que a demência é mais comum nos idosos. E muito importante que voçê busque ajuda o mais breve possível. No caso do diagnótico de demência confirmado é possível realizar o tratamento medicamentoso juntamente co a reabilitação neuropsicologica. Como os colegas já ponturam acima, o tratamento pode ajudar a desacelerar a doença, por isso quanto mais rápido melhor. Abraço.

Não necessariamente. A paranoia e a desconfiança são sintomas comuns de depressão, e não de demência. É importante que você procure ajuda profissional para ajudar sua mãe a lidar com esses sentimentos.

É importante que você mantenha a calma e seja paciente com ela. É importante que você a escute e a compreenda, e que a incentive a falar sobre o que está sentindo. Se ela estiver muito ansiosa ou irritada, tente distraí-la com atividades que ela goste, como jogar cartas, assistir a um filme ou sair para um passeio.

Também é importante que você a incentive a procurar ajuda profissional, como um terapeuta ou psiquiatra. Eles podem ajudá-la a lidar com seus sentimentos e ajudá-la a encontrar maneiras

Olá, como meus colegas informaram, busque um médico geriatra pra sua mãe em seguida um neurologista.
Se possível procure um acompanhamento de psicoterapia pra você pra lidar com esse momento de velhice da sua mãe. Se você já está perdendo a paciência antes de saber mais se ela tem algum diagnóstico já é suficiente pra buscar amparo pra esse momento que tende a ser muito desgastaste.

Boa noite, para se descartar alguma demência de sua mãe é necessário que vc busque um neurologista, que irá avaliar algumas hipóteses diagnósticas de um grupo de sintomas cognitivos e sociais que estejam interferindo no cotidiano dela. Procure tb um neuropsicólogo, para avaliar memória, comportamento, cognição, funções executivas, discernimento, etc. O tratamento vai depender do estágio a doença e pode ajudá-la a retardar a evolução e garantir mais qualidade de vida à sua mãe, mas esta doença não tem cura. Se por acaso for este o diagnóstico, ela vai necessitar de ajuda multidisciplinar. Cuidar da saúde mental, será de fundamental importância para melhorar a qualidade de vida de sua mãe e dos familiares que irão ajudá-la. Investir no bem-estar psicológico de tds, trará mais paciência, melhor compreensão, ajudarão a tds a desenvolver resiliência emocional , etc. Cuidem-se, façam terapia!

Você deve precisar de terapia para conseguir lidar melhor com essa situação em que sua mãezinha se encontra. Essa fase podem aparecer várias questões que já são da própria personalidade do idoso e que tende a se agravar por conta da própria consciência ou uso de medicamentos.

É compreensível que essa situação seja difícil para você. As preocupações que sua mãe expressa podem ter várias causas, e nem sempre indicam demência, especialmente se ela mantém boa memória e está ativa. Contudo, a mudança de comportamento e percepções podem ser sinais de outras condições ou de estresse. sugiro fazer uma avaliação neuropsicologica para que você possa ratificar ou refutar essa hipótese diagnóstica. De qualquer forma, aqui estão algumas sugestões para lidar com a situação:

Empatia e Calma: Tente entender que essas preocupações são muito reais para ela, procure manter a calma e mostre empatia ao escutá-la. Evite minimizar seus sentimentos.

Estímulo Social: Incentive-a a fazer alguma atividade sociais e ou manual, isso pode ajudá-la a se sentir mais conectada e menos focada nas preocupações com os vizinhos.

Autocuidado: Lidar com essas situações pode ser estressante. Certifique-se de cuidar de si mesmo também, seja conversando com amigos ou familiares, ou buscando apoio profissional se necessário. Essas ações podem ajudar a abordar as preocupações de sua mãe de maneira compreensiva e eficaz.

Você tem que avaliar se esse comportamento já vinha acontecendo e durante quanto tempo ou se ela é assim desde muito cedo. Baseado nisso, você terá uma noção se é preciso se preocupar e leva-lá num neurologista para fazer alguns exames e verificar a capacidade cognitiva, o humor e se isso de fato está prejudicando-a.
Realizado isso, você a entenderá melhor e até mesmo por ser sua mãe e uma idosa, você conseguirá ponderar para ter mais paciência com ela, avaliando tudo o que viveram e o que ela já fez por você.