Minha mãe perdeu a fala com um avc isquêmico, faz 3 meses , foi no lado esquerdo parte frontal, o mé
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Minha mãe perdeu a fala com um avc isquêmico, faz 3 meses , foi no lado esquerdo parte frontal, o médico fala que não é tão grande, ela tem 83 anos e era super ativa e comunicativa, será que ela consegue voltar a falar
Olá!
A recuperação da comunicação depende de alguns fatores e, extensão e localização da lesão, são dois deles. Quanto menor a extensão, melhor. Quanto menos específica a área atingida, também.
A idade do paciente, histórico das experiências vividas e atividade cerebral prévios ao AVC também impactam em sua reabilitação.
Mas neste momento, a chance de voltar a falar dependerá mais da escolha do fonoaudiólogo especialista na área de linguagem (especificamente em adultos, com afasia), o qual saberá determinar os objetivos terapêuticos precisos, a frequência de sessões necessárias e uso de técnicas adjuvantes (estimulação transcraniana) para promover sua reabilitação.
Estou à disposição para quaisquer dúvidas!
A recuperação da comunicação depende de alguns fatores e, extensão e localização da lesão, são dois deles. Quanto menor a extensão, melhor. Quanto menos específica a área atingida, também.
A idade do paciente, histórico das experiências vividas e atividade cerebral prévios ao AVC também impactam em sua reabilitação.
Mas neste momento, a chance de voltar a falar dependerá mais da escolha do fonoaudiólogo especialista na área de linguagem (especificamente em adultos, com afasia), o qual saberá determinar os objetivos terapêuticos precisos, a frequência de sessões necessárias e uso de técnicas adjuvantes (estimulação transcraniana) para promover sua reabilitação.
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Complemento as orientações da colega fonoaudióloga enfatizando que o tempo até o início do tratamento fonoaudiológico também é relevante. A recomendação é que a família (cuidador) procure o fonoaudiólogo com experiência em reabilitação de pacientes afásicos o quanto antes. O paciente com diagnóstico de afasia possui linguagem, mas tem dificuldades para acessá-la e, por vezes, também para articulá-la. O acompanhamento com um profissional capacitado pode fazer grande diferença. A frequência dos atendimentos, a adesão do paciente e da família em seguir as orientações diariamente também.
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