Minha mãe é borderline e não entende/acredita que tem o transtorno, quando falo em terapia ela surta,m

8 respostas
Minha mãe é borderline e não entende/acredita que tem o transtorno, quando falo em terapia ela surta,m fala que a louca sou eu. Pode ser stress pós traumático porque ela já foi internada há 13 anos atrás após duas tentativas de suicídio? Porém agora só restou eu, com 33 anos, todos já abriram mão.
É difícil fazer um diagnóstico de estresse pós traumático com poucos dados. É certo que um profissional poderia avaliar o quadro de sua mãe de forma mais adequada, caso ela aceitasse ajuda. É fundamental que ela faça um tratamemto psicoterapico e medicamentoso, dependendo da gravidade do sintoma.

Torço para que ela aceite ajuda!
Abraços

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É difícil fazer uma avaliação adequada com poucas informações, ainda mais considerando algo tão complexo como o Transtorno de Personalidade Borderline. O que posso lhe dizer é que é comum que pessoas com esse transtorno acabem botando a culpa dos seus atos em terceiros para se eximir da sua responsabilidade. Também não é incomum que tenham diversas tentativas de suicídio. Pode ser muito complicado conviver com pessoas assim, o que acaba afastando os amigos e familiares. Imagino que deva ser difícil para você ouvir algumas coisas que ela diz. Embora algumas vezes a medicação ajude, o tratamento para o transtorno de personalidade borderline é essencialmente psicoterapia. Estudos tem apostando a Terapia Dialética Comportamental como uma boa opção nesses casos. Acredito que não seja com caso de TEPT.
Espero ter ajudado. Um abraço.
Olá!
É uma situação difícil! É importante saber se sua mãe está sendo medicada e ou acompanhada por um psiquiatra.
Quando você relata que todos abriram mão, percebo que você está só nesta situação, e querendo salvar sua mãe certo? Um diagnóstico com o pequeno relato não é possível de se fazer.Se a sua mãe aceitasse ajuda terapêutica seria ótimo!
Você que vive nesta situação seria importante buscar apoio psicológico, não porque a "louca é você "como relata sua mãe, mas para que você filha e cuidadora possa estar tendo suporte e consequentemente ajudará a ajudá-la.
Pense nisso!
Sucesso!
A situação que você nos apresenta é realmente delicada em relação a sua mãe. Neste momento você tem de ser fortalecida para continuar dando conta do que está acontecendo em sua vida. A sua mãe é uma questão importante, mas você também é. Te encorajo a buscar fazer atividades que te tragam algum tipo de sustentação positiva; coisas que você goste de fazer. Dar-se ao direito de viver um pouco melhor do que tem vivido. A psicoterapia poderá ajudar-lhe. No meu trabalho em psicoterapia, além de conversar, apresento alguns tipos de exercícios corporais, que favorecem melhor disposição para as atividades diárias. Também indico o uso de produtos terapêuticos para banho e pele, com este mesmo propósito. Veja o que você poderá fazer para fortalecer-se; a ideia principal desta resposta é isto.
O Transtorno de Personalidade Borderline é extremamente difícil de ser tratado devido a própria falta de adesão do paciente. Pessoas cm TBP possuem um comportamento que transita entre diversas patologias ao mesmo, como o Transtorno Bipolar, os micros surtos psicóticos, a depressão, os ataques de raiva, impulsividade e a ciclagem nos aspectos do humor são marcantes. Ideias suicidas comumente estão presentes, relacionamentos conflituosos é outra característica do TPB. As medicações embora existam e são usadas, elas não respondem tão bem no TPB, embora são extremamente úteis, desde que bem prescritas. A Terapia Comportamental Dialética como descrita por Marsha Linehan é de grande ajuda. Nesse diagnóstico busca-se o equilíbrio, e qualidade de vida para o paciente, muito embora é um diagnóstico que não existe cura, existe controle.
Pelo que relatou ela já foi diagnosticada boderline, esse tipo de diagnóstico é passivel de confusão com outros tipos de transtorno. O tratamento se baseia em psicofarmacos, acompanhamento psiquiátrico e psicológico. Estes tratamentos poderá ser em terapias individuais e, em momentos crônicos à internação. Visto que nesse caso a paciente já esteve internada torna-se relevante e necessário a continuação do acompanhamento com um Psicólogo da área cognitiva comportamental. Necessário tentar levá-la a uma avaliação,depois de acolhida poderá decidir aderir as sessões psicoterápicas, embora saibamos que são resistentes a tratamento. Um bom profissional poderá passar segurança a paciente. Busque ajuda!
Difícil saber se de fato é esse o diagnóstico e nem acho que seja.
Os sofrimentos psíquicos são muito associados à loucura e toda sorte de preconceito. Causam sofrimento a família e fazer psicoterapia, ou aceitar fazer, acaba sendo associado a uma submissão ao diagnóstico e ao estigma associado a ele
Quem quer o estigma de louco?
O que não se mostra o quanto o tratamento é justamente a possibilidade da liberdade, de lidar com todas essas questões, de se sentir mais leve e menos preso a identidade de um diagnóstico. Diagnósticos servem de diretriz de cuidado e não para prender as pessoas no estigma de louco. Quem sabe um novo olhar para psicoterapia ajude pedir esse tipo de ajuda. Seja para você, seja para sua mãe.
Lamento que você esteja passando por essa situação tão difícil. Conviver com uma pessoa que tem Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) pode ser extremamente desafiador, especialmente quando ela não reconhece a própria condição e resiste ao tratamento.

O comportamento que você descreve em sua mãe, como negar o transtorno e reagir com raiva quando o assunto é abordado, é bastante comum em pessoas com TPB. Esse transtorno envolve uma instabilidade emocional significativa, relacionamentos conflituosos e, muitas vezes, pensamentos e comportamentos impulsivos, incluindo tentativas de suicídio. É uma condição que exige um acompanhamento contínuo e especializado.

É compreensível que você se sinta sobrecarregada, especialmente sendo a única pessoa a cuidar dela neste momento. A responsabilidade de cuidar de alguém com TPB pode ser exaustiva, e é crucial que você também cuide de si mesma. Buscar apoio psicológico para você, como filha e cuidadora, pode ser extremamente útil. A terapia pode lhe proporcionar o suporte necessário para lidar com o estresse e as dificuldades dessa convivência, além de oferecer estratégias para ajudar sua mãe de forma mais eficaz.

Quanto ao diagnóstico, embora o histórico de internação e tentativas de suicídio possam sugerir um trauma, é importante que sua mãe seja avaliada por um profissional para esclarecer se existe também um quadro de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). No entanto, a abordagem terapêutica principal para o TPB é a psicoterapia, com destaque para a Terapia Comportamental Dialética, que tem mostrado bons resultados em ajudar pacientes a gerenciar suas emoções e melhorar sua qualidade de vida.

Se sua mãe estiver aberta, mesmo que minimamente, a buscar ajuda, um psiquiatra pode prescrever medicações que ajudam a estabilizar o humor, embora o foco principal continue sendo o trabalho psicoterápico. E se você sentir que precisa de orientação sobre como proceder, uma teleconsulta pode ser uma excelente forma de obter apoio especializado sem sair de casa. Isso é especialmente importante em tempos de doenças como COVID-19 e MPOX, onde a segurança de todos é uma prioridade.

A Telemedicina oferece uma maneira conveniente e segura de acessar profissionais de saúde qualificados, garantindo que tanto você quanto sua mãe recebam o cuidado necessário. A plataforma Doctoralia permite que você encontre médicos com alta satisfação e experiência, ajudando você a lidar com essa situação delicada.

Lembre-se, cuidar de si mesma é fundamental para que você possa continuar ajudando sua mãe. Não hesite em buscar apoio para ambas. Se precisar de mais orientações, estou à disposição para ajudar.
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