Minha mãe (88anos) tem dor cronica nas pernas por esmagamento do nervo ciático. Quase não anda mais.

Nesse caso alem da medicação é de suma importância o acompanhamento de um fisioterapeuta para ajudar nos nos exercícios de movimentos, e que essas pessoas se sinta amada e não perceba que está sendo um empecilho na vida de ninguém. A qualidade de vida depende muito de como essa pessoas se sente ao meio que convive.
Abs

Recomendo que procure um neurologista especialista em dor. Há procedimentos extremamente seguros e pouco invasivos que podem agir diretamente por sobre o nervo afetado evitando o uso de numerosos medicamentos e o surgimento de efeitos colaterais indesejáveis.

Concordo com os profissionais acima.
Sugiro outro especialista que possa fazer o ajuste de medicamentos e exames completares ,realizar fisioterapia para dar condições de vida diária , exercitar,alongar e incentivar na parte lúdica. Hoje em dia tem várias coisas a serem realizadas. Pergunta o que ela deseja no momento. As vezes o que ela quer será motivo para viver melhor. Lembre se: que mudança de decúbito, exercícios respiratórios e exercícios corporal é importante. Tudo de bom. Abraços

A fisioterapia arricular pode diminuir a compressão ciática e oferecer melhor qualidade de vida

Pacientes com dor crônica, na maioria das vezes, demoram 2 anos ou mais até contactarem profissionais com especialização em dor. Dor é uma especialização multiprofissional que deve agir de maneira interdisciplinar. Cada paciente precisa ser atendido e estudado com cuidado. Quanto mais claro é o diagnóstico, mais chances de sucesso na terapêutica adotada.

Recomendo que primeiramente tente fazer um tratamento mais conservador , com Fisioterapia de forma intensiva para controle da dor , além de caso seja necessário , reavaliação dos medicamentos , mas essa parte é competência do médico.

Acredito que com a Fisioterapia realizada frequentemente os resultados poderão ser muito benéficos.

Qualquer dúvida me ponho à disposição.

Olá,

A dor crônica requer tratamento multiprofissional.
Ela fez uso dos medicamentos de primeira geração para isso : duloxetina e pregabalina. Bem como analgésicos fortes como codeina( o Paco).
Todos esses remédios têm exatamente os efeitos colaterais que você descreveu.
É importante encarar alguns fatos.
1)As doses poderiam estar muito altas.-daí tantos efeitos col
2)Falo com todo paciente - sua dor vai reduzir . Sem garantias que desapareça.
3) A fisioterapia é fundamental pois atua na melhora da dor e postura.
4) o psicólogo para que ela aprenda a enfrentar essa dor. Pacientes com dores crônicas têm muito a dizer.
5) sua mãe já está idosa e com o tempo tempo o idoso tende a ficar mais quietinho.

De qualquer forma, corra atrás! Existem outros remédios para dor crônica mais fáceis de mexer com doses ou o médico pode usar doses baixas da duloxetina. Não vejo benefício na pregabalina pois provoca tonteira - aumenta o risco de queda.

Tudo de bom!

Concordo completamente com meus colegas acima. Complementaria somente com uma abordagem da dor baseada em mindfulness. Felizmente podemos "treinar" nossa mente a se conectar mais ou menos com o processo doloroso. E com isso aumentar nossa qualidade de vida frente a uma doença crônica que cause dor. Sugiro procurar um profissional que trabalhe com mindfulness para trabalhar sob este aspecto.

Acho que um tratamento multiprofissional é importante, mas a dor ainda pode ser controlada com outras medicações. Procure um neurologista especializado em dor ou um fisiatra.

olá, sim é possível melhorar a qualidade de vida dela, importante sempre fazer o ajuste da medicação, para diminuir os efeitos colaterais que mencionou.
Mas quanto a qualidade de vida, é possível fazer hidroginástica, trabalhos manuais, aquisição de uma cadeira que a possa levar para estar próxima das pessoas, não ficando solitária em uma cama, massagens, são bem importantes para o paciente acamado, para evitar escaras (ferida e morte dos tecidos).
Boa sorte! E fico a disposição!