Minha mãe, 82 anos, tem cardiomiopatia hipertrófica, farei um ecocardiograma pra verificar a doença.

Cardiomiopatia hipertrofiava é uma síndrome autossômica dominante. A pesquisa dessa síndrome nos familiares e recomendada. Arritmia pode estar presente tanto supra como ventriculares.
Sua filha fez ablação. Geralmente antes de fazer ablação nos pesquisamos cardiomiopatia que podem alterar no prognóstico ou até mesmo ajudar na forma de abordagem ao paciente. No caso talvez não tenha relação contudo sugiro pesquisar cardiopatia caso não tenha pesquisado anteriormente a ablação.

Apresentar cardiomiopatia hipertrófica aos 82 anos é algo raro, pois a doença geralmente apresenta problemas ainda na juventude, ou na idade adulta. Talvez a sua genitora tenha doença ligada a hipertensão arterial, com hipertrofia do ventrículo esquerdo importante.
Sua filha, tinha episódios de Taquicardia que foram curados por ablação. A melhor maneira de identificar a cardiopatia hipertrófica é através o Ecocardiograma, muito sensível para essa patologia. Algumas formas dessa doença, podem aparecer apenas com a idade. Sugiro que vocês façam esse exame num local confiável, para terem respostas as dúvidas que possuem.

Olá tudo bem? A taquicardia supraventricular paroxística geralmente são arritmias idiopáticas. A ablação é uma opção terapêutica em casos refratários ao tratamento medicamentoso ou por opção do paciente.
A miocardiopatia hipertrófica pode causar dilatação do átrio esquerdo e propiciar o surgimento de arritmias supraventriculares ( geralmente fibrilação atrial , flutter ou taquicardia atrial). O ecocardiograma é exame padrão para exclusão de miocardiopatia hipertrófica em parentes de primeiro grau, porém algumas formas são de aparecimento mais tardio.
Caso ecocardiograma seja completamente normal, possivelmente não há relação entre as duas patologias ( arritmia supraventricular e miocardiopatia hipertrófica).