Minha mãe, 46 anos, esquece o nome de pessoas conhecidas dela, têm dificuldades para formar frases,

4 respostas
Minha mãe, 46 anos, esquece o nome de pessoas conhecidas dela, têm dificuldades para formar frases, sendo que, às vezes, usa palavras inadequadas ou inexistentes. Dias atrás, perguntou-me , ao preencher um cheque, se escrevia CRUZEIROS ou REAIS depois dos números. Será que minha mãe tem Alzheimer?
É necessário avaliar os antecedentes culturais, doenças associadas, carências vitaminicas, alterações hormonais, antecedentes infecciosos sistêmicos e do sistema nervoso, vasculares cerebrais, traumatismo craniano , uso e abuso de substâncias lícitas e não lícitas entre tantas outros parâmetros a considerar. Ou seja, procure um acompanhamento médico.

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Prof. Thiago Monaco
Geriatra
São Paulo
Aos 46 anos, o diagnóstico de D. de Alzheimer é muito improvável, pois é uma idade precoce mesmo para as variantes genéticas / familiares. Por outro lado, a queixa é muito relevante para não ser investigada. Pela idade dela, eu sugeriria a avaliação de um neurologista com experiência em cognição, que começará pela história médica, ou seja, entendendo o padrão de surgimento desta alteração, além da pesquisa por alterações de ordem psiquiátrica (a depressão sendo apenas um exemplo). Antes mesmo dos testes neuropsicológicos, o exame físico pelo neurologista poderá fornecer indícios de uma ou outra doença que possa causar o comprometimento percebido. Testes neuro´sicológicos (desde aqueles feitos pelo próprio neurologista ou, havendo necessidade de refinamento, por um neuropsicólogo), caracterizarão a dimensão e as características desta dificuldade cognitiva. Exames complementares ajudarão no diagnóstico, eliminando alternativas e fortalecendo outras.
Dra. Mariany Melo Oliveira
Médico clínico geral, Geriatra
São Luís
Além de avaliar todos os antecedentes e fazer extensa investigação clínica com exames complementares (de laboratório e de imagem), é necessária avaliação neuropsicológica com testes que chamamos cognitivos e avaliação funcional da paciente, que poderão avaliar o grau de comprometimento do quadro. Um neurologista deve ser procurado com urgência para avaliação, que encaminhará para os outros profissionais (terapia ocupacional, neuropsicólogo e outros) se necessário.
Olá,
certamente ela necessita de uma avaliação especializada - incluindo realização de testes cognitivos.

Uma consulta com um geriatra ou neurologista pode ser muito útil.
Estou à disposição.

Atenciosamente,

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