Minha irmã teve um surto no trabalho.Neste dia tentou auto-extermínios foi impedida e no dia seguinte

8 respostas
Minha irmã teve um surto no trabalho.Neste dia tentou auto-extermínios foi impedida e no dia seguinte novamente. É a única coisa que ela dizia era: eu não aguento mais essa pressão e que estava sendo perseguida. E continua com a ideia de perseguição. Me relatou uma verdadeira teoria de conspiração. Como ajuda la?
A descrição sugere um quadro psicótico, apresentando um delírio persecutório sistematizado. Contudo, o primeiro passo é levar sua irmã em um serviço de pronto atendimento em psiquiatria o quanto antes, pois, independente do diagnóstico, ela está colocando a própria vida em risco e necessita ser avaliada e medicada. Após a saída deste quadro agudo é que será possível avaliar qual o melhor acompanhamento/tratamento ela terá que fazer.

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A primeira coisa é procurar um psiquiatra. Ele fará a avaliação necessária. Posteriormente, tratamento com terapia é fundamental.
Procure evitar a internação e permita a medicação só se você estiver convencido de não poder dar o conforto a ela que ela precisa.

Recomendo já, o que um psicanalista ou psicoterapêuta humanista vai falar também, que as pessoas que vivem com ela entrem num processo para apreender se comunicar de maneira que evite a sua irmã se sentir perseguida. Para gente que não tem esta experiência, parece estranho ter que apreendê-lo, mas você ou vocês precisam cultivar a sua sensibilidade para isto se você querem conviver com ela sem enchê-la de medicamentos calmantes. Esta aprendizagem pode-se fazer a través da própria psicoterapia dos familiares. Não significa que eles "precisem" de psicotarapia, mas o procedimento é o mesmo.

Lhe desejo sucesso na abordagem humana que você parece ter escolhida fazendo a sua pergunta aqui.
Pelo que você aponta da sua irmã ela necessitará de acompanhamento. Eu indico você procurar um psicanalista lacaniano que atenda psicóticos, há outras terapêuticas serias, mas é com essa eu trabalho e confio. No caso dela serão necessários mais de um dia de atendimento e esse profissional avaliará com vocês a necessidade de outros acompanhamentos como psiquiátrico e acompanhante terapêutico. Enquanto irmã que está mais na frente do caso, seria interessante você avaliar como que é isso para você, não costuma ser fácil, mas o que posso adiantar é que você poderia pedir ajuda a mais pessoas da família. Além disso é importante apontar para o manejo que a própria familia deve começar a ter com ela, pois com esses pacientes é preciso ter calma, organizar o ambiente externo, retirar ela de ambentes que a deixe muito agitada e de perto de pessoas que sejam colocadas como "perseguidoras", deixa-la sem meios de cometer algo contra ela própria e outrem, organiza-la, secretariá-la.
Procure um psiquiatra para medica- la. Se não tiver facilidade de disponibilidade de consulta, procure uma Pronto Socorro.
Se sentir perseguida, é um quadro psicótico que foi desencadeado por estresse, provavelmente.
´E necessário assisti- la. Os intentos suicidas, são fruto do medo persecutório. Para ela, se matar seria a solução. Morrer antes que a matem cruelmente.
Procure terapia para ela.
O quadro de sua irmã é grave, deve procurar com urgência um Psiquiatra, para ser medicada, o qual avaliará a necessidade de internação. À propósito, em caráter excepcional, venho tratando alguns casos da espécie, com quatro técnicas, as quais apresentei em Congresso Nacional. Porém, reconheço os riscos os quais tenho conseguido controlar, quando permanecem, por cautela, encaminho tb a Psiquiatria.
Prezado(a)

Em uma situação de crise você pode acionar o SAMU ou buscar um hospital. Caso ela não esteja mais em crise, busque um médico psiquiatra inicialmente.
Tudo indica uma estrutura psicótica, de modo que, você deveria indicá-la um acompanhamento profissional - psiquiátrico e psicológico - de preferência com profissionais que tenha certa estudo ou experiência com casos parecidos. Apenas saiba que essa teoria se apresenta a ela como realidade e é exatamente por isso que as atitudes dela são baseadas em tais teorias. Ela realmente se sente perseguida e pressionada. Não é algo de que ela não tem certeza. Ao mesmo tempo, a possibilidade de que ela exponha e compartilhe esse delírio faz com que ela o coloque e o elabora cada vez mais, em vez de agir em função dele. Espero ter ajudado.

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