Minha filha tem 10 anos e foi diagnosticada com TDAH pela neurologista, fiz avaliação psicopedagógico

8 respostas
Minha filha tem 10 anos e foi diagnosticada com TDAH pela neurologista, fiz avaliação psicopedagógico e obtive resposta de cerca de quatro anos de atraso mental em relação à idade escolar. Ela usa Ritalina, mas nem assim consegue se desenvolver na escola. O que mais posso fazer para ajuda-la?
As pesquisas atuais sobre o TDAH mostram que o melhor tratamento para o transtorno é aquele que combina a medicação e a intervenção psicoterápica. Se fosse o caso, essa seria minha sugestão.

Todavia, conforme os manuais de classificação de doença, em crianças com comprometimento intelectual, o diagnóstico de TDAH só pode ser atribuído se os sintomas forem excessivos para a idade mental da criança. Isso porque as pessoas que apresentam comprometimento na inteligência costumam ter alterações em outras funções cognitivas, caso da atenção, memória, capacidade de aprendizagem, entre outros, não correspondendo necessariamente ao transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Sendo assim, sugiro a realização de uma avaliação neuropsicológica bem feita, de forma a entender melhor o funcionamento cognitivo e emocional de sua filha e, então, iniciar os acompanhamentos adequados para que a mesma possa se desenvolver e ter uma melhor qualidade de vida.

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Olá, é de extrema importância um acompanhamento psicológico para a família , para todos conseguirem criar novas possibilidades e maior qualidade de vida perante esse novo desafio enfrentado pela sua filha.
Há a possibilidade de que ele esteja alimentando a fantasia de onipotência, idéia inconsciente de que ele e o mundo são uma coisa só. Lembrando que quando crianças a mãe é o mundo. Assim, convém deixar de fazer coisas como dormir com ele, satisfazer todos os desejos dos filhos, é na frustação, conduzida com palavras, que o filho se desenvolve emocionalmente.
O TDAH exige acompanhamento constante e longo, as melhoras tem que ser avaliadas e comparadas com o desempenho dela mesma, e não com demais colegas da mesma idade. Os progressos ocorrem aos poucos, principalmente no que diz respeito à autonomia para realizar pequenas tarefas. A preocupação inicial tem que ser esta, ela com ela para depois ela com a escola.
Além de concordar com alguns colegas acima, acredito que a inserção da terapia ocupacional também pode ajudar nas questões de concentração, atenção, percepção, dentre outras que a especialidade, com certeza observará. Acredito também que seja válido, a opção dos esportes físicos, tais como, futebol, natação .. Tudo isso, pode ajudar a fazer com que gaste energia e tenha um pouco mais de concentração.
Através de um psicólogo ela precisa ser estimulada a partir de coisas que ela goste e assim gradativamente vai se observando onde ela tem mais habilidade, para melhorar seu desempenho.
Se este atraso foi mesmo detectado ele precisará ter um olhar diferenciado na escola e acompanhamento multidisciplinar conforme a indicação da avaliação psicológica.
Para as questões escolares uma psicopedagoga é bem indicada, assim como o trabalho de uma fonoaudióloga.
O trabalho de uma psicomotricista também é indicado para auxiliar no processo de alfabetização.
Vale lembrar que a medicação somente auxilia na redução dos sintomas de interferem negativamente no aprendizado.
Acredito ser importante também ter atenção com o sofrimento emocional pelo qual sua filha pode estar passando. Um rótulo como esse, de "TDA/H" e "atrasada" pode ser muito penoso para uma criança tão jovem. Trabalhar com ela esse significado e como ela experiencia isso pode ser muito bom para ela. A Ritalina, embora seja um medicamento muito popular no tratamento de TDA/H, não dá conta de ajudar no plano afetivo. Procure um bom psicólogo que possa ajudar sua filha a lidar não só com a parte cognitiva mas também com a parte emocional - é bem possível que parte desse "atraso" esteja ligado a sentimentos de tristeza, raiva, ansiedade e culpa.

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