Minha filha recebeu o diagnóstico de altas habilidades e superdotação na semana passada, depois de u

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Minha filha recebeu o diagnóstico de altas habilidades e superdotação na semana passada, depois de uma longa avaliação. Pensávamos que ela tinha TDAH pois algumas coisas eram parecidas. É verdade que altas habilidades e superdotação (AHSD) não é um transtorno, mas as crianças tem os mesmos direitos na escola que uma criança com TDAH?
Primeiramente, parabéns pelo diagnóstico de altas habilidades e superdotação (AH/SD) da sua filha. Entendo que a jornada até esse ponto possa ter sido cheia de dúvidas e desafios, especialmente quando se considera a possibilidade de TDAH. É verdade que as características de AH/SD e TDAH podem se sobrepor em alguns aspectos, como a inquietação e a necessidade de estímulos constantes.

Você está correto ao afirmar que AH/SD não é um transtorno, mas sim um indicativo de potencial elevado em uma ou mais áreas. No entanto, é importante reconhecer que crianças com AH/SD têm necessidades educacionais especiais assim como crianças com TDAH ou outros transtornos de aprendizagem.

No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva reconhece o direito de crianças com altas habilidades/superdotação a um atendimento educacional especializado, assim como crianças com TDAH. Isso significa que as escolas devem prover recursos e abordagens pedagógicas que atendam às suas necessidades individuais, oferecendo um ambiente de aprendizado que estimule e desafie adequadamente.

As necessidades de uma criança com AH/SD podem incluir aprofundamento em áreas de interesse, atividades mais desafiadoras, ou oportunidades para explorar tópicos além do currículo regular. Assim como no caso do TDAH, onde ajustes são feitos para acomodar diferentes estilos de aprendizagem e manter a criança engajada, no caso de AH/SD, é essencial que a educação seja adaptada para estimular o potencial da criança ao máximo.

É aconselhável dialogar com a escola sobre as necessidades específicas da sua filha e explorar as possibilidades de enriquecimento curricular ou adaptações pedagógicas. Se necessário, procure o apoio de um neuropediatra ou de um psicólogo educacional que possa fornecer orientações específicas para a situação da sua filha.

Lembre-se, cada criança é única em seu caminho de aprendizado, e sua filha tem o direito de ter uma educação que respeite e cultive seu potencial excepcional.

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