Minha filha foi internada há 2 anos por uso de álcool e drogas foi diagnosticada como BIPOLARe se tratando

7 respostas
Minha filha foi internada há 2 anos por uso de álcool e drogas foi diagnosticada como BIPOLARe se tratando .Depois do 1º diagnóstico, veio o de ESQUIZOFRENIA, toma zopix, amato, biperideno, velafloxina, amplictil, leponex e dormonidio. O médico quer fazer sonoterapia o que faço autorizo? Vai adiantar?
A primeira pessoa a quem você deveria fazer esta pergunta é a sua filha. Se você não consegue dar valor à resposta dela, a sua relação com ela merece ser revisada.

Concordo com o que o meu colega psicanalista José Durán escreveu. Porém, eu não limito a minha recomendaçâo à psicanálise. Outros métodos podem servir também conquanto eles tem a forma de diálogo entre a cliente e o profissional. Por exemplo a abordagem humanista, também chamada de "centrada na pessoa."

O primeiro alvo agora seria diminuir a medicação, mesmo preparando-se para aguentar um novo surto, se acontecer.

Abordar a dificuldade da sua filha precisa da exploração das suas relações humanas, tanto no passado (infância) como no presente. Se as pessoas que vivem e viveram com ela acham difícil abordar esta dimensão da coisa, elas podem beneficiar elas mesmas, e muito, de uma psicoterapia ou psicanálise próprias. Para apreender relaxar e relaxar a sua filha.

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Em primeiro lugar gostaria de saber algumas coisas que julgo importantes. Ela está com psicólogo também ? E se está qual a especialização desse profissional? Isso é de suma importância.

Em relação a sonoterapia aconselho que deve ir a outros especialistas, médicos e psicólogos para ter outros diagnósticos. É muito difícil dar uma "opinião " sem ter contato com o paciente, mas se aqui é o nosso parecer, ponto de vista, nosso entendimento, e etc... darei o meu.

Eu não vejo o porque da sonoterapia. E não sei se seria benéfico. Envolve outras áreas que podem ser mais prejudicadas. Ela precisa de um bom acompanhamento psicológico , um especialista em TCC acho bastante indicado nesse caso.
Busque mais profissionais e com conhecimento de causa. Não desanime vai ficar bem, se com, acompanhamento certo. Em relação a mudança de medicamentos, isso acontece mesmo, até que se tenha um medicamento ideal para o organismo dela.
A disposição.

Att
Sayonara Machado
Como disse a Psi Sayonara, é complicado opinar dessa forma em um caso com tão poucas informações. Ainda mais em um possível quadro de esquizofrenia.

Fundamentado nisso, vou me centrar em algumas orientações fundamentais para qualquer tratamento psicológico ou psiquiátrico.

O tratamento psiquiátrico é sempre uma ótima estratégia de lidar com os sintomas do adoecimento mental, em alguns casos essencial. Associar esse tratamento a Psicoterapia é o melhor suporte para auxiliar sua filha, e também a família, a aprender a lidar com o quadro e construir saídas.

Outro ponto é a relação de confiança entre médico/psicólogo e paciente que é essencial para um bom tratamento. Explicar suas dúvidas para os profissionais que acompanham sua filha é a melhor forma de construir essa relação. O Psicodiagnóstico é sempre um processo muito delicado, assim como a estabilização da da medicação. Esse retorno e avaliação da paciente e da família para os profissionais é parte essencial do tratamento.
Após 15 anos de estudo, e há 8 venho tratando 3 tipos de esquizofrenia, em pacientes não agressivos, sem uso de remédios psicotrópicos, com o uso de 4 técnicas específicas já existentes, num trabalho eclético, as quais apresentei em Congresso Nacional de Psicologia, através de um "estudo de caso " tendo em vista que, os pacientes e familiares, apresentam sua satisfação; uma vez que, os atendidos voltam até ao trabalho. Contudo, digo que essas técnicas apenas surtem o efeito positivo, no paciente, com até seis meses da doença, com mais tempo, há muito desgaste para o profissional, o que considero inviável; para esse trabalho de exceção. Oportunamente, estarei disponibilizando alguns mini videos, autorizados pelos envolvidos, apresentando a satisfação deles, os quais ficam eticamente com suas imagens preservadas.
Na verdade, o chamado transtorno bipolar é, para a Psicanálise, um dos quadros de adoecimento psíquico da estrutura da Psicose, onde podem se alternar estados de mania e melancolia. No caso de sua filha, este quadro parece ter o complicador da adicção a álcool e drogas.
Mas, de qualquer forma, seria necessário ter mais elementos para se poder falar de forma segura, do ponto de vista de um diagnóstico diferencial, apesar de não acreditar que a sonoterapia vá produzir algum efeito benéfico neste quadro.
Aconselharia a procura de psicoterapeutas que trabalhem com abordagens técnico-teóricas (psicanálise, Gestalt-terapia...) que consigam compreender o quadro de sua filho para além do mero rótulo de bipolar, mas de alguém que traz questões mais complexas que precisam ser escutadas e compreendidas dela como sujeito singular e único na sua constituição psíquica.
Em pleno acordo com os colegas.
Sim esse tipo de caso tem tratamento, porém é mesmo de difícil manejo dos profissionais. Ela já passou em um psicanalista? Indico essa abordagem, mas além disso recomendo um trabalho interdisciplinar- trabalho conjunto com outros profissionais - construindo um projeto de tratamento compartilhado, se possível junto a própria paciente e familiares. Eu tenho uma boa experiência com esse tipo de caso.

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