Minha filha diz que é homossexual. So que ela só tem 13 anos. O que posso fazer para ajuda la??
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Minha filha diz que é homossexual. So que ela só tem 13 anos. O que posso fazer para ajuda la??
A sexualidade é algo construído. Por muito tempo foi muito comum a ideia de que sexo, gênero e escolha sexual se recobriam (se tiver dúvidas quanto a isso, pergunte a sua filha, com certeza ela saberá te responder!). A juventude atual tem desconstruído essas certezas e mostrado outras possibilidades. Para os adultos que foram criados com outros valores e tabus toda essa transformação pode parecer rápida demais. Alguns sugerem se tratar de modismo, outros de semvergonhice, mas o fato é que a questão da escolha sexual está colocada. Alguns têm certeza, outros têm dúvida, sejam heteros ou homossexuais (e há também os bissexuais). O ideal é que os pais possam ter condições de conversar com seus filhos, escutando o que eles têm a dizer, sem julgá-los de antemão. Se isso tudo for muito angustiante para você sugiro que procure ajuda de um psicólogo ou psicanalista.
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Olá! Algumas coisas não ficam claras na sua pergunta:Você pede ajuda para sua filha, mas ela lhe pediu ajuda? Talvez isso ajudasse a entender se quem precisa de ajuda é você ou ela. E em que contexto sua filha lhe disse isso? Penso que a melhor resposta está no tipo de vínculo que vocês tem. Caso sua filha tenha lhe feito uma confissão, é um dado que aponta para um bom caminho, que é o da confiança. Ninguém pode dar o que não tem. Talvez o que você possa dar a sua filha nesse momento não são respostas, mas a segurança de que isso não muda o lugar que tem pra você: o de filha. E que cada uma vá em busca de suas próprias respostas, com o amor e o carinho sempre presentes. Caso isso se torne uma grande questão, podem sim buscar um profissional. Boa sorte!
Boa sorte!
Boa sorte!
Em primeiro lugar escute o que ela tem a dizer. Entenda que se ela a procurou para contar algo tão íntimo é porque ela deposita confiança na relaçao de vocês duas. É certo que questões como esta não podem ser associadas à julgamento moral, tampouco se trata de uma escolha pessoal, mas sim de uma orientação sexual. No entanto éum ca,inho que pode não ser tão simples de ser trilhado. Procurem ajuda profissional para abordar tal questão, tal ajuda pode ser muito valiosa para ambas! Sucesso!
Olá,
Acredito que uma das formas que pode ajuda-la seria colocando-se em seu lugar, se fosse você contando isso a sua mãe o que gostaria de ouvir?
Se ela perceber que existe uma porta aberta, ou seja que pode falar com você sobre qualquer coisa, já seria uma forma de ajuda, auxilia-la a buscar informações mostrando interesse "filha eu não sei mas podemos pesquisar juntas", esse processo pode uni-las ainda mais.
Se isso for um problema para você e para família, seria interessante buscar ajuda de psicologo.
Estou a disposição!
Acredito que uma das formas que pode ajuda-la seria colocando-se em seu lugar, se fosse você contando isso a sua mãe o que gostaria de ouvir?
Se ela perceber que existe uma porta aberta, ou seja que pode falar com você sobre qualquer coisa, já seria uma forma de ajuda, auxilia-la a buscar informações mostrando interesse "filha eu não sei mas podemos pesquisar juntas", esse processo pode uni-las ainda mais.
Se isso for um problema para você e para família, seria interessante buscar ajuda de psicologo.
Estou a disposição!
Escutar atentamente o que ela tem a dizer, sem pré-julgamentos é o início para manter uma relação de confiança e respeito mútuo.
Se a sua filha já lhe disse que é homossexual talvez exista entre vocês a abertura para o diálogo que poderá ser utilizada beneficamente se houver acolhimento.
Avalie se você precisará de auxílio para lidar com as suas próprias crenças, pois por mais intrigante que possa lhe parecer, cada sujeito vivencia o mundo de maneira única e não há regras para o desejo, assim como existe uma dimensão de possibilidades para ser humano.
Espero ter contribuído.
Respeitosamente,
Andrea Winning
Se a sua filha já lhe disse que é homossexual talvez exista entre vocês a abertura para o diálogo que poderá ser utilizada beneficamente se houver acolhimento.
Avalie se você precisará de auxílio para lidar com as suas próprias crenças, pois por mais intrigante que possa lhe parecer, cada sujeito vivencia o mundo de maneira única e não há regras para o desejo, assim como existe uma dimensão de possibilidades para ser humano.
Espero ter contribuído.
Respeitosamente,
Andrea Winning
É uma questão muito delicada para se tratar tão resumidamente, porém, aproximar-se da adolescente, escutar com atenção o que ela tem a dizer, não censurar, para que possa se soltar e se sentir amparada pela família, são atitudes primordiais para que a adolescente se sinta razoavelmente bem, para tentar dar conta dessa fase difícil que esta passando. Independente de qualquer coisa, é necessário um suporte psicológico tanto para ela como para a mãe, ou pai se for o caso. A pessoa a quem ela confidenciou, pois queira ou não por ser uma situação nova, acaba gerando sofrimento, em não saber lidar com ela.
Atenciosamente,
Atenciosamente,
A mesma coisa que você faria se ela fosse heterossexual: aceitar a escolha dela e apoiar a vida social dela, inclusive aceitar a(s) parceira(s) dela como você aceitaria um homem perto dela -- e com os mesmos limites.
A defenda quando você fala dela para terceiros, para compensar a discriminação que ela possa enfrentar na vizinhança e na família.
Não tenha medo. O que você não compreender, pergunte a ela ou a(s) parceira(s) dela.
A defenda quando você fala dela para terceiros, para compensar a discriminação que ela possa enfrentar na vizinhança e na família.
Não tenha medo. O que você não compreender, pergunte a ela ou a(s) parceira(s) dela.
O importante nesta e qualquer outra questão com adolescente é o acolhimento. Ouvi-la e entender como ela se sente a respeito de ser homossexual e ser o mais sincera possível sobre seus próprios sentimentos para que o laço que as une seja a tônica da relação entre vocês. Caso não se sinta bem em tratar este assunto é indicado uma terapia para lidar com esta questão.
Exista um período, durante a puberdade e adolescência, em que a aproximação com amigos do mesmo sexo é forte. É quando se gosta mais da companhia de amigos do mesmo sexo, quando se tem mais facilidade de interação com iguais. Procure um atendimento psicológico especializado para sua filha, para que ela possa se sentir a vontade para conversar e ser profissionalmente acompanhada para que progressivamente possa se conhecer melhor em relação a seus impulsos afetivos e eróticos.
Os pais, queiram ou não, devem ser os principais educadores sexuais, pois são os primeiros modelos de homem e mulher com as quais a criança interage. A forma como se relacionam, aceitam e compreendem seus filhos, meninos ou meninas, favorece ou dificulta o processo de sexualização dos mesmos. Parabéns por respeitar sua filha. Boa sorte!
Os pais, queiram ou não, devem ser os principais educadores sexuais, pois são os primeiros modelos de homem e mulher com as quais a criança interage. A forma como se relacionam, aceitam e compreendem seus filhos, meninos ou meninas, favorece ou dificulta o processo de sexualização dos mesmos. Parabéns por respeitar sua filha. Boa sorte!
Concordo com o que foi dito acima : sua aceitação e o diálogo com sua filha são fundamentais. Porém, ela está numa fase de formação de sua identidade e por isso cabem algumas perguntas :
- Ela já teve alguma experiência héterossexual
- Ela já teve alguma experiência homossexual ou apenas acredita ter se definido sexualmente ?
- A aparência dela, a maneira como se veste é mais feminina ou mais masculina ?
Existem situações em que a escolha homo é mais ligada ás circunstâncias do que propriamente uma escolha definida, por exemplo se ela teve algum assédio feminino e não teve nenhum assédio masculino, e por isso acredita ter se identificado com o homossexualismo.
Enfim, são várias questões. Psicanálise pode ser indicada tanto para você quanto para sua filha. Para ela, no sentido de investigar as origens desta escolha, e para você, no sentido de aceitação, caso de fato ela venha a optar definitivamente por esta opção sexual.
Espero ter ajudado.
Abraços,
Patrícia Camargo
- Ela já teve alguma experiência héterossexual
- Ela já teve alguma experiência homossexual ou apenas acredita ter se definido sexualmente ?
- A aparência dela, a maneira como se veste é mais feminina ou mais masculina ?
Existem situações em que a escolha homo é mais ligada ás circunstâncias do que propriamente uma escolha definida, por exemplo se ela teve algum assédio feminino e não teve nenhum assédio masculino, e por isso acredita ter se identificado com o homossexualismo.
Enfim, são várias questões. Psicanálise pode ser indicada tanto para você quanto para sua filha. Para ela, no sentido de investigar as origens desta escolha, e para você, no sentido de aceitação, caso de fato ela venha a optar definitivamente por esta opção sexual.
Espero ter ajudado.
Abraços,
Patrícia Camargo
Aceitar o que ela diz para começar!
Se ela apresentar desejo por outras mulheres uma atitude positiva será bem recebida e terá um impacto importante no sentido de ajuda-la a se aceitar bem, se ela estiver confundindo afetos, ou em uma fase de experimentação, não receber bem o que ela diz só a afastará de você e dificultará rever os valores.
Veja com você mesma se este é um problema para você, e se for, psicoterapia pode auxilia-la no processo de estar lá por sua filha.
Converse com ela, se ok por você, pergunte sobre como foi o processo para ela e se perceber alguma dificuldade (seja com lidar com preconceitos na escola, com dificuldade de auto-aceitação, conversar com familiares, se é que ela deseja falar disso para alguém mais da família, afinal é direito dela não falar...), tente oferecer ajuda para ela que pode inclusive ter a forma de um seguimento psicoterápico para ela poder refletir sobre tudo isso e pensar sobre eventuais decisões.
Se ela apresentar desejo por outras mulheres uma atitude positiva será bem recebida e terá um impacto importante no sentido de ajuda-la a se aceitar bem, se ela estiver confundindo afetos, ou em uma fase de experimentação, não receber bem o que ela diz só a afastará de você e dificultará rever os valores.
Veja com você mesma se este é um problema para você, e se for, psicoterapia pode auxilia-la no processo de estar lá por sua filha.
Converse com ela, se ok por você, pergunte sobre como foi o processo para ela e se perceber alguma dificuldade (seja com lidar com preconceitos na escola, com dificuldade de auto-aceitação, conversar com familiares, se é que ela deseja falar disso para alguém mais da família, afinal é direito dela não falar...), tente oferecer ajuda para ela que pode inclusive ter a forma de um seguimento psicoterápico para ela poder refletir sobre tudo isso e pensar sobre eventuais decisões.
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