Minha filha desde a pré-adolescência diz que tem desejo de matar que a cada dia aumenta mais e que e

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Minha filha desde a pré-adolescência diz que tem desejo de matar que a cada dia aumenta mais e que ela não sabe até quando vai conseguir se controlar, e tem pensamentos recorrentes de esquartejar, esfaquear etc, ela não consegue sentir empatia, sente prazer em ver vídeos de pessoas sendo mortas, e no sofrimento das pessoas, não tem amigos por não conseguir criar vínculos com ninguém , tem desprezo pelas pessoas, ela sofreu muito na infância com um pai agressivo que era alcoólatra e usuário de droga, presenciou ele matar a facadas o cachorro dela, sofria bullying na escola, e sofreu abuso sexual, o que poderia ser?
Seria um pouco precipitado da parte de um profissional dizer "o que é", ou seja, dar um diagnóstico sem antes fazer algumas entrevistas com a sua filha, mas há algo de conflituoso nela (desejo de matar não surge do nada), bem como ela parece ter passado por experiências difíceis na infância e não sei até que ponto ela, enquanto criança, teve condições lidar pelo que passou (crianças pela inexperiência com a vida dispõem de poucos recursos para lidar com tais situações) e por essas razões seria de grande importância ela iniciar uma terapia, se ela aceitar a sugestão. Do seu lado, seria interessante iniciar uma análise com psicanalista para lidar com a situação da sua filha também.

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Olá.
Concordo com o colega acima. Parece que vocês duas estão em sofrimento!
A recomendação seria psicoterapia para que vocês possam entender o que está se passando.
Forte abraçoa.
Concordo com os colegas um acompanhamento para as duas se faz necessário.
Abraços
Bom dia, os sintomas que você descreve são muito preocupantes. O ideal seria uma serie de entrevistas com ela a fim de se obter uma ideia precisa das suas fantasias e desejos. O mais preocupante no seu relato é a frase “ela não sabe até quando vai poder se controlar”. Controlar de que ? Esses conflitos devem ser tratados imediatamente com um psicanalista pois certos comportamentos e fantasias quando não compreendidos tendem a torna-se somatizações severas, transtornos emocionais ou atos violentos. Espero ter ajudado,
Boa noite
Algumas pessoas vivenciam situações tão dramáticas em suas vidas, que transbordam a capacidade de lidar com elas e impede ou dificulta a possibilidade de recuperação frente a esses traumas. Essas situações podem embotar a percepção que essa pessoa tem da realidade, assim como sua capacidade de sentir afetos/empatia por outras pessoas. Isso gera sofrimento nela e nas pessoas que a cercam. A consulta a profissionais de saúde mental (psiquiatra, psicanalista, psicólogo) é essencial para se conseguir apoio necessário para a superação dessa situação, além da necessidade também de se criar uma rede de apoio familiar e comunitária para intensificar esse apoio. Abraços
Olá! Realmente seria muito precipitado dizer o que é! Aliás, com sua descrição, o que da pra saber é que ela necessita de ajuda urgente. Não para descobrir o que pode ser, mas, sim pra tratar e entender que emoções são essas e aliviar esse sofrimento, que com certeza ela tem, e ainda mais, a violência sofrida, continua a violentá-la! Procure por ajuda urgente!!!!!
Sua filha precisa de atendimento psicológico para entender a causa desses pensamentos que ela vem apresentando, para que só assim possa aliviar o sofrimento desses traumas.
Boa tarde! Todos esses fatos relatados acima vivenciados pela sua filha adolescente são sintomas que devem ser urgentemente investigados para que se chegue às causas dos mesmos. Sugiro que procure primeiro um psiquiatra uma vez que ela apresenta pensamentos recorrentes de potenciais atos agressivos relatando-os como incontroláveis; até pela segurança dela própria e dos que com ela convivem. Ao mesmo tempo , se faz necessário e imprescindível o acompanhamento psicológico dessa jovem, ainda que medicada.
Vejamos: As vivências de abandono e abuso sexual que sofreu sua filha é o alicerce do seu psiquismo. Que foi construído ao longo de sua jornada desde a infância violenta, causando um rompimento com o sentido de realidade e civilidade.
O que há para ela hoje, passa por destinar as pessoas a categoria de mero objeto, pondo no lugar de coisas.

A psicanálise pode tratar esse quadro. Estamos a disposição terapiamenteativa.com

Geralmente esses tipos de trauma leva as pessoas naturalmente a violar as ideias a respeito do mundo em que vivem. Isso é um comprometimento de suas percepção, mantendo emocionalmente desequilibrada, recusando em seguir regras ou ordens do mundo real.
Pela sua pergunta, fico com a impressão que você subestima a gravidade do que a sua filha viveu na infância. "O que poderia ser" parece referir-se a alguma coisa que tem nome. No entanto, para a sua filha, o que ela viveu carece de nome. Deve simplesmente ser pesadíssimo e fora de qualquer chance de superar. A sua atitude com isto parece objetivante, como se o comportamento e os desejos negativos da sua filha fossem algo a "tratar," uma "coisa" a retirar dela. No entanto, o que deveria estar em foco é o sofrimento da sua filha, passado e presente, que engloba a pessoa toda, dentro e fora. Deve ser bastante difícil e triste conviver com uma pessoa assim. Mas você pode lhe ajudar só se ficar empática com ela e desenvolver a compreensão que a constituição dela merece, na medida que ela lhe abre o leque. Procure ajuda para você compreender melhor. Ajuda tipo psicoterapia humanista para você se fortalecer. Se a sua filha concordar, parece que ela mesma poderia melhorar a vida dela a través de ajuda por psicoterapia humanista. Mas se ela não concordar, não insista. Ela já vai se beneficiar da maior ajuda sua.
A senhora precisa buscar apoio profissional de psicanalista ou psicólogo e de um psiquiatra. Esses pensamentos intrusivos podem ser fruto desses traumas de infância pelo abuso sexual e a violência que ela presenciou o pai realizar, e, provavelmente, de muitas outras vivências e interferências ruins. Muito importante não ficar na ilusão de que poderá cuidar dela sozinha e ter o controle da situação, caso sua filha tente realizar o que pensa e sente. Peça ajuda para continuar cuidando dela junto com profissionais!
Necessário que o relato ocorra por parte de sua filha ao analista.
Mas também é necessário haver a integração de seu atendimento, preferencialmente com outro terapeuta e que ambos possam dissertar sobre o caso das duas.
Ratifico o que os colegas disseram. Não é possível qualquer asserção sem escutar sua filha. É no setting analítico que a cadeia metonímia de signicantes produzirá uma "escrita" (não-toda) constitutiva do inconsciente dela. Ter pensamentos destrutivos em relação ao outro não significa que ela inexoravelmente passará a prática, revelando uma personalidade perversa. A ideação suicida também não implica necessariamente que haverá passagem ao ato. Contudo, é muito preocupante. Sugiro a atuação de um psiquiatra para que ela fique minimamente estabilizada e, ao mesmo tempo, a intervenção de um psicanalista. O intuito deve ser verificar a extensão do trauma e como removê-la desse quadro.
Os sintomas que você descreve em sua filha, como desejos de matar, falta de empatia, prazer em ver vídeos de violência e dor, dificuldade em criar vínculos e desprezo pelas pessoas, podem ser indicativos de um transtorno de personalidade antisocial.

Os transtornos de personalidade antisocial são caracterizados por uma falta de remorso ou consciência moral, comportamento impulsivo e desrespeito às normas sociais e legais. As pessoas com esses transtornos podem ser manipuladoras e mentirosas, e podem ter dificuldade em sentir empatia ou compaixão pelos outros.

É importante notar que o histórico de abuso, violência e negligência na infância pode aumentar o risco de desenvolver transtornos de personalidade, incluindo o transtorno de personalidade antisocial. O ambiente familiar disfuncional e a exposição a comportamentos violentos e desrespeito às normas sociais podem afetar o desenvolvimento moral e emocional da criança e contribuir para a formação de patologias mentais.

É importante que sua filha seja avaliada por um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou psicólogo, para determinar se ela tem um transtorno de personalidade antisocial ou outra condição mental e para que ela possa ser tratada adequadamente. O tratamento pode incluir terapia comportamental, terapia cognitivo-comportamental, medicamentos e outras técnicas de tratamento. É importante que a sua filha tenha acompanhamento contínuo. Além disso, é importante que sua filha tenha acesso a um suporte emocional e psicológico para lidar com as consequências do abuso e violência que ela sofreu. A terapia de trauma pode ser especialmente útil para ajudá-la a processar e lidar com esses eventos traumáticos.

É também importante que sua filha tenha um ambiente de apoio seguro e estável, onde ela possa se sentir amada e segura. É importante que você e outros membros da família estejam disponíveis para oferecer apoio e orientação, e também é importante que vocês sejam honestos e abertos sobre o que está acontecendo.

É importante lembrar que o tratamento pode ser um processo longo e que pode haver recaídas, mas o acompanhamento adequado e o suporte emocional podem ajudar a sua filha a alcançar uma melhoria significativa na qualidade de vida.
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Vejo que seria importante você aderir a um processo terapêutico para poder ajudá-la. Para o caso da sua filha, vejo que existem diferentes linhas terapêuticas na TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) que podem auxiliar sua filha. Procure informações a respeito do caso de Beth Thomas, pode ser esclarecedor. Espero ter ajudado.
Entendo que você esteja passando por uma situação muito preocupante e angustiante com sua filha. É evidente que ela enfrentou experiências extremamente difíceis e traumáticas em sua vida, e isso pode ter tido um impacto profundo em sua saúde mental. É crucial que você procure ajuda profissional para sua filha o mais rápido possível. Os comportamentos e pensamentos que você descreve, como a falta de empatia e os pensamentos violentos, são sinais de que ela pode estar enfrentando questões sérias de saúde mental. Um psicólogo ou terapeuta qualificado pode avaliar a situação dela e desenvolver um plano de tratamento personalizado para ajudá-la a enfrentar esses desafios. Além disso, dado o histórico de traumas e abusos que sua filha vivenciou, a terapia individual pode ser particularmente benéfica. Isso pode ajudá-la a processar essas experiências dolorosas, desenvolver estratégias para controlar seus impulsos violentos e trabalhar na construção de empatia e relacionamentos saudáveis. Lembre-se de que o caminho para a recuperação pode ser longo e desafiador, mas com o apoio adequado, sua filha tem a oportunidade de melhorar sua saúde mental e encontrar uma maneira de lidar com seus sentimentos e pensamentos difíceis. Continuarei a oferecer meu apoio e orientação enquanto você busca ajuda profissional para sua filha. Não hesite em procurar um profissional de saúde mental o mais rápido possível, pois a segurança dela é primordial. Estamos aqui para apoiar você e sua família durante este momento difícil.
Busque ajuda de um psicoterapeuta, psicanalista ou psicólogo que você confie. Relacionamentos abusivos deixam marcas em todos. Trabalhar nesse contexto requer cuidados e atenção a todos. O primeiro passo, buscar informações, você já está dando. Que tal seguir para o segundo, que é escolher o profissional?
Abraço.

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