Minha filha de 2 anos está indo pra escolinha, meio período à tarde. Na primeira semana chorava pra

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Minha filha de 2 anos está indo pra escolinha, meio período à tarde. Na primeira semana chorava pra entra e depois passava. Ela ficou doente 15 dias, tive que começar a adaptação novamente. Estamos na segunda semana, entra triste mas não chora, passa o dia bem. Quando vou buscar e ela me vê, já vem chorando emocionada.
Ela está muito relutante pra dormir a noite, e a soneca antes de ir pra escola. Chora desesperadamente pra dormir, uma luta! Não sei mais o que fazer.
Fora que em casa só quer meu colo, não posso sair da vista dela que chora. Sempre foi muito grudada em mim, agora mais ainda
É natural que a adaptação à escolinha possa gerar alguns comportamentos de ansiedade e apego, especialmente em crianças que estavam muito acostumadas com a presença constante dos pais. O processo pelo qual sua filha está passando, embora estressante, faz parte de um ajuste normal à nova rotina.

Primeiramente, é importante reconhecer que o retorno dela à escolinha após adoecer pode ter reativado a insegurança inicial de separação, o que é comum em crianças dessa idade. As reações emocionais intensas ao vê-la após o período escolar indicam que ela sente sua falta e que o reencontro traz à tona todas as emoções que ela conseguiu controlar durante o dia.

Para ajudar sua filha nesse período de adaptação, você pode tentar algumas estratégias:

Rotina consistente: Crianças se beneficiam de uma rotina previsível. Tente manter os horários de dormir, acordar e de outras atividades diárias o mais consistentes possível.

Preparação para a escola: Antes de ir para a escola, reserve um tempo tranquilo para estar com ela, reforçando que ela estará segura e que você voltará para buscá-la depois.

Despedidas e reencontros: Ao deixá-la na escola, uma despedida breve mas carinhosa pode ajudar. Explique claramente que você voltará. Quando for buscá-la, permita um tempo para ela expressar suas emoções.

Atenção focada: Quando estiver com ela em casa, tente oferecer sua atenção plena durante os momentos juntos para compensar o tempo que estão separados. Isso pode ajudar a diminuir a ansiedade dela.

Diálogo com os educadores: Converse com os professores ou cuidadores sobre como ela se comporta durante o dia e peça sugestões sobre como vocês podem trabalhar juntos para ajudá-la a se sentir mais segura.

Se as dificuldades persistirem, ou se você notar que ela está excessivamente angustiada por um longo período, pode ser útil consultar um psicólogo infantil para avaliar e orientar de forma mais específica. Este profissional pode oferecer estratégias adicionais e adaptadas às necessidades específicas de sua filha, garantindo que ela se sinta mais segura e adaptada tanto em casa quanto na escola.

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Olá! Crianças sentem o inconsciente dos pais, o que em psicanalise chamamos de "esponja". Sendo especialista em família, sugiro você buscar uma terapia para você. Como foi o período antes da gestação, o durante? Como você esta lidando com as mudanças, profissional, conjugal? Acredito que sua filha esteja insegura, a ponto de ficar doente, você fazendo terapia, vai entender melhor e ela vai reagir junto. A disposição.
Cada criança realiza a adaptação da escola da sua maneira. E cada criança se apega diferentemente a mãe. A sua filha está muito apegada. Dê a ela uma peça de roupa sua e coloque na mochila dela e diga que quando você vier buscar é pra ela te devolver. Diga que enquanto ela está na escola aprendendo, brincando e fazendo atividades legais, você vai no mercado, vai arrumar a casa e fazer comidinhas. E que ela precisa guardar bem a sua blusa. A conversa vai ajudar. Na hora de sair, diga a ela que o moço do mercado está esperando ou que você precisa fazer xixi, encontre algum pretexto para não delongar a separação. Sua filha tem angustia de separação.
Um abraço,
Lea
Olá! Provavelmente a dificuldade de sono está associada à ansiedade em se separar de você durante o período que passará na escolinha. Incentive a introdução de um objeto transicional que é aquele utilizado pela criança para suportar a falta materna, é primordial ser um objeto escolhido por ela. Considero importante avaliar também o quanto que esse grude não é somente da sua filha, mas mútuo. Espero ter ajudado, estou à disposição!
A reação da sua filha de 2 anos à escolinha pode ser explicada considerando seu estágio de desenvolvimento. Crianças nessa idade frequentemente enfrentam desafios durante transições importantes, como começar na escolinha. A dificuldade para dormir e a necessidade constante de proximidade com você são sinais de que ela está procurando conforto e segurança em um momento de mudança. Manter uma rotina consistente, proporcionar um ambiente acolhedor e apoiar positivamente sua adaptação à escolinha pode ajudar. Buscar orientação de um psicólogo pode fornecer estratégias adicionais para facilitar esse processo.
Olá, pais responsáveis e comprometidos com a educação dos filhos procuram ser o mais perfeitos possíveis, seguindo muitas vezes às riscas, as normas do Sistema que nos é imposto. Sua filha ainda é muito nova pra ir pra Escolinha, embora a educação diga que este é o momento para iniciar a educação infantil, porém os pais não precisam seguir a risca essa orientação se pra criança, e pelo relato, pra mãe também, o processo tem sido de sofrimento. Que tal dar mais um tempo para ambas amadurecerem suas emoções quanto a esse tema, desenvolvendo um apego saudável? Um psicólogo pode trabalhar com a mãe de forma pontual, em poucas sessões esse apego da criança. E quanto a socialização, no convívio com outras crianças, haverá muito tempo pra isso. E com certeza ela já tem essa vivência com os amiguinhos da vizinhança e familiares.
Se gostou da sugestão, estamos a disposição pra uma consulta de psicoeducação, online ou presencial. Eu sei, não é fácil ser mãe educadora, mas vc vai conseguir. Sucesso
Parece que a adaptação à escola e se separar de você é bem difícil para a sua filha, existem diversas técnicas disponíveis que poderiam te ajudar nesse momento.
Uma delas é a previsibilidade, por exemplo. Use de conversa e até imagens para mostrar pra ela o que ela irá fazer na escola antes de chegar o momento de buscá-la. O objetivo é mostrar para ela que você irá voltar e ajudá-la a se localizar no tempo e no espaço que está inserida.
É importante ressaltar que essa é apenas uma das possibilidades que podem te ajudar e ajudar sua filha no momento. Você pode e deve permanecer observando como a situação se desdobrará, toda informação é relevante e permaneço a disposição para outras dúvidas.
Olá. É natural que as crianças nessa idade apresentem esse tipo de comportamento. Acredito que no seu caso seja exatamente por ficar longe de você durante um período que pra criança é enorme. Nessa fase a criança é muito concreta, então, quando ela não te vê por perto é como se você não existisse a tivesse a abandonado. Mas a verdade é que vocês ficarão por um tempo distantes uma da outra e logo se encontrarão novamente. Então, sugiro que, para tornar esse período mais leve, você pode dizer a ela, por exemplo: "Filha, você vai ficar na creche com as titias, mas a mamãe vai voltar para te buscar". E, quando buscá-la, falar: "Tá vendo filha, nós ficamos longe por um tempão, mas a mamãe voltou pra te buscar". Foram somente exemplos de diálogos que você pode ter com ela... o importante é manter uma conversa sobre isso e aproveitar os momentos que estiverem juntas com muito amor e afeto. Espero ter ajudado! :)
Olá! Tudo bem? Sua pequena experiencia uma ansiedade de separação. Você é a figura de apego, o principal objeto investido de amor. Ela precisa sentir segurança e confiança, tanto em você, que a deixa na escolinha, como também no ambiente novo (procure uma pessoa de referência que possa dar atenção a ela com muito amor- professora, auxiliar de sala...). Explique que a 'mamãe' vai, mas sempre vai voltar para busca´-la (pode ser com uma bolinha- vai e volta); mostre as coisas legais que há na escola. O sono também é reflexo dessa ansiedade.
Olá mãezinha. Sou Christianne e já trabalhei como psicóloga em escola. Realizei inúmeras adaptações e vou procurar te ajudar da melhor forma aqui.
Primeiro considere que sua menina tem apenas dois aninhos. Está no início da vida. Compreender os acontecimentos para ela é diferente e reagir aos acontecimentos é o natural para todos nós e para ela também.
Todos os acontecimentos são oportunidades para aprender. Não é o caso de buscar ajuda para ela.
Salvo crianças com transtornos do desenvolvimento em que tenha indicação profissional, os pais são os melhores direcionadores das suas crianças. E ao não saberem como agir a busca de vocês pela ajuda é o suficiente.
Imagine quando você passa por situações difíceis, de saúde e que geram stress... Queremos nossa casa, o conhecido. Geralmente o novo traz angustia e medo para as pessoas e elas respondem a isso.
É claro que sua filha quer estar com você. Acolham ela e deem a segurança que ela precisa.
Vou te dar uma sugestão: perguntem a si mesmos o quanto estão tranquilos e preparados para a ida dela na escola? Quais receios podem estar encontrando, especialmente após esse evento...
Geralmente quando nós papais estamos inseguros com algo sem perceber, e sem intenção repassamos essas emoções para nossas crianças.
Eu atendo mentoria para pais e posso ajudar vocês nesse e em outros momentos que precisam agir compreendendo a si mesmos e seus filhos.
Convido vocês a entrarem no meu perfil e agendarem um horário. Coloco meu conhecimento à disposição.
Olá! Penso que a adaptação está indo bem e que a proximidade contigo que ela demonstra seja uma compensação pelo tempo passado na escolinha. Como ela foi aos 2 anos, a adaptação está ocorrendo num momento em que, mesmo outras crianças adaptadas, podem sentir ao chegar na escola e os cuidadores irem embora com reação de choro. É uma fase em que já possuem permanência de objeto, ou seja, além de reconhecer, sabem a função da relação com cuidadores e reagem à separação por temerem não haver reencontro pois ainda não assimilaram a passagem do tempo e o espaço até o retorno para o reencontro ( daí a importância de dizer sempre que vai voltar). Concordo também que talvez haja algo da tua insegurança ou apego que faz efeito sobre a tua filha. Importante examinar como é pra ti vê-la triste, se separar, reencontra lá. Também sobre as mudanças em tua vida desde a gravidez até esta adaptação e o que mudou. Observar como tem sido pra ti se tornar mãe. Caso perceba que precisa falar sobre isto pois existem incômodos, procure psicoterapia.Afinal , se tornar mãe é um processo nem sempre fácil e confortável, não existe uma mãe pronta, só na nossa idealização. Boa sorte!
Olá! Nesta fase a criança é ainda muito apegada aos cuidadores (no seu caso, a mãe) e para ela essa separação está difícil. E quanto à escola, é um ambiente que você considera acolhedor, visto que ela ainda é um bebê? Seria importante também refletir como você trabalha com essa separação (sente-se culpada, por exemplo?), o seu papel de mãe, as mudanças que a maternidade trouxe para a sua vida. Caso sinta a necessidade busque a ajuda de um profissional que poderá orientá-la. Atuo com crianças e orientação a pais e fico à disposição. Abraço
É muito comum crianças passarem por algum nível de estresse ao ter de lidar com mudanças na rotina, especialmente aquelas que a afastam do conforto do lar e dos cuidados parentais. Existe um percurso constitutivo que nos leva da existência quase simbiótica com os cuidadores, frequentemente a mãe, até uma situação de relativa autonomia. Isso leva tempo e acontece, de forma mais ou menos dolorida, com todos nós!
Então, entenda que uma criança de 2 anos ainda vive esse funcionamento muito dependente, ainda mais se estiver cercada de preocupações excessivas... Muita coisa está acontecendo na constituição desse sujeito em tenra formação, e algum nível de desconforto precisa ser tolerado durante essas separações – inclusive, e principalmente, os responsáveis precisam assumir o seu papel superegóico de instituir e sustentar tais posições, em si e nos filhos.
Dificilmente é imprescindível levar uma criança de 2 anos à terapia ou à análise, então recomendo que os cuidadores procurem esse tipo de ajuda, para terem a dimensão da origem desse desconforto primeiramente em você. Pais com suas questões bem trabalhadas têm condições plenas de ajustar as coisas para que os pequenos cresçam e se desenvolvam felizes, saudáveis e independentes, sem se tornarem sintoma dos adultos.
Fico à disposição.
Por coincidência eu acabei de postar sobre isso no meu instagram !
A qualidade do Vínculo com os Pais sendo um vinculo seguro e amoroso é fundamental para minimizar os efeitos negativos da separação precoce.
A qualidade do cuidado na Creche, a experiência e o afeto dos cuidadores também são fatores cruciais para o bem-estar da criança. Uma adaptação gradual à creche, com períodos cada vez mais longos de permanência, pode facilitar o processo de separação.
Por fim, tente manter uma rotina consistente em casa e na creche, ajuda a criança a se sentir segura e protegida.
Fiz essas e varias outras dicas no meu perfil madeirapsi, dá uma olhada !
Olá!
Sua filha está passando pelo período de adaptação, é cada criança tem seu tempo! É necessário explicar que é importante a escola e que é apenas um período. Ao que parece, o comportamento dela é devido à angústia de separação. Oferte algum objeto seu, uma roupa ou lembrança para ela levar na mochila e quando, sentir sua falta pegar para lembrar de sua presença. Sugiro que você faça um acompanhamento psicológico para lidar melhor com essa situação.
A situação que você está descrevendo é bastante comum em crianças pequenas que estão passando pelo processo de adaptação à escolinha. A transição pode ser estressante tanto para a criança quanto para os pais. Aqui estão algumas sugestões que podem ajudar: Mantenha uma rotina consistente para ajudar sua filha a se sentir mais segura, certificando-se de que ela tenha horários regulares para acordar, comer, brincar e dormir. Crie um ritual de despedida breve e consistente quando a deixar na escola, como um beijo, um abraço e algumas palavras reconfortantes. Um ritual consistente pode ajudar a criança a saber o que esperar e a se sentir mais segura. Tente fazer a transição de casa para a escola o mais suave possível, falando positivamente sobre a escola e o que ela vai fazer lá e envolvendo-se em atividades calmantes e tranquilas antes de sair de casa. Dê à sua filha algo reconfortante para levar à escola, como um brinquedo favorito ou um item que a faça sentir segura. Dedique um tempo de qualidade a ela antes e depois da escola para ajudá-la a sentir-se mais segura e conectada a você, reduzindo a ansiedade de separação. Seja paciente e empática com os sentimentos dela, lembrando que a adaptação pode levar tempo e que é normal haver regressões, especialmente após ficar doente ou ausente por algum tempo. Converse com os professores e cuidadores dela para entender como ela está se comportando na escola e pedir sugestões sobre como melhorar a adaptação. Se a situação não melhorar ou se você estiver muito preocupada, considere procurar a ajuda de um psicólogo infantil, que pode oferecer estratégias específicas para lidar com a ansiedade de separação. Lembre-se de que a adaptação à escolinha é um processo gradual e é normal que haja altos e baixos. Com tempo, paciência e consistência, sua filha provavelmente se ajustará melhor.
Vocês estão passando por um processo que precisa de tempo para que ocorra a adaptação. Quando estiverem juntas capriche na atenção, colo e esteja conectada com ela. Com o tempo ela vai compreender que vocês se separam mas em breve estão juntas novamente. Nesta fase é importante ir respeitando o tempo dela e recomeçar a adaptação quantas vezes forem necessárias (no primeiro ano eles ficam várias vezes doentes). Levar um objeto que ela conheça, como o "naninha", ou o "paninho", podem ajuda-la. Desejo para vocês tranquilidade neste processo.

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