Minha filha de 13 anos foi diagnosticada com quadro de depressão há um ano e meio atrás por ter sofr

2 respostas
Minha filha de 13 anos foi diagnosticada com quadro de depressão há um ano e meio atrás por ter sofrido bulling na antiga escola. Faz uso da quetiapina 25mg desde então.
Tem acompanhamento psicológico semanal. Ela toma 1x todas as noites antes de dormir. Mas com o retorno das aulas, ainda mais na parte da manhã, (7:00h), está muito difícil acordá-la. Esse medicamento a derruba 30 minutos depois que toma as 21:00h da noite e pela manhã percebo que os efeitos ainda estão bem presentes. A situação começa a normalizar depois das 10:00h da manhã. Escola somente aulas matutinas e algumas vezes acontece de me ligarem da escola logo cedo pra buscá-la, pois não está se sentindo bem. Está complicado, pois tenho que sair do trabalho algumas vezes e não sabemos o que fazer?
Tentar retirar esse medicamento com auxilio do psiquiatra ou incluir outro medicamento que ajude nessa questão?
Não sou muito favorável a controlar efeitos colaterais com outros medicamentos que geram outros efeitos.
É fundamental conversar com o psiquiatra dela para avaliar a medicação em uso.
O tratamento deveria facilitar realização das atividades de vida diária e não dificulta-las.

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Compreendo sua preocupação e a situação desafiadora que você está enfrentando com sua filha. A quetiapina é um medicamento antipsicótico que pode ter efeitos sedativos, especialmente quando tomado à noite. No entanto, é importante ressaltar que qualquer ajuste na medicação deve ser feito em consulta com o médico que a prescreveu.

Se os efeitos colaterais da quetiapina estão interferindo significativamente na capacidade da sua filha de acordar e funcionar de forma adequada pela manhã, é importante discutir isso com o psiquiatra dela. O médico pode considerar ajustar a dose, alterar o momento da administração do medicamento ou até mesmo considerar a substituição por outra medicação que tenha menos efeitos sedativos.

Além disso, é importante avaliar se outros aspectos do tratamento da depressão dela estão sendo eficazes. O acompanhamento psicoterápico é fundamental, mas pode ser necessário reavaliar se há necessidade de intervenções adicionais, como terapia cognitivo-comportamental, por exemplo.

É compreensível sua relutância em adicionar mais medicamentos para lidar com os efeitos colaterais. Por isso, é importante ter uma discussão aberta e franca com o psiquiatra da sua filha para explorar todas as opções disponíveis e encontrar a melhor abordagem para ajudá-la a lidar com os sintomas da depressão sem comprometer sua qualidade de vida e seu desempenho escolar.

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