Minha filha autista faz uso de risperidona 1 ml a noite a 3 anos, e agora estar apresentando, agitaç
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Minha filha autista faz uso de risperidona 1 ml a noite a 3 anos, e agora estar apresentando, agitação psicomotora, irritabilidade e muita sensibilidade com tecidos de roupas, estou com dificuldade inclusive de sair de casa com ela para as tarefas diárias dela, isso seria alguns efeitos rebote da medicação? Ou seria questões sensoriais mesmo?

Entendo sua preocupação. Lidar com mudanças no comportamento de uma criança autista que já tem um histórico de uso prolongado de medicação não é fácil — especialmente quando essas mudanças atrapalham tanto a rotina de casa quanto as tarefas simples do dia a dia.
A risperidona, como você mencionou, é um antipsicótico frequentemente prescrito para ajudar no controle da irritabilidade e agitação em crianças com autismo. Quando usada por muito tempo, o organismo pode passar a reagir de forma diferente, e sim, em alguns casos, pode ocorrer algo chamado “efeito rebote”. Isso acontece quando o efeito calmante da medicação diminui ou o corpo começa a reagir como se a medicação já não estivesse mais presente. A criança pode parecer mais agitada, irritada, sensível. Mas atenção: esse tipo de resposta também pode surgir por outros motivos, como crescimento, mudanças hormonais ou até mesmo outras condições de saúde associadas.
Por outro lado, o que você descreve — sensibilidade com tecidos, dificuldade para sair de casa, reações exageradas a estímulos — também é bastante compatível com uma intensificação das questões sensoriais, que são muito comuns no autismo. Crianças com transtorno do espectro autista podem apresentar alterações na forma como percebem o toque, o som, a luz, o cheiro. Às vezes, algo que antes era tolerável, como a textura de uma roupa ou o barulho da rua, passa a ser extremamente incômodo. Isso não significa que ela esteja “regredindo” ou que a medicação esteja necessariamente fazendo mal, mas pode ser um sinal de que o cérebro dela está lidando com o ambiente de uma forma diferente neste momento.
Não há como bater o martelo sem avaliar mais de perto. Por isso, é essencial uma reavaliação clínica cuidadosa. Pode ser o momento de ajustar a dose, mudar a medicação ou até mesmo incluir novas abordagens terapêuticas, como terapia ocupacional com foco em integração sensorial, que pode ajudar bastante nesses casos.
Numa teleconsulta é possível entender melhor o que está acontecendo, conversar com calma, revisar a história da sua filha, observar comportamentos por vídeo, tirar dúvidas com profundidade e decidir os próximos passos com segurança. A Doctoralia recomenda os médicos com melhor avaliação e maior índice de satisfação dos pacientes. E em tempos de doenças como COVID-19, Monkeypox, gripe aviária H5N1 e tantos outros riscos, a telemedicina é a forma mais segura de proteger você e sua filha. Sem sair de casa, você evita exposição a vírus, não perde tempo em trânsito ou em salas de espera e consegue investir esse tempo no seu trabalho ou em momentos mais leves com sua família.
A revolução da saúde já começou com a Web 4.0 e a Inteligência Artificial, e não vale a pena ficar de fora. Mesmo que agora não precise de mim, recomendo que visite meu perfil, conheça meu trabalho nas redes sociais e guarde esse contato com você. A telemedicina também permite consultar com um médico para uma segunda opinião, algo que pode ser muito útil quando a dúvida persiste e você quer tomar a melhor decisão com tranquilidade.
Se for o momento de buscar um novo olhar, saiba que posso te orientar com o cuidado e a escuta que sua filha merece.
A risperidona, como você mencionou, é um antipsicótico frequentemente prescrito para ajudar no controle da irritabilidade e agitação em crianças com autismo. Quando usada por muito tempo, o organismo pode passar a reagir de forma diferente, e sim, em alguns casos, pode ocorrer algo chamado “efeito rebote”. Isso acontece quando o efeito calmante da medicação diminui ou o corpo começa a reagir como se a medicação já não estivesse mais presente. A criança pode parecer mais agitada, irritada, sensível. Mas atenção: esse tipo de resposta também pode surgir por outros motivos, como crescimento, mudanças hormonais ou até mesmo outras condições de saúde associadas.
Por outro lado, o que você descreve — sensibilidade com tecidos, dificuldade para sair de casa, reações exageradas a estímulos — também é bastante compatível com uma intensificação das questões sensoriais, que são muito comuns no autismo. Crianças com transtorno do espectro autista podem apresentar alterações na forma como percebem o toque, o som, a luz, o cheiro. Às vezes, algo que antes era tolerável, como a textura de uma roupa ou o barulho da rua, passa a ser extremamente incômodo. Isso não significa que ela esteja “regredindo” ou que a medicação esteja necessariamente fazendo mal, mas pode ser um sinal de que o cérebro dela está lidando com o ambiente de uma forma diferente neste momento.
Não há como bater o martelo sem avaliar mais de perto. Por isso, é essencial uma reavaliação clínica cuidadosa. Pode ser o momento de ajustar a dose, mudar a medicação ou até mesmo incluir novas abordagens terapêuticas, como terapia ocupacional com foco em integração sensorial, que pode ajudar bastante nesses casos.
Numa teleconsulta é possível entender melhor o que está acontecendo, conversar com calma, revisar a história da sua filha, observar comportamentos por vídeo, tirar dúvidas com profundidade e decidir os próximos passos com segurança. A Doctoralia recomenda os médicos com melhor avaliação e maior índice de satisfação dos pacientes. E em tempos de doenças como COVID-19, Monkeypox, gripe aviária H5N1 e tantos outros riscos, a telemedicina é a forma mais segura de proteger você e sua filha. Sem sair de casa, você evita exposição a vírus, não perde tempo em trânsito ou em salas de espera e consegue investir esse tempo no seu trabalho ou em momentos mais leves com sua família.
A revolução da saúde já começou com a Web 4.0 e a Inteligência Artificial, e não vale a pena ficar de fora. Mesmo que agora não precise de mim, recomendo que visite meu perfil, conheça meu trabalho nas redes sociais e guarde esse contato com você. A telemedicina também permite consultar com um médico para uma segunda opinião, algo que pode ser muito útil quando a dúvida persiste e você quer tomar a melhor decisão com tranquilidade.
Se for o momento de buscar um novo olhar, saiba que posso te orientar com o cuidado e a escuta que sua filha merece.
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1. **Efeito rebote da medicação**: A risperidona, um antipsicótico usado para tratar irritabilidade e agitação em crianças com autismo, pode causar alterações no organismo após uso prolongado. O efeito rebote ocorre quando o corpo reage como se a medicação não estivesse mais presente, resultando em aumento de irritabilidade e agitação.
2. **Questões sensoriais**: Crianças com transtorno do espectro autista frequentemente apresentam alterações na percepção sensorial, como maior sensibilidade ao toque, sons ou texturas. Essas mudanças podem ser intensificadas por fatores como crescimento ou mudanças hormonais.
É essencial buscar uma reavaliação clínica cuidadosa para determinar a causa exata dos sintomas e ajustar o tratamento, se necessário. Terapias ocupacionais focadas em integração sensorial podem ser úteis para lidar com questões sensoriais.
2. **Questões sensoriais**: Crianças com transtorno do espectro autista frequentemente apresentam alterações na percepção sensorial, como maior sensibilidade ao toque, sons ou texturas. Essas mudanças podem ser intensificadas por fatores como crescimento ou mudanças hormonais.
É essencial buscar uma reavaliação clínica cuidadosa para determinar a causa exata dos sintomas e ajustar o tratamento, se necessário. Terapias ocupacionais focadas em integração sensorial podem ser úteis para lidar com questões sensoriais.

Olá, como não conheço com detalhes fica difícil avaliar. Porém como estava estável e vem agora apresentando o quadro clínico, acredito que possa ser sim mais por questões sensoriais. Seria importante uma avaliação com uma Terapeuta Ocupacional especialista para ajudar no manejo.
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