Minha esposa faz uso de luto o tratamento é continuo ela corre algum risco de ter problema na tireoide

Concordo com o colega.
O risco de hipotireoidismo em mulheres já é muito alto, mesmo em quem não está em uso de lítio. O risco de problema renal é aumentado, mas não tão grave. Basta fazer, uma vez por ano. A dosagem de t4, tsh, ureia, creatinina e exame da urina. Como são exames feitos rotineiramente, é fácil fazer o acompanhamento.
Os benefícios do uso superam, em muito, os riscos.

É importante sempre fazer o controle da litemia (dosagem do lítio no sangue), da tireóide (TSH e T4L) e da função renal também, como uréia e creatinina. Fazendo estes exames regularmente (uma vez por ano) e a cada aumento de dose do medicamento facilita o acompanhamento. O carbonato de lítio é uma boa medicação para o quadro de sua mulher, e com estes controles anuais, ele (médico) vai verificar na continuidade ou não do Lítio. É importante ressaltar que o tratamento costuma mesmo ser a longo prazo.O Lítio é um medicamento que já está no mercado há muito tempo, portanto, há muitos trabalhos e pesquisas. E se o médico fizer suas avaliações clínicas frequente + os exames periódicos, sua esposa estará sendo bem cuidada.

O acompanhamento de pacientes em uso de Carbonato de lítio é feito com, além da litemia, exames periódicos que incluem função renal e tireoidiana, para verificar qualquer alteração que eventualmente ocorra.

A litemia estar nos limites terapêuticos não elimina a possibilidade de problemas renais ou tireoidianos. Contudo, um bom acompanhamento laboratorial e clínico se facilita o reconhecimento e a possibilidade de resposta e manejo na hipótese de ocorrência de qualquer problema.

O Carbonato de lítio é uma medicação bastante antiga e segura. Ele tem seus riscos, como boa parte das medicações, mas eles podem ser pelo menos minorados por um acompanhamento cuidadoso.