Minha esposa com 36 teve a primeira crise de psicose, nunca demonstrou qualquer sintoma antes, traba
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Minha esposa com 36 teve a primeira crise de psicose, nunca demonstrou qualquer sintoma antes, trabalhava, estudava era um mãe incrível e simplesmente veio, a questão é, não sabemos ainda o diagnóstico, se é esquizofrenia ou por ser bipolar, minha preocupação é após elas sair da crise, se com os tratamentos e medicação ela poderá exercer suas atividades, que são sua paixão.
Bom dia!
O fato da primeira crise não ter sido precoce na vida e por ser a paciente do sexo feminino contam como fatores de melhor prognóstico, sendo a doença esquizofrenia ou transtorno afetivo bipolar. Há sim possibilidade do retorno amplo da funcionalidade com o tratamento regular e sistemático, sendo mais possível, neste quesito funcional, se a doença for transtorno afetivo bipolar do que esquizofrenia.
O fato da primeira crise não ter sido precoce na vida e por ser a paciente do sexo feminino contam como fatores de melhor prognóstico, sendo a doença esquizofrenia ou transtorno afetivo bipolar. Há sim possibilidade do retorno amplo da funcionalidade com o tratamento regular e sistemático, sendo mais possível, neste quesito funcional, se a doença for transtorno afetivo bipolar do que esquizofrenia.
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É absolutamente comum uma primeira crise de psicose após os 35 anos em pacientes do sexo feminino.
Quer seja o diagnóstico final de esquizofrenia ou TAB, a questão da recuperação funcional e capacidade de realizar as atividades dela dependem menos do diagnóstico e mais de ter um tratamento que a ajude a efetivamente recuperar a funcionalidade.
Um dos principais fatores de mal prognóstico para essas patologias são a não-adesão a tratamento, que acaba levando o paciente a ter novas crises sucessivas. Dessa maneira, o que mais está ao alcance de vocês neste momento é que ela efetivamente siga o tratamento, e dessa maneira esteja medicada para evitar novas crises, e com isso ter uma chance muito maior de recuperação funcional.
Quanto ao diagnóstico, talvez não o ter ainda, se ela está em uma primeira crise, não seja algo necessariamente ruim, pois frequentemente a diferenciação entre as duas patologias é difícil e demanda um cuidado maior e a observação inclusive do processo de recuperação da crise, bem como uma análise mais minuciosa do histórico do paciente.
Quer seja o diagnóstico final de esquizofrenia ou TAB, a questão da recuperação funcional e capacidade de realizar as atividades dela dependem menos do diagnóstico e mais de ter um tratamento que a ajude a efetivamente recuperar a funcionalidade.
Um dos principais fatores de mal prognóstico para essas patologias são a não-adesão a tratamento, que acaba levando o paciente a ter novas crises sucessivas. Dessa maneira, o que mais está ao alcance de vocês neste momento é que ela efetivamente siga o tratamento, e dessa maneira esteja medicada para evitar novas crises, e com isso ter uma chance muito maior de recuperação funcional.
Quanto ao diagnóstico, talvez não o ter ainda, se ela está em uma primeira crise, não seja algo necessariamente ruim, pois frequentemente a diferenciação entre as duas patologias é difícil e demanda um cuidado maior e a observação inclusive do processo de recuperação da crise, bem como uma análise mais minuciosa do histórico do paciente.
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