Minha enteada passou por uma separação dos pais aos 5 anos. Agora aos 14,decidiu viver com o pai sendo
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Minha enteada passou por uma separação dos pais aos 5 anos. Agora aos 14,decidiu viver com o pai sendo que uma ano antes dizia terminantemente não sair de perto da mãe.
Ela não se abre e desconfio estar depressiva mas,não quer irão psicólogo.
Devemos leva-la msm sem vontade?
Ela não se abre e desconfio estar depressiva mas,não quer irão psicólogo.
Devemos leva-la msm sem vontade?
Olá!
O ideal seria sua enteada passar por uma avaliação psicológica para que ela pudesse fazer um tratamento adequado, pois me parece, a partir dos dados que você trouxe, que algo está acontecendo e lhe causando sofrimento. Você poderia sugerir a ela que fosse a uma primeira entrevista psicológica para que ela conheça e avalie se esse tipo de trabalho pode ou não ajudá-la. Com 14 anos fica difícil obriga-la. Fico a disposição.
Abs,
Sandra Romao
Psicóloga Cognitivo Comportamental
Avaliações Psicológicas
O ideal seria sua enteada passar por uma avaliação psicológica para que ela pudesse fazer um tratamento adequado, pois me parece, a partir dos dados que você trouxe, que algo está acontecendo e lhe causando sofrimento. Você poderia sugerir a ela que fosse a uma primeira entrevista psicológica para que ela conheça e avalie se esse tipo de trabalho pode ou não ajudá-la. Com 14 anos fica difícil obriga-la. Fico a disposição.
Abs,
Sandra Romao
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Ola, inicialmente seria interessante os pais da menina buscar uma orientaçao psicológica pra começar entender o que está acontecendo. Talvez a maneira como está sendo aprensentado a figura de um psicólogo pra menina nao esteja facilitando esse encontro. Deve-se evitar criar ou imaginar algum diagnóstico antes de uma investigaçao profissional. A menina possivelmente estuda, logo pode-se criar possibilidades de aproximaçao na própria escola, com os professores mais próximos e/ou diretora até chegar ao psicólogo. Forçar nao ajudará e possivelmente pode desencadear um mecanismo de aversao da menina, mas deve-se buscar ajuda profissional e tentar mostrar com delicadeza a importância de falar sobre os sentimentos e pensamentos nessa fase da adolescência.
Olá! Seria um pouco difícil levá-la ao psicólogo sem vontade, além do que, quando o paciente não quer, o tratamento não funciona. Entretanto, por que você desconfia que ela esteja com depressão? Que sintomas ela está apresentando? O fato de "não se abrir" não significa necessariamente uma depressão, pode ser uma infinidade de coisas. A adolescência é uma fase delicada e deve receber a atenção devida. Atenciosamente, Vanessa.
A adolescência é uma fase que podemos considerar como complicada, por que alguns adolescestes tendem a se reafirmar enquanto sujeitos e portanto, acham que seus cuidadores não sabem de nada, se revoltam contra eles, ficam mais calados e se isolam. Já atendi em meu consultório adolescentes que foram obrigados pelos pais e o tratamento fluiu muito bem, mas em outros pacientes não. Então o ideal realmente é que se mantenham um diálogo com ela, que tenham muita paciência e a certeza de que essa fase passa e de que vocês estão fazendo o melhor por ela. Quaisquer outro esclarecimento conte comigo!
Olá! Na adolescência, mais que em qualquer outra fase da vida, as antigas certezas são reavaliadas, e é comum que algo que parecia impossível aos 13, torne-se algo desejado aos 14. Muitas vezes, é difícil para o adolescente assumir suas escolhas, ainda mais quando ninguém está esperando esto "novo eu" que está surgindo. A vergonha, o medo de decepcionar os pais e ser rejeitado, e até mesmo o fato de que precisa sustentar suas novas opiniões em incertezas pode ser motivo deste isolamento.
Do meu ponto de vista, se os pais precisam de ajuda para se reaproximarem de seu filho, o primeiro passo é pedir a orientação de um especialista, que irá investigar as particularidades da situação,que podem se revelar desde uma dificuldade de comunicação, até um quadro psicopatológico, que, de acordo com a gravidade, pode exigir uma intervenção imediata. De todo modo, qualquer tratamento que se deseje realizar precisa ser comunicado e negociado com a pessoa, esclarecendo o porquê de sua necessidade.
Do meu ponto de vista, se os pais precisam de ajuda para se reaproximarem de seu filho, o primeiro passo é pedir a orientação de um especialista, que irá investigar as particularidades da situação,que podem se revelar desde uma dificuldade de comunicação, até um quadro psicopatológico, que, de acordo com a gravidade, pode exigir uma intervenção imediata. De todo modo, qualquer tratamento que se deseje realizar precisa ser comunicado e negociado com a pessoa, esclarecendo o porquê de sua necessidade.
Olá, o ideal é que a pessoa tenha o desejo de ir a uma consulta. Entretando em alguns casos, como exemplo a própria depressão, o indivíduo fica sem energia para nada, entre outros aspectos que contribuem para nao ir nem a uma primeira avaliação. A adolescência é uma fase que requer muita cautela. Sugiro que converse com ela para que se permita pelo menos a conhecer o profissional de psicologia, indo a uma primeira sessão e daí ela ver se gosta e decide ficar...tentar mostrar que pode ser legal, e que a mesma tem o direito de dizer se gostou ou não. Acredito que sentindo- se autônoma para isso, as coisas fluam e sua filha acabe se permitindo ir a uma primeira consulta. Fico a disposição e boa sorte! Espero ter ajudado!
À adolescência consiste em uma fase de desenvolvimento de muitas mudanças, físicas e emocionais. A rebeldia e oposição fazem parte desse momento da vida de sua enteada, e isso aliado a separação dos pais, nos dá uma noção do que está ocorrendo. Inevitavelmente estamos falando de um grande sofrimento dela, demonstrado por meio dos seus comportamentos. Tentem manter um diálogo aberto e sem cobranças com ela, a ouçam, onde ela se sinta aceita pois, a partir disto, vocês conseguirão entrar em seu mundo e efetivamente ajudá-la. A busca de psicoterapia sem a anuência dela não é indicada. Att
Nao. Desrespeitar a vontade da pessoa só se for para salvar a sua vida. Melhor seria chamar os responsáveis dela para serem orientados em como motivá-la para que ela decida vir ao tratamento psicológico.
É sempre complicado, e limitado, tratar de alguém que não quer tratamento. Mas não é surpreende o(a) adolescente entender que nenhum adulto poderá entender ou ajudar no que ele(a) está passando. A minha recomendação é sugerir fortemente para que ela tente algumas sessões para experimentar contar a um profissional o que está passando e ver como irá se sentir com essa experiência. Pontuando que essa insistência se deve ao fato de vocês a amarem e estarem preocupados com o bem estar dela. É importante que seja um psicólogo com experiência em atender adolescentes. Estou a disposição.
Olá, você parece ter um contato próximo com sua enteada. Penso que numa situação dessas há muitas pessoas envolvidas e muitas expectativas e nem sempre é fácil e possível decidir de modo amigável mudanças como essa. Em alguns casos, os filhos se tornam moeda de barganha e briga, em outros passam a ter duas casas. Grosso modo, uma questão que pode ser pensada é como ela se sente frente a cada um de vocês: pai, mãe, madrasta (há um padrasto, a mãe possui um novo relacionamento? isso é recente ou não?). Como que as famílias se relacionam entre si? Mudanças nessas configurações podem afetar os adolescentes. Inicialmente, sugiro que procure compreender o todo da situação e conversar com ela, recorrendo inclusive a outras figuras nas quais ela confia (às vezes os avós) se mesmo assim você considerar que ela não está bem, procure um psicólogo, e diga-lhe que se trata de uma orientação para um caso que muitas vezes é familiar, mas que se apresenta de modo mais intenso em crianças e adolescente
Essa questão é muito importante!! Por sua descrição essa é uma situação que envolve a família. Sua enteada, apesar de querer conviver com o pai, pode estar diante de um conflito de lealdade em relação aos pais biológicos. Isso é comum em famílias binucleares e os filhos sofrem muito nesse caso. Convidá-la para uma terapia de família pode ser melhor aceito por ela, pois verá que não estará sozinha para enfrentar a mudança que pretende fazer.
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