Meu sobrinho foi diagnosticado com bouderline. Mas ele nao quer fazer tratamento. O q fazer?
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Meu sobrinho foi diagnosticado com bouderline. Mas ele nao quer fazer tratamento. O q fazer?
Os pacientes que sofrem de transtorno de personalidade limítrofe, conhecidos como Borderline, tendem a ser indivíduos bastante resistentes a procurar ajuda, seja de qualquer individuo ou profissional. Então seria interessante ganhar a confiança desta pessoa e fazê-la compreender que o tratamento, tanto psicológico, como psiquiátrico, poderia ajudar a melhorar a qualidade de vida como um todo.
De qualquer modo, o diagnóstico é bastante comum atualmente, então quem sabe conversando com ele sobre isso, lendo e entendendo sobre as vantagens da psicoterapia ele não possa se motivar?
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O principal tratamento para transtorno de personalidade borderline é psicoterapia, sendo necessário muito tato não apenas durante a terapia como para engajar o paciente na mesma. Importante avaliar a comorbidade com transtorno bipolar, cujo tratamento não resolve tudo mas ajuda bastante
O melhor nos casos de pacientes com borderline é que sejam companhados principalmente por um psiquiatra e um psicologo. A resistência ao tratamento é algo frequente em pacientes que são diagnosticados com borderline. Uma pessoa que está com borderline normalmente tem uma relação com o seu mundo instável, intensa e tempestuosa, e assim como ele se relaciona com os outros é como ele vai se relacionar com o terapeuta. Além disso, eles também têm uma elevada resistência à mudanças, fazendo assim com que o tratamento seja um desafio tanto para o profissional quanto para o paciente. Tentem conversar quando ele estiver mais "receptivo" e veja se consegue levá-lo pelo menos a uma primeira sessão. No caso disso ser muito difícil, é uma opção ver com os pais dele a possibilidade deles fazerem psicoterapia. Vendo os pais ou alguém muito próximo fazendo terapia, talvez isso faça com que ele fique mais aberto a essa possibilidade, além de ajudar os pais com a situação em que se encontram.
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