meu pai tem 85 anos, está com pancreatite, está com pedra na visicula, ele não é diabético, mas

3 respostas
meu pai tem 85 anos, está com pancreatite, está com pedra na visicula, ele não é diabético, mas toma remedio para pressão, o risco ciurgico deu alto risco, essa cirurgia é risco para ele, ou seja, poderá ter problema no duodeno?
A pancreatite biliar é causada pela migração de um cálculo da vesícula para o canal biliar principal (colédoco) e por consequência para o canal pancreático.
Este cálculo normalmente em 85% das vezes sai espontaneamente do canal e migra para nosso intestino, ou seja, a CPRE nos casos de pancreatite tem indicações restritas, mesmo porque, o próprio exame pode causar pancreatite.
No caso do seu pai, que possui risco cirúrgico alto, ele teria indicação do procedimento para evitar a chance de recorrência da pancreatite e possivelmente a cirurgia da vesícula.

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Quem tem pedra na vesícula que já resultou em pancreatite tem diagnóstico fechado de pancreatite biliar e o tratamento é retirar a vesícula. Isso porque é ela que fica fazendo pedras e mandando pra tudo que é lado, fazendo complicações. A CPRE é um exame INVASIVO corta a papila pra tirar alguma pedra do canal do fígado (ex. colédoco), joga contraste para ver se há anormalidades no pâncreas e ainda avalia defeitos de enchimento causados por cirurgias que foram feitas erradas. Eu não teria a menor dúvida de que num senhor de 85 anos, com risco cirúrgico alto , o exame de escolha é algo não invasivo como a colangiorressonância. Assim, consegue-se avaliar se há definitivamente ou não cálculo no colédoco. Se for normal, a cirurgia por laparoscopia está indicada para prevenir complicações (cardio autorizando). Se candidato a transplante cardíaco e não tiver fração de ejeção daí o mais provável será ele complicar do coração. Esses casos o uso de medicação para dissolver pedra pode ser ideal.
Se seu pai tem pancreatite e pedra na vesícula o exame de CPRE é indicado para tratar a via biliar (canal que liga o fígado/vesícula ao duodeno).
Por ser hipertenso seu risco cirúrgico é mais elevado que o da população geral para o procedimento anestésico. Se a pressão estiver compensada, o procedimento deve ser realizado.
O problema não é o duodeno, já que o risco cirúrgico avalia, principalmente, o risco cardiovascular (risco de infarto, arritmias ou outras doenças do coração).
Att,

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