Meu pai tem 84 anos e tem demencia senil, esta acompanhado por uma neurologista e por um clinico ger
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Meu pai tem 84 anos e tem demencia senil, esta acompanhado por uma neurologista e por um clinico geral. Começou usando Excelon, mas ficou muito agitado e passou a usar o Don, indicado pela neuro. Após 2 anos, esta muito agitado, confunde a realidade de hoje com a vida passada, quer sair de casa para "trabalhar", "ir ao banco", "visitar a mãe"... e dorme muito pouco. A neuro passou Queropaxx, mas esta fazendo pouco efeito, o clinico pediu para substituir por Alois. Porem ele esta agitado demais, e chega a ser agressivo porque nao deixamos ele sair sozinho. Gostaria de saber se o medicamento Alois acalma e faz dormir? E, alem de retornar nas consultas, o que mais poderemos fazer para ajuda-lo e evitar a agitacao e agressividade?
Olá!
Como psicóloga, não consigo tirar sua dúvida sobre a medicação, porém pelo o que você relatou, seu pai apresenta sintomas comportamentais muito importantes (agitação e agressividade), o que é muito comum nas demências. Então eu sugiro que você procure, também, um psiquiatra especializado em geriatria. Ele pode contribuir muito com um tratamento medicamentoso para que esses comportamentos melhorem, inclusive o sono.
Espero que dê tudo certo! Se precisar, fico a disposição para esclarecer outras dúvidas! Boa sorte!!
Como psicóloga, não consigo tirar sua dúvida sobre a medicação, porém pelo o que você relatou, seu pai apresenta sintomas comportamentais muito importantes (agitação e agressividade), o que é muito comum nas demências. Então eu sugiro que você procure, também, um psiquiatra especializado em geriatria. Ele pode contribuir muito com um tratamento medicamentoso para que esses comportamentos melhorem, inclusive o sono.
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Boa noite. Oriento a buscar abaliacao neuropsicologicapara o seu avô, a fim de investigar se esta tendo possiveis prejuisos cognitivos a partir dessa demencia.possivelmente, apos o resultado estara claro a forma de intervir para o tratamento do seu avo.boa sorte
Boa tarde, como psicólogo não pretendo falar da medicação, não é meu campo. Acredito que seria interessante um acompanhamento terapêutico e circular pelos espaços que ele deseja. Pode ser uma opção para evitar agressividade que você tem mencionado.
Olá! A demência costuma apresentar alterações do comportamento, das emoções e do raciocínio.
Vejo que vocês já administraram diferentes medicações que não tem diminuído a agitação e agressividade. As medicações tem ações diferentes em cada organismo e devem ser analisadas em conjunto com outros remédios que ele possa estar usando. Para essa questão, sugiro que procure um geriatra, pois o mesmo está acostumado a intervir nessa fase da vida e tem experiência em demências.
Quanto as intervenções não-medicamentosas, podemos pensar em algumas condutas realizadas pelos cuidadores que podem facilitar a convivência e rotina familiar.
Como a demência altera funções cognitivas e principalmente a memória recente, o idoso pode se lembrar apenas das histórias de quando era mais novo, apresentando-se mais confuso no tempo e espaço; Discutir mais frequentemente; Acreditar em coisas que não são reais; Criar situações fantasiosas (ao olhar do cuidador).
Nessas situações, confrontá-lo com dados de realidade, muitas vezes, não ajuda e causa irritabilidade. Então, tentar acalmá-lo a partir de um discurso que faça sentido pra ele, talvez seja uma possibilidade.
Estimule-o a realizar atividades que ele goste e que seja prazeroso para ele, entre outras coisas.
Espero ter ajudado. Fico à disposição.
Vejo que vocês já administraram diferentes medicações que não tem diminuído a agitação e agressividade. As medicações tem ações diferentes em cada organismo e devem ser analisadas em conjunto com outros remédios que ele possa estar usando. Para essa questão, sugiro que procure um geriatra, pois o mesmo está acostumado a intervir nessa fase da vida e tem experiência em demências.
Quanto as intervenções não-medicamentosas, podemos pensar em algumas condutas realizadas pelos cuidadores que podem facilitar a convivência e rotina familiar.
Como a demência altera funções cognitivas e principalmente a memória recente, o idoso pode se lembrar apenas das histórias de quando era mais novo, apresentando-se mais confuso no tempo e espaço; Discutir mais frequentemente; Acreditar em coisas que não são reais; Criar situações fantasiosas (ao olhar do cuidador).
Nessas situações, confrontá-lo com dados de realidade, muitas vezes, não ajuda e causa irritabilidade. Então, tentar acalmá-lo a partir de um discurso que faça sentido pra ele, talvez seja uma possibilidade.
Estimule-o a realizar atividades que ele goste e que seja prazeroso para ele, entre outras coisas.
Espero ter ajudado. Fico à disposição.
Oi, boa noite!
Minha mãe está passando pelo mesmos problemas que seu avô, ela começou a ter sintomas de demência há mais ou menos dois anos, foi levada a vários médicos que lhe passavam diversas medicações e nenhuma com resultados positivos e aumentavam ainda mais os sintomas da doença , principalmente a agressividade, e alguns até sugeriram a Alzheimer. Após tantas tentativas frustradas com clínico geral e psiquiatra, decidimos levá-la um Geriatra, médico especialista em doenças do idoso, e o mesmo solicitou que fosse retirada toda medicação passada pelos médicos anteriores, passando um calmante para ela dormir a noite, que deveria ser administrado uma vez ao dia e também Rispiridona para tratar a agressividade e Sertralina, a depressão e solicitou ainda uma tomografia computadorizada para diagnosticar ou não Alzheimer. Bem, acredito que por ele ser um especialista conseguirá ter resultados positivos no tratamento de minha mãe. Como psicóloga, eu recomendo não contrariar seu avô, isso vai ajudar a mantê-lo mais calmo e procurar atender algumas necessidades trazidas por ele, isso vai deixa-lo mais confiante. Espero de alguma forma poder ter ajudado. Sem mais estarei a disposição para mais informações dentro da minha área e ou experiência pessoal.
Minha mãe está passando pelo mesmos problemas que seu avô, ela começou a ter sintomas de demência há mais ou menos dois anos, foi levada a vários médicos que lhe passavam diversas medicações e nenhuma com resultados positivos e aumentavam ainda mais os sintomas da doença , principalmente a agressividade, e alguns até sugeriram a Alzheimer. Após tantas tentativas frustradas com clínico geral e psiquiatra, decidimos levá-la um Geriatra, médico especialista em doenças do idoso, e o mesmo solicitou que fosse retirada toda medicação passada pelos médicos anteriores, passando um calmante para ela dormir a noite, que deveria ser administrado uma vez ao dia e também Rispiridona para tratar a agressividade e Sertralina, a depressão e solicitou ainda uma tomografia computadorizada para diagnosticar ou não Alzheimer. Bem, acredito que por ele ser um especialista conseguirá ter resultados positivos no tratamento de minha mãe. Como psicóloga, eu recomendo não contrariar seu avô, isso vai ajudar a mantê-lo mais calmo e procurar atender algumas necessidades trazidas por ele, isso vai deixa-lo mais confiante. Espero de alguma forma poder ter ajudado. Sem mais estarei a disposição para mais informações dentro da minha área e ou experiência pessoal.
pesquisas sérias na área médica informam o baixo desempenho das medicações nas síndromes demenciais. Em alguns casos a medicação ajuda muito, em outros casos, não. Porém, além da farmacoterapia, manejos ambientais e apoio emocional aos cuidadores e familiares que convivem diretamente com o paciente oferecem resultados surpreendentes. Com a evolução da doença, novos desafios comportamentais se apresentam. Cabe aos familiares a difícil tarefa de flexibilizar e ajustar suas condutas para atender as necessidades que a nova fase da doença exige. Alguns centros universitários oferecem grupos de apoio não só aos cuidadores, familiares ou contratados, mas oficinas de estimulação neurocognitiva para os pacientes. No RJ o IPUB/UFRJ oferece este serviço, iniciando com consulta médica e seguindo com tratamentos auxiliares, que dão excelentes resultados. É um excelente recurso para aqueles que não tem condições de contratar um médico ou psicólogo especialista em gerontologia. porém é fundamental para melhora da qualidade de vida de paciente e cuidador receber orientação e apoio através do profissional não médico, pois este atua no manejo cotidiano e no amparo emocional de todos os envolvidos.
Olá, recomendo que converse com o médico responsável e se informe talvez da necessidade de alterar alguma medicação. No entanto esses comportamentos são esperados dentro dos quadros demenciais. Acredito que uma orientação familiar em como lidar com esses comportamentos seja necessária. Como sugerido pela Lais grupos de apoio e orientação a cuidadores existem. Em São Paulo procure junto as instituições publicas e universidades. Se houver condições procure um psicólogo com experiencia em gerontologia. Um terapeuta ocupacional também pode ser muito bem vindo.
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