Meu pai está com CAp. Gleason 7(4+3), e PSA 32,56. Qual seria a melhor conduta de tratamento? Ainda

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Meu pai está com CAp. Gleason 7(4+3), e PSA 32,56. Qual seria a melhor conduta de tratamento? Ainda há chances de cura?
Deve fazer cintilografia óssea, TC de abdômen e tórax e REssonancia do crânio! A depender do toque retal, a cirurgia talvez seja a com melhores chances de cura, às vezes com necessidade de completar com radio e/ou químio! Att

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Para o tratamento do câncer de próstata, o seu urologista/oncologista levará em consideração o resultado da biópsia (conforme você descreveu) e solicitará exames que mostrem a extensão da doença (cintilografia e ressonância magnética) e avaliação das condições clínicas do seu pai (existência de doenças associadas, condição cardiológica, risco cirúrgico).
Com o resultado de biópsia que você descreveu, avaliar a extensão da doença e pesar os riscos e benefícios dos tratamentos (cirurgia, radioterapia, bloqueio hormonal ou associação dessas modalidades) será muito importante.
Mesmo que haja metástase (doença disseminada), há opções de tratamento que permitem controle da doença e preservação qualidade de vida.
Sem dúvida há chances de cura. O tratamento nesse contexto vai variar de acordo com a presença ou não de metástases à distância. É fundamental que seja realizado uma Cintilografia Óssea para excluir lesões ósseas e exames de imagens do tórax e abdome.
Uma vez se excluindo a presença de metástases, o tratamento pode consistir de duas alternativas:
1) Cirurgia - Prostatectomia Radical
2) Radioterapia + Terapia de deprivação hormonal por 2-3 anos.
Ambos são tratamento adequados nesse contexto, e com iguais chances de cura.
É imprescindível a avaliação e acompanhamento do seu oncologista para melhor lhe orientar.
À disposição.
Pedro Isaacsson - Oncologista
Porto Alegre - RS
Pelos dados que você informou seu pai apresenta um câncer de próstata de alto risco. Antes de realizar algum tipo de tratamento é necessário uma melhor avalição com os exames descritos abaixo:
-Ressonância magnética de abdome e pelve
-Cintilografia óssea
-Exame digital da próstata (exame do toque)
-Raio X de tórax
Após esses exames e levando em conta a idade de seu pai poderíamos escolher a melhor forma de tratamento e avaliar a chance de cura com cada um desses procedimentos.
Compreendo sua preocupação com o diagnóstico de seu pai. O câncer de próstata com Gleason 7 (4+3) e um PSA elevado, como o de 32,56, indica um caso de maior risco. No entanto, ainda há chances de cura, e o caminho para isso depende de uma avaliação cuidadosa e de exames adicionais que ajudam a determinar a extensão da doença.

Antes de definir o tratamento, é essencial realizar exames como a ressonância magnética de abdome e pelve, cintilografia óssea para verificar possíveis lesões nos ossos, e exames de imagem do tórax e abdome. Esses testes permitem avaliar se o câncer se espalhou para outras áreas do corpo, o que influencia diretamente nas opções de tratamento.

Se não forem detectadas metástases (ou seja, se o câncer não tiver se espalhado para outros órgãos), duas opções principais de tratamento podem ser consideradas: a cirurgia de prostatectomia radical, que envolve a remoção completa da próstata, ou a radioterapia combinada com terapia hormonal por um período de 2 a 3 anos. Ambas as abordagens têm boas chances de sucesso quando o câncer é restrito à próstata ou regiões próximas.

Caso haja sinais de que a doença se espalhou, ainda há tratamentos disponíveis, como o bloqueio hormonal e a radioterapia, que podem controlar o avanço do câncer e preservar a qualidade de vida de seu pai.

O mais importante agora é conversar com o oncologista e urologista, que vão guiar vocês no melhor caminho a seguir, considerando os resultados dos exames, a idade e as condições clínicas do seu pai. Cada passo do tratamento deve ser bem avaliado para garantir que ele receba o cuidado mais adequado, sempre visando as melhores chances de cura ou controle da doença.

Se você ou sua família tiverem mais dúvidas, uma teleconsulta pode ser uma excelente opção para discutir o caso com um especialista, sem a necessidade de deslocamento. Em tempos de doenças como COVID-19 e MPOX, a Telemedicina garante segurança e agilidade no atendimento. Estou à disposição para ajudar com orientações em uma teleconsulta, e mesmo que não seja necessário agora, sugiro que mantenham nosso contato para futuros acompanhamentos.

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