Meu pai é transportador escolar há muitos anos, em agosto de 2017 ele teve sua primeira crise tentou

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Meu pai é transportador escolar há muitos anos, em agosto de 2017 ele teve sua primeira crise tentou o suicídio, ele faz tratamento toma remédios, mas veio a crise de novo e novamente tentou o suicídio, será que ele consegue se aposentar? Com os remédios que ele toma não pode dirigir.
Acredito que seja de primeira importância o acompanhamento psiquiátrico e psicológico. As crises estão muito próximas e é necessário que o médico esteja ciente desses episódios e reveja a medicação. A psicoterapia Cognitiva tem se mostrado eficaz nesses casos.
Ademais, sobre a possibilidade de aposentadoria, o próprio médico, que o acompanha ( se houver), de posse do diagnóstico, pode analisar e te orientar da possibilidade. Estou a disposição. Um grande abraço.

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Olá, tratamento medicamentoso sem acompanhamento psicoterápico não tem mudanças efetivas. Precisa-se confirmar o motivo da sua tentativa de tirar a própria vida, pois, se for devido a uma depressão, parar de trabalhar e ser ativo pode ser ruim e agravar a situação dele. Recomendo muito e urgentemente que ele comece um tratamento psicoterápico com um psicólogo ou um psiquiatra devidamente treinado. Caso tenha mais dúvidas, estou à disposição.
Olá. Quem determina a aposentadoria é o médico perito do INSS. O psiquiatra do seu pai pode fazer um relatório detalhado do caso e você agenda uma perícia no INSS. Só o médico perito poderá te responder, baseado no relatório emitido pelo psiquiatra que o acompanha. O psiquiatra que deverá fazer esse relatório é o psiquiatra que já o acompanha e já o conhece, pois isso leva a um relatório médico mais completo e fiel para o perito analisar. À disposição.
Olá! Seu pai, indica, que está sem condições psíquicas de trabalhar com transporte escolar devido às questões emocionais, provavelmente um caso de depressão severa, e pela medicação que ele deva estar tomando. A sua atividade laboral é bastante complicada de ser administrada em casos de doença mental por ele estar dirigindo e transportando crianças, mas antes de pensar na aposentadoria, tente afastá-lo pelo INSS por auxílio doença e fazer um tratamento intensivo com psiquiatra e psicólogo, ele estando afastado ajuda em todo esse processo de restabelecimento de sua saúde. Paralelo a isso você pode entrar em contato com um advogado especialista em previdência para pedir orientação sobre suas reais possibilidades de aposentadoria.
De imediato, o foco central é pensar na atenção à saúde mental do seu pai. Se ele teve uma crise que culminou na tentativa de suicídio, criar estratégias de cuidado - principalmente de maneira interdisciplinar, com um psicólogo e um psiquiatra, por exemplo - é fundamental, sob pena de a ausência de cuidado culminar no agravamento de seu quadro clínico.
O processo de cuidado, portanto, apresenta-se como sendo a primeira etapa, antes de se pensar na aposentadoria. É muito importante que seja realizado uma investigação aprofundada sobre a estrutura psíquica de seu pai. Ao ler sua questão, várias outras me surgiram, a exemplo: Quais são os disparadores dessas crises? A crise, de fato, tem a ver com o trabalho que ele desenvolve? Ele faz ou já fez acompanhamento psicológico? As crises aconteceram com ele fazendo acompanhamento? Quais são os maiores geradores de ansiedade nesse momento de sua vida?

O caminho da aposentadoria passa, fundamentalmente, pelo caminho anterior: o do cuidado.
Olá! A questão principal é o emocional que encontra-se abalado, precisando de acompanhamento psiquiátrico e psicológico. Tentativas de suicidio são fortes indícios de uma depressão severa, e portanto deve ser incapacitante, no momento, para desempenhar suas funções trabalhistas.
Coloco-me a disposição!
Tratar alguém com histórico de tentativas de suicídio, apenas com medicamentos, não é o indicado. É preciso escutar o sujeito, buscar as causas inconsientes e as conscientes e levá-lo a um trabalho que o reconecte com o desejo de reinvestir na vida. A psicanálise é bastante indicada.
Entendo que seu pai encontra-se doente, considerando que a depressão é uma doença que pode incapacitar o indivíduo levando-o a esse quadro de sucessivas tentativas de suicídio ou a via de fato . Merece atenção e cuidados devidos, que partem desde medicamentos a tratamento psicológico. Nessa caso é de extrema importância o acompanhamento com psicólogo para uma melhor averiguação do quadro apresentado.
Partindo do pressuposto que esse parece estar sem condições psicológicas de trabalhar no momento, o ideal seria iniciar o tratamento adequado para então afasta-lo de suas atividades laborais e incentiva-lo a buscar qualquer atividade fisica ou trabalhos voluntarios para que não se isole definitivamente. Quanto a aposentaria pode ser cuidado junto ao INSS.
O primeiro passo é tratar seu pai com terapias cognitivas comportamental e terapias alternativas em conjunto com o psiquiatra que o atende hoje. A aposentadoria pelo INSS pode provocar um problema ainda maior quando o indivíduo se aposenta e fica sem ocupação este tempo ocioso pode gerar um processo de insatisfação maior aumentando as chances do indivíduo atentar contra a vida. Por isso no momento é importante seu pai passar por um processo de terapia e descobrir a origem deste sentimento de vazio existencial.
É muito importante que seu pai seja assistido por um psiquiatra, pois como as crises estão frequentes, e há duas tentativas de suicídio, o cuidado deve ser constante. Junto ao atendimento psiquiátrico, é necessário o atendimento psicológico, e o acompanhamento familiar. Tendo em vista a necessidade do uso de medicação, o médico psiquiatra faz a indicação de afastamento laboral, o qual encaminha ao INSS, para inicialmente fazer o afastamento para o tratamento, e pericia para avaliar a possibilidade de aposentadoria. Como bem indicado pelos profissionais, é necessário que vocês procurem auxilio de profissional. Boa sorte!

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