Meu namorado possui o transtorno de personalidade borderline e sofro muito com perguntas dobre meu p
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Meu namorado possui o transtorno de personalidade borderline e sofro muito com perguntas dobre meu passado, ciúmes retroativo com muitas perguntas e de forma repetida (TOC). No inicio não me senti a vontade de contar algumas coisas, o que deixou tudo pior, após contar. Ele me perguntar tanto e tantos detalhes sobre o meu passado trouxe prejuízos para a nossa relação hoje, no qual é desconfiado, ciumento, me julga a todo momento e me acusa injustamente. Como lidar? como fazer para melhorar a relação?

Olá! Sinto muito por estar passando por isso. Saiba que o fato de seu namorado possuir um diagnostico não justifica as ações dele, apenas as explicam. Ele precisa buscar auxilio para poder aprender a lidar com seus sintomas e suas inseguranças (que não são causadas pelo diagnostico, entretanto o diagnostico potencializa os efeitos delas). Eu diria para que você pergunte a ele se ele esta bem vivenciando toda essa experiencia também, pois tenho certeza que assim como você, ele também esta sendo atravessado por ela, e pergunte se ele quer auxilio para aprender a lidar com isso, pois toda ajuda só é possível se a pessoa entende que existe a necessidade dela e a solicita. Caso ele queira esse auxilio, pergunte se ele sabe como você pode auxiliar, pois muitas vezes na ânsia por ajudar, fazemos as coisas como acreditamos, e não como a pessoa realmente precisa. Ele pode buscar psicoterapia, e você também caso pense ser necessário após essa experiencia que me parece estar te causando bastante angustia. Espero ter auxiliado. Cuide-se.
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Olá! Seria interessante talvez, se você já não o fez, compreender como funciona o Transtorno de Personalidade Boderline (sintomas, funcionamento da psicopatologia, evolução e formas de tratamento). Em relação a você, seria importante compreender, para poder cuidar, das suas dificuldades na relação e quais são as dificuldades de lidar com o funcionamento da psicopatologia.

Bom dia. Reconhecer e aceitar a historia do outro é importante e fundamental. Todos nós temos um passado e como seres em evolução, muito do que fizemos pode não ser legitimo hoje. Tão importante quanto reconhecer e aceitar este passado são as evidencias sobre o que fazemos e pensamos no hoje. Ajude-o a perceber com mais clareza o que você faz e pensa nos dias atuais pois não podemos mudar uma só vírgula deste passado, mas podemos sim ser muito melhores no hoje. Tente e seja feliz. Se precisar, busque ajuda. Talvez uma terapia do casal possa ajudar.

Relacionar-se com alguém com TPB pode ser desafiador, mas é importante estabelecer limites claros e saudáveis. Explique ao seu parceiro como o excesso de perguntas e julgamentos afeta você, utilizando uma comunicação assertiva e empática. Evite reforçar os comportamentos compulsivos respondendo repetidamente e encoraje-o a buscar terapia, como a DBT, que é eficaz para o TPB. Cuide de sua saúde emocional, considerando também terapia para si mesma. Se a relação continuar prejudicando seu bem-estar, reavalie seus limites e priorize sua qualidade de vida. Relações saudáveis exigem esforço mútuo.

Olá Tudo bem!
É muito importante que você procure ajuda para conseguir lidar melhor com o seu namorado. Os familiares, amigos e conjugues das pessoas que possuem algum transtorno, como seu namorado, também precisam de ajuda. É bem desafiador lidarmos com todos os desafios que temos com eles. Se você conseguir conversar com algum profissional (psicólogo) isso pode te ajudar muito a esclerecer pensamentos, sentimentos e situações vividas.
Espero ter ajudado um pouquinho! :)
É muito importante que você procure ajuda para conseguir lidar melhor com o seu namorado. Os familiares, amigos e conjugues das pessoas que possuem algum transtorno, como seu namorado, também precisam de ajuda. É bem desafiador lidarmos com todos os desafios que temos com eles. Se você conseguir conversar com algum profissional (psicólogo) isso pode te ajudar muito a esclerecer pensamentos, sentimentos e situações vividas.
Espero ter ajudado um pouquinho! :)

Eu sinto muito que você esteja passando por essa situação tão difícil. Relacionar-se com alguém que tem transtorno de personalidade borderline pode ser desafiador, especialmente porque o transtorno muitas vezes amplifica emoções como insegurança, ciúmes e desconfiança. Além disso, a repetição das perguntas e o ciúme retroativo que você descreveu podem estar relacionados a comportamentos obsessivos, que trazem ainda mais tensão para o relacionamento.
Primeiro, é importante estabelecer limites saudáveis. Isso não significa afastar-se emocionalmente, mas sim proteger seu espaço e seu bem-estar. Por exemplo, você pode dizer algo como: 'Eu entendo que você se sente inseguro sobre o meu passado, mas essas perguntas repetidas estão nos afastando. Vamos focar em como construir nossa relação daqui para frente.' Isso ajuda a reafirmar que o passado não deve ser o foco e que a confiança precisa ser cultivada no presente.
Além disso, seria muito benéfico que ele buscasse apoio terapêutico, caso ainda não esteja em tratamento. A Terapia Dialética Comportamental (TDC) é uma abordagem eficaz para pessoas com transtorno borderline, pois trabalha o equilíbrio emocional, as habilidades de comunicação e a regulação de impulsos. Você também pode considerar participar de sessões de terapia individual ou de casal para trabalhar a dinâmica da relação. É possível melhorar a relação, mas isso exige um esforço mútuo, com ambos comprometidos em buscar mudanças e apoio profissional.
Primeiro, é importante estabelecer limites saudáveis. Isso não significa afastar-se emocionalmente, mas sim proteger seu espaço e seu bem-estar. Por exemplo, você pode dizer algo como: 'Eu entendo que você se sente inseguro sobre o meu passado, mas essas perguntas repetidas estão nos afastando. Vamos focar em como construir nossa relação daqui para frente.' Isso ajuda a reafirmar que o passado não deve ser o foco e que a confiança precisa ser cultivada no presente.
Além disso, seria muito benéfico que ele buscasse apoio terapêutico, caso ainda não esteja em tratamento. A Terapia Dialética Comportamental (TDC) é uma abordagem eficaz para pessoas com transtorno borderline, pois trabalha o equilíbrio emocional, as habilidades de comunicação e a regulação de impulsos. Você também pode considerar participar de sessões de terapia individual ou de casal para trabalhar a dinâmica da relação. É possível melhorar a relação, mas isso exige um esforço mútuo, com ambos comprometidos em buscar mudanças e apoio profissional.

Quanto te custa manter essa relação? Você precisa priorizar o seu bem estar e se cuidar, se fortalecer em si e se proporcionar segurança e afeto. Fico à disposição!

Olá! Espero que esteja bem!
Todo relacionamento, amoroso ou de outra ordem, requer que os envolvidos se comprometam um com o outro em um sentido de agregar para aquela relação. Às vezes isso pode acontecer ao se abrir mão de certas coisas, evitar tocar em certos assuntos, ter algum tato aqui ou ali para lidar com a pessoa. Isso por um carinho mesmo, por uma consideração. Em outros casos, pode-se fazer algo pela pessoa, buscar agradá-la de alguma forma, mudar algum comportamento...
Isso varia de cada relação, pois cada pessoa vai ter demandas e necessidades diferentes. O que precisa-se pensar é o quanto você está disposta a fazer por aquela relação e se essa balança de dar e receber está fazendo sentido para você, pois você também precisa sentir que a outra pessoa investe na relação, investe em você.
Quando se fala em ciúmes, o que vai determinar o quanto o ciúmes está em um nível aceitável ou não vai ser a dinâmica do casal. Se o casal, entre si, entende que aquele nível determinado de ciúmes é aceitável entre eles, bom. Se alguma das partes não se sente abarcada por aquele nível de ciúmes, isso pode e deveria ser colocado para a outra parte. E aí cabe ao casal entender o quanto eles vão se desdobrar ou para aceitar aquele nível de ciúmes, ou para evitar entrar nessa dinâmica ciumenta. De novo: comprometimento em prol do relacionamento.
Essas coisas independem de diagnósticos como o Borderline ou o TOC, viu? O diagnóstico não justifica ciúmes ou algum tipo de atitude.
Me coloco à disposição caso tenha mais alguma dúvida ou queira conversar mais a respeito!
Todo relacionamento, amoroso ou de outra ordem, requer que os envolvidos se comprometam um com o outro em um sentido de agregar para aquela relação. Às vezes isso pode acontecer ao se abrir mão de certas coisas, evitar tocar em certos assuntos, ter algum tato aqui ou ali para lidar com a pessoa. Isso por um carinho mesmo, por uma consideração. Em outros casos, pode-se fazer algo pela pessoa, buscar agradá-la de alguma forma, mudar algum comportamento...
Isso varia de cada relação, pois cada pessoa vai ter demandas e necessidades diferentes. O que precisa-se pensar é o quanto você está disposta a fazer por aquela relação e se essa balança de dar e receber está fazendo sentido para você, pois você também precisa sentir que a outra pessoa investe na relação, investe em você.
Quando se fala em ciúmes, o que vai determinar o quanto o ciúmes está em um nível aceitável ou não vai ser a dinâmica do casal. Se o casal, entre si, entende que aquele nível determinado de ciúmes é aceitável entre eles, bom. Se alguma das partes não se sente abarcada por aquele nível de ciúmes, isso pode e deveria ser colocado para a outra parte. E aí cabe ao casal entender o quanto eles vão se desdobrar ou para aceitar aquele nível de ciúmes, ou para evitar entrar nessa dinâmica ciumenta. De novo: comprometimento em prol do relacionamento.
Essas coisas independem de diagnósticos como o Borderline ou o TOC, viu? O diagnóstico não justifica ciúmes ou algum tipo de atitude.
Me coloco à disposição caso tenha mais alguma dúvida ou queira conversar mais a respeito!

Olá, como você tem passado?
O que você vivencia é bastante desafiador e exige um olhar cuidadoso tanto para você quanto para a dinâmica do relacionamento. A convivência com alguém que possui transtorno de personalidade borderline pode ser intensa, especialmente em questões ligadas à confiança, ciúmes e necessidade de validação.
Tais comportamentos, somados à repetição de perguntas e às acusações, podem estar ligados a diversas sensações, medos, inseguranças e frequentemente acompanha pessoas com esse transtorno.
Na psicanálise, entendemos que o passado tem um papel importante na construção das relações, mas quando ele ocupa um espaço desproporcional, pode sinalizar que há aspectos emocionais não resolvidos sendo projetados no presente. Também se entende que não se deve pensar apenas no diagnóstico mas em como a pessoa se situa perante a ele.
Para melhorar a relação, pode ser interessante buscar um espaço de diálogo que permita explorar os sentimentos de ambos, além de definir limites saudáveis para evitar que você se sinta invadida ou julgada de forma injusta.
Além disso, é importante cuidar da sua própria saúde emocional. Pergunte-se como essa relação está impactando sua vida e se você está conseguindo manter um equilíbrio entre suas necessidades e as demandas do relacionamento. Espero que essas reflexões possam ajudá-la a encontrar caminhos para lidar com essa situação de maneira mais leve e saudável.
Estou à disposição para outras orientações.
O que você vivencia é bastante desafiador e exige um olhar cuidadoso tanto para você quanto para a dinâmica do relacionamento. A convivência com alguém que possui transtorno de personalidade borderline pode ser intensa, especialmente em questões ligadas à confiança, ciúmes e necessidade de validação.
Tais comportamentos, somados à repetição de perguntas e às acusações, podem estar ligados a diversas sensações, medos, inseguranças e frequentemente acompanha pessoas com esse transtorno.
Na psicanálise, entendemos que o passado tem um papel importante na construção das relações, mas quando ele ocupa um espaço desproporcional, pode sinalizar que há aspectos emocionais não resolvidos sendo projetados no presente. Também se entende que não se deve pensar apenas no diagnóstico mas em como a pessoa se situa perante a ele.
Para melhorar a relação, pode ser interessante buscar um espaço de diálogo que permita explorar os sentimentos de ambos, além de definir limites saudáveis para evitar que você se sinta invadida ou julgada de forma injusta.
Além disso, é importante cuidar da sua própria saúde emocional. Pergunte-se como essa relação está impactando sua vida e se você está conseguindo manter um equilíbrio entre suas necessidades e as demandas do relacionamento. Espero que essas reflexões possam ajudá-la a encontrar caminhos para lidar com essa situação de maneira mais leve e saudável.
Estou à disposição para outras orientações.

Trata-se de uma relação bastante conturbada ,mesmo porque a pergunta já vem com um diagnóstico ; ambos necessitam de acompanhamento psicológico e no caso dele uma avaliação psiquiátrica também.

Lidar com um parceiro que tem transtorno de personalidade borderline (TPB) e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) pode ser extremamente desafiador. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar a melhorar a relação:
Terapia de Casal: Considerem procurar um terapeuta especializado em TPB e TOC. A terapia pode ajudar a melhorar a comunicação e a confiança entre vocês.
Estabelecer Limites: É importante estabelecer limites claros sobre o que é aceitável em termos de perguntas e comportamentos. Isso pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.
Comunicação Aberta e Honesta: Tente ser o mais transparente possível sobre seus sentimentos e experiências. Isso pode ajudar a construir confiança e reduzir a desconfiança.
Educação: Ambos devem se educar sobre TPB e TOC. Entender melhor esses transtornos pode ajudar a desenvolver empatia e estratégias eficazes de enfrentamento.
Autocuidado: Não se esqueça de cuidar de si mesma. Encontre tempo para atividades que você gosta e que ajudam a reduzir o estresse.
Lembre-se de que é importante buscar apoio profissional para lidar com essas questões complexas. Se precisar de ajuda para encontrar um terapeuta em São Paulo ou online, estou aqui para ajudar.
Terapia de Casal: Considerem procurar um terapeuta especializado em TPB e TOC. A terapia pode ajudar a melhorar a comunicação e a confiança entre vocês.
Estabelecer Limites: É importante estabelecer limites claros sobre o que é aceitável em termos de perguntas e comportamentos. Isso pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.
Comunicação Aberta e Honesta: Tente ser o mais transparente possível sobre seus sentimentos e experiências. Isso pode ajudar a construir confiança e reduzir a desconfiança.
Educação: Ambos devem se educar sobre TPB e TOC. Entender melhor esses transtornos pode ajudar a desenvolver empatia e estratégias eficazes de enfrentamento.
Autocuidado: Não se esqueça de cuidar de si mesma. Encontre tempo para atividades que você gosta e que ajudam a reduzir o estresse.
Lembre-se de que é importante buscar apoio profissional para lidar com essas questões complexas. Se precisar de ajuda para encontrar um terapeuta em São Paulo ou online, estou aqui para ajudar.

Olá,
Obrigado por compartilhar sua experiência e suas preocupações.
Relacionamentos marcados por desconfiança, controle e acusações frequentes podem gerar um ciclo de sofrimento para ambos. Essas dinâmicas, muitas vezes, refletem questões inconscientes, tanto suas quanto de seu parceiro, que precisam ser exploradas e compreendidas. No caso do seu namorado, os comportamentos obsessivos e ciumentos podem ser manifestações de angústias profundas relacionadas ao medo de abandono ou sentimentos de inadequação.
Para lidar com isso, o primeiro passo é buscar um espaço de escuta e reflexão para você mesma. A terapia pode te ajudar a entender o impacto desse relacionamento na sua saúde emocional, a fortalecer seus limites e a refletir sobre o que é aceitável e saudável em uma relação.
É importante também observar se os padrões do relacionamento estão causando um desgaste emocional excessivo ou impedindo que você se sinta respeitada e acolhida.
Se precisar de um espaço para explorar suas emoções e elaborar essa situação, estarei à disposição para ajudá-la.
Um abraço,
Vinícius.
Obrigado por compartilhar sua experiência e suas preocupações.
Relacionamentos marcados por desconfiança, controle e acusações frequentes podem gerar um ciclo de sofrimento para ambos. Essas dinâmicas, muitas vezes, refletem questões inconscientes, tanto suas quanto de seu parceiro, que precisam ser exploradas e compreendidas. No caso do seu namorado, os comportamentos obsessivos e ciumentos podem ser manifestações de angústias profundas relacionadas ao medo de abandono ou sentimentos de inadequação.
Para lidar com isso, o primeiro passo é buscar um espaço de escuta e reflexão para você mesma. A terapia pode te ajudar a entender o impacto desse relacionamento na sua saúde emocional, a fortalecer seus limites e a refletir sobre o que é aceitável e saudável em uma relação.
É importante também observar se os padrões do relacionamento estão causando um desgaste emocional excessivo ou impedindo que você se sinta respeitada e acolhida.
Se precisar de um espaço para explorar suas emoções e elaborar essa situação, estarei à disposição para ajudá-la.
Um abraço,
Vinícius.

Eu entendo que você está passando por um momento emocionalmente muito difícil, e percebo o quanto a situação com o seu namorado está mexendo com você. Não deve ser fácil lidar com essa oscilação constante de sentimentos, com as acusações, os questionamentos repetitivos sobre o seu passado e, claro, o desgaste emocional que tudo isso traz. O comportamento dele, impulsionado pelo transtorno de personalidade borderline, está claramente afetando a dinâmica entre vocês, e essa tensão de insegurança e desconfiança acaba gerando um ciclo vicioso, onde nenhum dos dois consegue se sentir verdadeiramente tranquilo e seguro na relação.
O mais importante que eu gostaria que você entendesse é que você tem todo o direito de preservar a sua história, sua privacidade e sua paz interior. Quando você não se sentiu à vontade para contar algumas coisas sobre o seu passado no início da relação, isso foi uma escolha totalmente legítima, porque temos o direito de manter certas partes de nós mesmos para nós mesmos, especialmente em uma fase inicial de um relacionamento. No entanto, quando você acabou contando, e isso gerou mais perguntas e mais cobranças, sinto que você pode ter se sentido um pouco “presa” em um espaço onde as suas próprias necessidades e limites não estavam sendo respeitados, e onde você se via sendo julgada o tempo todo. Isso é desgastante, e eu entendo como esse comportamento pode minar a confiança e a autenticidade que deveria existir entre um casal.
A verdade é que, quando alguém está lidando com o transtorno borderline, muitas vezes o que se está por trás dessa necessidade constante de querer saber tudo sobre o passado do parceiro é um medo profundo de ser abandonado ou rejeitado. A pessoa não consegue lidar com a incerteza e, por isso, tenta buscar controle sobre tudo ao redor. Mas isso não justifica que você tenha que viver sob constante vigilância ou pressão emocional. Você não é responsável pela saúde emocional dele, e não pode assumir esse peso sozinha. Você precisa ser capaz de se sentir livre dentro da relação, sem ter que justificar cada movimento seu, cada escolha do passado.
Agora, o que fazer diante disso tudo? Primeiro, e talvez mais importante, é estabelecer limites. Você tem o direito de decidir o que compartilha e o que não compartilha, e não precisa justificar cada pedaço da sua história para ele. Pode ser difícil, porque você ama a pessoa e quer que ele se sinta seguro, mas a segurança de ambos precisa ser construída sobre a confiança mútua, não sobre o controle e a cobrança. Tente se expressar de forma honesta, mas também clara. Fale sobre como as perguntas repetitivas e as acusações constantes fazem você se sentir, sem acusações, mas com a sinceridade de quem está se protegendo emocionalmente. Ele pode não entender de imediato, mas se você for firme e gentil, isso pode começar a criar uma nova dinâmica, onde os dois podem se sentir mais à vontade para explorar a relação sem tanta pressão.
Uma coisa que me parece fundamental é você entender que não precisa se justificar a todo momento. Cada vez que você entra nesse ciclo de tentar "explicar" seu passado, você acaba alimentando a insegurança dele e a desconfiança que está em sua mente. A sensação de que você tem que provar algo o tempo todo pode ser exaustiva. Não que você não se importe com ele, mas é importante lembrar que a confiança não é algo que se ganha através de explicações intermináveis, mas sim pela maneira como vocês lidam com a relação, como se cuidam e se respeitam no presente. Seu compromisso com ele não deve ser medido pelo tanto que você revela sobre si, mas pelo quanto você está disposta a viver com ele de uma forma que seja equilibrada e saudável.
Eu realmente sugeriria que vocês buscassem algum tipo de ajuda profissional, uma terapia para ele que trabalhe o transtorno borderline que possa ajudá-lo a lidar melhor com suas emoções e com os comportamentos impulsivos. Para você, buscar apoio também pode ser uma forma de entender seus próprios limites e como se proteger emocionalmente nessa relação. A terapia pode ser muito útil para ajudar a refletir sobre questões de identidade, limites e o que significa estar em uma relação de forma autêntica.
Por fim, lembre-se de cuidar de si mesma. Em meio a tudo isso, a sua saúde emocional não pode ser deixada de lado. Reservar tempo para você, para se reconectar com suas próprias necessidades e desejos, é fundamental para não se perder nesse processo. Você está lidando com uma situação desafiadora, e está tentando fazer o seu melhor. Isso já é muito. Não se culpe por precisar de espaço ou por não conseguir lidar com tudo sozinho. O equilíbrio na relação só será possível se ambos conseguirem respeitar os limites e as necessidades um do outro. A sua paz de espírito também importa, e talvez essa seja a base de uma relação mais saudável para vocês dois.
O mais importante que eu gostaria que você entendesse é que você tem todo o direito de preservar a sua história, sua privacidade e sua paz interior. Quando você não se sentiu à vontade para contar algumas coisas sobre o seu passado no início da relação, isso foi uma escolha totalmente legítima, porque temos o direito de manter certas partes de nós mesmos para nós mesmos, especialmente em uma fase inicial de um relacionamento. No entanto, quando você acabou contando, e isso gerou mais perguntas e mais cobranças, sinto que você pode ter se sentido um pouco “presa” em um espaço onde as suas próprias necessidades e limites não estavam sendo respeitados, e onde você se via sendo julgada o tempo todo. Isso é desgastante, e eu entendo como esse comportamento pode minar a confiança e a autenticidade que deveria existir entre um casal.
A verdade é que, quando alguém está lidando com o transtorno borderline, muitas vezes o que se está por trás dessa necessidade constante de querer saber tudo sobre o passado do parceiro é um medo profundo de ser abandonado ou rejeitado. A pessoa não consegue lidar com a incerteza e, por isso, tenta buscar controle sobre tudo ao redor. Mas isso não justifica que você tenha que viver sob constante vigilância ou pressão emocional. Você não é responsável pela saúde emocional dele, e não pode assumir esse peso sozinha. Você precisa ser capaz de se sentir livre dentro da relação, sem ter que justificar cada movimento seu, cada escolha do passado.
Agora, o que fazer diante disso tudo? Primeiro, e talvez mais importante, é estabelecer limites. Você tem o direito de decidir o que compartilha e o que não compartilha, e não precisa justificar cada pedaço da sua história para ele. Pode ser difícil, porque você ama a pessoa e quer que ele se sinta seguro, mas a segurança de ambos precisa ser construída sobre a confiança mútua, não sobre o controle e a cobrança. Tente se expressar de forma honesta, mas também clara. Fale sobre como as perguntas repetitivas e as acusações constantes fazem você se sentir, sem acusações, mas com a sinceridade de quem está se protegendo emocionalmente. Ele pode não entender de imediato, mas se você for firme e gentil, isso pode começar a criar uma nova dinâmica, onde os dois podem se sentir mais à vontade para explorar a relação sem tanta pressão.
Uma coisa que me parece fundamental é você entender que não precisa se justificar a todo momento. Cada vez que você entra nesse ciclo de tentar "explicar" seu passado, você acaba alimentando a insegurança dele e a desconfiança que está em sua mente. A sensação de que você tem que provar algo o tempo todo pode ser exaustiva. Não que você não se importe com ele, mas é importante lembrar que a confiança não é algo que se ganha através de explicações intermináveis, mas sim pela maneira como vocês lidam com a relação, como se cuidam e se respeitam no presente. Seu compromisso com ele não deve ser medido pelo tanto que você revela sobre si, mas pelo quanto você está disposta a viver com ele de uma forma que seja equilibrada e saudável.
Eu realmente sugeriria que vocês buscassem algum tipo de ajuda profissional, uma terapia para ele que trabalhe o transtorno borderline que possa ajudá-lo a lidar melhor com suas emoções e com os comportamentos impulsivos. Para você, buscar apoio também pode ser uma forma de entender seus próprios limites e como se proteger emocionalmente nessa relação. A terapia pode ser muito útil para ajudar a refletir sobre questões de identidade, limites e o que significa estar em uma relação de forma autêntica.
Por fim, lembre-se de cuidar de si mesma. Em meio a tudo isso, a sua saúde emocional não pode ser deixada de lado. Reservar tempo para você, para se reconectar com suas próprias necessidades e desejos, é fundamental para não se perder nesse processo. Você está lidando com uma situação desafiadora, e está tentando fazer o seu melhor. Isso já é muito. Não se culpe por precisar de espaço ou por não conseguir lidar com tudo sozinho. O equilíbrio na relação só será possível se ambos conseguirem respeitar os limites e as necessidades um do outro. A sua paz de espírito também importa, e talvez essa seja a base de uma relação mais saudável para vocês dois.

Acompanhamento Terapêutico

Você está passando por uma situação delicada e, antes de mais nada, é importante reconhecer que você está lidando com algo complexo, que exige cuidado e paciência. Viver com alguém que tem transtorno de personalidade borderline (TPB) pode ser desafiador, especialmente quando questões como ciúmes retroativos e comportamentos obsessivos se tornam recorrentes.
Vou estar te passando algumas orientações que você poderá estar seguindo para lidar com essa situação:
1. Entender o transtorno e as emoções do seu parceiro: Pessoas com TPB frequentemente enfrentam intensas dificuldades com abandono, insegurança e desregulação emocional. Isso pode amplificar o ciúme retroativo e a busca por detalhes do passado. Buscar aprender sobre o transtorno pode te ajudar a compreender os comportamentos dele sem personalizá-los, enxergando-os como parte da condição./ 2. Estabelecer limites claros e saudáveis: É importante definir o que você tem disposição a compartilhar e até que ponto as conversas sobre o passado são produtivas para o relacionamento. Você pode dizer "Entendo que essas perguntas vêm de uma preocupação sua, mas, para nossa relação ser saudável, precisamos focar no presente e no futuro, não no passado." Mantenha firmeza e consistência nesses limites, mesmo que ele reaja negativamente no início./ 3. Incentivar a terapia: A psicoterapia, é altamente recomendada para pessoas com TPB, pois ajuda a regular emoções e desenvolver habilidades para lidar com situações difíceis. Se achar válido, considere também terapia de casal, onde um profissional pode mediar essas discussões e ajudar a reconstruir a confiança./ 4. Se cuide: Viver com um parceiro com TPB pode ser emocionalmente desgastante, e é crucial que você cuide de sua própria saúde mental. Pratique o autocuidado, conecte-se com amigos ou familiares e, se possível, busque apoio psicológico para trabalhar seus próprios sentimentos e limites na relação./ 5. Focar em construir o presente: Conversem sobre momentos positivos e experiências compartilhadas no presente. Criar uma base sólida no "agora" pode ajudar a reduzir a obsessão com o passado. Incentive atividades conjuntas que promovam a conexão e diminuam os gatilhos de insegurança, como hobbies, viagens curtas ou momentos de qualidade.
Lembre-se de que melhorar a relação exige esforço de ambas as partes. Se o comportamento dele continua a trazer sofrimento significativo, avalie cuidadosamente se a relação está proporcionando mais bem-estar ou desgaste. É essencial que suas necessidades e sentimentos também sejam respeitados.
Se precisar de mais ajuda ou quiser explorar algum ponto específico, estou aqui para ajudar!
Atenciosamente,
Sarah Vitoria, psicóloga clínica.
Vou estar te passando algumas orientações que você poderá estar seguindo para lidar com essa situação:
1. Entender o transtorno e as emoções do seu parceiro: Pessoas com TPB frequentemente enfrentam intensas dificuldades com abandono, insegurança e desregulação emocional. Isso pode amplificar o ciúme retroativo e a busca por detalhes do passado. Buscar aprender sobre o transtorno pode te ajudar a compreender os comportamentos dele sem personalizá-los, enxergando-os como parte da condição./ 2. Estabelecer limites claros e saudáveis: É importante definir o que você tem disposição a compartilhar e até que ponto as conversas sobre o passado são produtivas para o relacionamento. Você pode dizer "Entendo que essas perguntas vêm de uma preocupação sua, mas, para nossa relação ser saudável, precisamos focar no presente e no futuro, não no passado." Mantenha firmeza e consistência nesses limites, mesmo que ele reaja negativamente no início./ 3. Incentivar a terapia: A psicoterapia, é altamente recomendada para pessoas com TPB, pois ajuda a regular emoções e desenvolver habilidades para lidar com situações difíceis. Se achar válido, considere também terapia de casal, onde um profissional pode mediar essas discussões e ajudar a reconstruir a confiança./ 4. Se cuide: Viver com um parceiro com TPB pode ser emocionalmente desgastante, e é crucial que você cuide de sua própria saúde mental. Pratique o autocuidado, conecte-se com amigos ou familiares e, se possível, busque apoio psicológico para trabalhar seus próprios sentimentos e limites na relação./ 5. Focar em construir o presente: Conversem sobre momentos positivos e experiências compartilhadas no presente. Criar uma base sólida no "agora" pode ajudar a reduzir a obsessão com o passado. Incentive atividades conjuntas que promovam a conexão e diminuam os gatilhos de insegurança, como hobbies, viagens curtas ou momentos de qualidade.
Lembre-se de que melhorar a relação exige esforço de ambas as partes. Se o comportamento dele continua a trazer sofrimento significativo, avalie cuidadosamente se a relação está proporcionando mais bem-estar ou desgaste. É essencial que suas necessidades e sentimentos também sejam respeitados.
Se precisar de mais ajuda ou quiser explorar algum ponto específico, estou aqui para ajudar!
Atenciosamente,
Sarah Vitoria, psicóloga clínica.

Bem, creio que se o seu namorado é oficialmente diagnosticado com os transtornos que você citou, o mais conveniente talvez fosse que Ele estivesse em tratamento Psicológico, além do psiquiátrico medicamentoso. Inclusive, pode ser numa condição para a sua manutenção de uma relação afetivo-amorosa com Ele. Pois sem suporte de regulação de tratamento, o manejo destes transtornos na relação pode ser muito difícil.
Outra coisa que pode ser importante é Você mesma buscar suporte Psicológico.
Outra coisa que pode ser importante é Você mesma buscar suporte Psicológico.

Boa tarde. Seu namorado está em tratamento psicológico e psiquiátrico? Se não, esse seria o ideal, assim como você também estar em acompanhamento psicológico para buscar a melhora do seu estado de saúde mental dentro dessa relação. Esclareça aquilo que você considera tranquilo de ser respondido, mas não ultrapasse seus próprios limites. Respeite a si mesma, sua história e seu passado.

Procure orientar seu namorado a buscar tratamento psicológico e psiquiátrico para os transtornos mencionados e outros comportamentos. Identificadas as causas dos problemas, os gatilhos e as melhores formas de manuseio e tratamento poderemos criar um ambiente de confiança mútua. Adicionalmente, não deixe você também de cuidar de sua própria saúde mental buscando psicoterapia, aprendendo estratégias para lidar com estes comportamentos e ampliando seu autoconhecimento. Certamente após um certo período de sofrimento você precisará reencontrar o caminho para uma vida valorosa e coloca-lo ao seu lado. Contem comigo como psicólogo: estou preparado para auxilia-los neste processo.

Olá! Os padrões de comportamento de seu namorado, por conta de seu transtorno, podem ser desafiadores para a relação. É importante estabelecer limites claros e comunicar de maneira assertiva suas necessidades e limitações. Apoiar-se em terapias individuais e buscar um acompanhamento psicológico conjunto pode ser uma forma de promover o entendimento mútuo e trabalhar as questões de confiança e comunicação no relacionamento. É essencial respeitar seus próprios limites e priorizar sua saúde emocional.

Olá! Aconselho buscar um psicólogo/ psicanalista para ter um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação, possibilitando assim, um olhar individualizado para suas questões e a partir disso construir estratégias para compreender e lidar com os conflitos provenientes dessa relação. Espero ter ajudado, estou á disposição!
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