Meu médico recomendou ECT e eu acho que realmente é o único procedimento que pode me ajudar. Mas meus

Bom dia, O iPQ (Instituto de Psiquiatria) da HC de São Paulo aceita, sim, pessoas de outros estados. No entanto, independente de onde é o paciente, o procedimento é sempre cobrado. Embora planos de saúde não aceitem inicialmente pagar a ECT é obrigatório por lei. Com indicações bem feitas do seu médico, cópia de prontuários pode ser tentada i um pedido ao plano de saúde. Se for negado, procure um advogado e recorra à justiça.

A eletroconvulsoterapia (ECT) é um excelente tratamento. Suas desvantagens são o custo, a necessidade de vários exames para fazê-lo, de um ambiente controlado, de anestesista, de aparelhagem especial (para aplicação da ECT, eletroencefalógrafo, eletrocardiógrafo, oxímetro etc.). Além disto, quando se trata uma pessoa com medicações e ela fica bem com determinada dose de determinado remédio, em geral basta manter este remédio por um período prolongado (ou mesmo em caráter permanente). No caso da ECT, após o término das sessões, há necessidade de dar continuidade através de um remédio, pois não há estudos definitivos comprovando a eficácia de continuar o tratamento com a própria ECT. O aspecto positivo é que, muitas vezes, remédios que antes da ECT não foram efetivos, após a ECT passam a funcionar e manter a pessoa sem depressão.

Não sei se o HC aceita pessoas de outros estados, mas pelo que sei o serviço está bem sobrecarregado. Há convênios que cobrem.

Eletroconvulsoterapia (ECT) só tem três indicações atualmente. Na depressão quando o paciente não melhora ou não sai do quadro após internação e com tratamento intravenoso. Na Esquizofrenia Catatônica que não melhora ou não sai do quadro com medicação em regime de internação. Por último no estupor epiléptico, paciente fica extremamente agressivo e é necessário desencadear uma crise convulsiva através do ECT, atualmente já não ocorre este quadro devido aos anticonvulsivantes. Ressalto que o ECT deve ser realizado com indução anestésica, com a presença do anestesista.