Meu marido te ve um AVC há 10 anos. Esta semana começou apresentar sinais de esquecimento, confusão

7 respostas

Meu marido te ve um AVC há 10 anos. Esta semana começou apresentar sinais de esquecimento, confusão mental. Foi ao médico e diagnosticado com demência vascular. Teve outra isquemia transitória. Deve ter tido outras durantes esses 10 anos. Ele não quer ser internado. Corre risco de vida?
Olá. Pelo que entendi, nessa semana seu marido teve uma piora importante e aguda do estado mental que te chamou atenção.

Demência pode ser vista como uma deterioração progressiva, de natureza usualmente crônica, das funções cognitivas e/ou do comportamento que interfere significativamente com a funcionalidade e autônomia do paciente. Não ocorre do dia para a noite.

Pela sua descrição parece que seu esposo tem algo novo. Pode ser o que chamamos de Delirium, que é uma confusão mental aguda com prejuízo da atenção de curso flutuante, de causa orgânica e caráter reversível

Seu marido pode estar com uma infecção ou ter tido um novo AVC, justificando a descompensação de possível demência prévia.

Delirium, ou estado confusional agudo, está associado a pior prognóstico. Sugiro que seu marido receba ajuda médica imediatamente para avaliação de causas agudas de confusão mental. Apenas através de entrevista, exame clínico e exames complementares pode-se saber o que está ocorrendo.

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Olá;

O prognóstico e curso da das demências cérebro-vasculares dependem do controle dos fatores de risco. É preciso tratar as doenças que estão envolvidas, como por exemplo, hipertensão, diabetes e dislipidemia. O tratamento é dividido em não farmacológico (controle de fatores de risco, prática de atividade física, dieta adequada, interrupção do tabagismo etc) e farmacológico (uso de medicamentos da classe dos inibidores da acetilcolinesterase, memantina). As medidas de reabilitação neurocognitivas também podem ser utilizadas.
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Sugiro, que o empenho do familiar para este caso seja de suma importância. Qualquer risco pode aumentar e agregar agravos clinicos; quando não acompanhado em continuidade.
Parabéns pela preocupação e empenho em entender o processo. Sugiro manter-se muito próxima ao paciente, em acompanhamentos de reavaliação médica efetiva, uma vez que o quadro de saúde, neste ponto, pode gerar muita insegurança e medo na pessoa, quanto ao futuro da saúde.
É importante você juntamente com seu marido contatar o profissional que fez o diagnosticou para sanar suas dúvidas.
Olá. A questão não é o risco de morte em si, mas o prejuízo decorrente da ausência de uma medida interventiva. Como já bem colocado pelos demais profissionais é importante compreender melhor a condição de seu marido. Solicite uma segunda avaliação de um neurologista e garante que exames possam ser realizados para melhor compreensão do quadro. Independente do diagnóstico, é impreterível que medidas interventivas sejam adotadas.
Para uma melhor qualidade de vida e uma boa reabilitação, sugiro uma Avaliação Neuropsicologica para investigar as funções que estão preservadas.
Atenciosamente
Qual foi a recomendação médica? Acho importante seguir a orientação do clinico.

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