Meu marido estava tomando clonazepam há quase 5 anos e com isso estava tendo muito sono, perda de me

2 respostas
Meu marido estava tomando clonazepam há quase 5 anos e com isso estava tendo muito sono, perda de memória e falta de apetite sexual. Ainda está no processo de expulsão do clonazepam do organismo. Ele conseguirá voltar à normalidade? E em quanto tempo?
Não há duvida que tentar retirar e não utilizar mais o Clonazepam seria benéfico, pois o uso a longo prazo traz prejuízos sabidos (memória, cognição, lentificação, etc.). No entanto, a melhora do padrão cognitivo tem resposta individual para cada paciente, não sendo possível definir tempo e o quanto de melhora. Além disso, sempre é importante delimitar se há outros fatores envolvidos (outros medicamentosos e sintomas do quadro em tratamento).

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O uso prolongado de clonazepam pode, de fato, trazer alguns efeitos adversos como sonolência excessiva, perda de memória e diminuição do apetite sexual, que você mencionou. O clonazepam pertence à classe dos benzodiazepínicos, que são geralmente prescritos para tratar condições como ansiedade e insônia, mas o uso a longo prazo pode levar à dependência, tolerância (necessidade de doses maiores para obter o mesmo efeito) e efeitos colaterais cognitivos e físicos.

A interrupção do clonazepam deve ser feita gradualmente, sob orientação médica, para evitar sintomas de abstinência, que podem incluir ansiedade, irritabilidade e distúrbios do sono. Em relação ao tempo que o clonazepam permanece no organismo, a meia-vida (tempo que leva para que a concentração da substância no sangue seja reduzida pela metade) pode variar bastante, geralmente entre 30 a 40 horas, mas pode ser mais longo dependendo de fatores individuais como idade, função hepática e renal, e outras condições de saúde.

Quanto ao tempo que leva para que ele se sinta “normal” novamente, isso pode variar de pessoa para pessoa. Alguns pacientes relatam melhora nos sintomas dentro de algumas semanas após a interrupção, enquanto outros podem levar meses para se recuperarem completamente dos efeitos do uso prolongado. A recuperação também depende de como o tratamento foi conduzido, incluindo a substituição por outras terapias ou medicamentos, e de fatores como estilo de vida e suporte emocional.

É importante continuar acompanhando com o psiquiatra para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar a recuperação. Se surgir qualquer nova preocupação ou se os sintomas persistirem, é fundamental discutir isso com o médico. Conte comigo!

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