Meu filho tem o transtorno bipolar, faz tratamento ah anos e toma todas as medicacoes, faz tambem acompanhamento
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Meu filho tem o transtorno bipolar, faz tratamento ah anos e toma todas as medicacoes, faz tambem acompanhamento psicologio toda semana . Minha pergunta e a seguinte: como lidar com a mania de grandeza dele, agora ele se acha capaz de estudar nas melhores faculdades do mundo, Princeton, Harvard?
O transtorno de personalidade bipolar, em sua fase maníaca, pode levar a pensamentos delirantes de grandeza, poder e supremacia de suas próprias capacidades e desejos.
Nessa fase de elevação do humor (euforia) há crenças características e, muitas vezes, o indivíduo toma decisões não muito ajustadas para sua realidade, devido à dificuldade de avaliar os riscos. A hiperatividade mental pode levar à compulsões, o que agrava os riscos que o indivíduo assume para si.
É importante conhecer os pensamentos delirantes, neste caso, de grandiosidade, e entender que fazem parte do quadro.
Com a ajuda de um profissional especializado (psiquiatra e psicólogo) as orientações ao indivíduo são realizadas, respeitando-se sua dinâmica emocional e cognitiva.
Grande abraço
Nessa fase de elevação do humor (euforia) há crenças características e, muitas vezes, o indivíduo toma decisões não muito ajustadas para sua realidade, devido à dificuldade de avaliar os riscos. A hiperatividade mental pode levar à compulsões, o que agrava os riscos que o indivíduo assume para si.
É importante conhecer os pensamentos delirantes, neste caso, de grandiosidade, e entender que fazem parte do quadro.
Com a ajuda de um profissional especializado (psiquiatra e psicólogo) as orientações ao indivíduo são realizadas, respeitando-se sua dinâmica emocional e cognitiva.
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Concordo com os colegas de profissão acima. É importante que ele não interrompa o tratamento e que a família também seja cuidada para conseguir lidar da melhor maneira possível com os sintomas do paciente, além de melhorar a qualidade de vida de todos.
Não incentive mas também não o confronte diretamente, acolha as idéias dele e suavemente tente fazê-lo refletir sobre seus planos e a possibilidade real de concretizá-los.
Não incentive mas também não o confronte diretamente, acolha as idéias dele e suavemente tente fazê-lo refletir sobre seus planos e a possibilidade real de concretizá-los.
Nesse caso, o psicólogo pode ajudá-lo muito, principalmente a terapia cognitivo-comportamental que irá trabalhar, na prática, as possibilidades dele realmente estudar em tais universidades e avaliar o Real potencial dele para isso, fazendo-o refletir o que ele quer e o que ele pode fazer, dentro das suas possibilidades.
Olá. Sua pergunta é bastante interessante porque aborda seu posicionamento perante seu filho. Por um lado, há algo que implica o imaginário brasileiro que tende a idealizar instituições educacionais americanas ou europeias e por outro, a questão da bipolaridade. Toda doença, transtorno ou sintoma coloca para cada ser humano o desafio de lidar com a vida de um modo bastante específico. O que sustenta nosso desejo? Para onde ele aponta? Seu filho não tem condições de estudar nessas universidades simplesmente por ser diagnosticado como bipolar ou há uma falta que não implica necessariamente essa condição? O que será que ele quer de fato dizer quando diz isso? E por que exatamente isso te incomoda? Parece-me que esse não é seu primeiro delírio de grandeza... Além do cuidado médico e psicológico dispensado a seu filho, pode ser importante que você também tenha uma escuta para suas próprias questões.
Conhecida como Psicose maniaco depressiva no passado, hoje intitulada de Transtorno afetivo bipola, por conta das alterações de humor frequentes .Em sua fase de mania, é bastante comum apresentar delírios de grandeza, e muitas vezes após este período vem o sentimento de que ele nada vale., que é o da depressão. Penso ser possível colaborar com atendimentos onde, ele possa lidar com as reais possibilidades. Indispensável manter estabilizadores de humor, ás vezes até associar, caso tenha alucinações, um antipsicótico, entretanto, estar em acompanhamento periódico com o psiquiatra e não abandonar a medicação Tal atitude é muito comum em bipolares já que não há um prejuízo definitivo, diferentemente de esquizofrenia, onde as perdas da capacidade de pensar são permanentes e progressivas a cada interrupção da medicação.
Importante, poder dar um sentido aos seus sintomas, desta forma e assim, poderá de fato compreender qual é o lugar deste e assim, poder pensar e elaborar.
Importante, poder dar um sentido aos seus sintomas, desta forma e assim, poderá de fato compreender qual é o lugar deste e assim, poder pensar e elaborar.
A ambição e a aspiração por grandeza são fenômenos tão naturais quanto à tendência ao pessimismo e aos pensamentos derrotistas. Não necessariamente isso é uma particularidade do transtorno bipolar. Talvez o importante é investigar o que isso significa para ele. E se não for possível de ser realizado imediatamente, como ele se sente no 'aqui e o agora'? Essa investigação pode ser realizada na presença de um profissional bem capacitado que utilize a empatia e a compaixão como metodologia. Em geral, no transtorno bipolar é eficaz o trabalho de ajudar o paciente a entrar em contato com suas experiências internas (pensamentos, emoções, urgências e impulsos) com gentileza e suavidade, de modo que isso possibilite flexibilidade para que ele(a) possa lidar com as situações da vida com mais clareza do que realmente é importante, atuando nessa direção, independente dos resultados.
Provavelmente seu filho faz tratamento com estabilizadores de humor, além do acompanhamento psicológico. O fato dele achar que pode estudar em grandes universidades não muda o tratamento. O que deve ser acrescentados são algumas mudanças de hábitos, tais como: Prática de esportes, alimentação adequada, passeios em parques e lugares com bastante natureza. Evitar julgamentos desnecessários, até provar o contrário, talvez ele tenha grande potencial e capacidade de fazer o que diz. A parte espiritual é importante, Deus é essencial.
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