Meu filho tem dois anos, ele me bate e puxa os cabelos, as vezes morde e arranha meu rosto até sangr

10 respostas
Meu filho tem dois anos, ele me bate e puxa os cabelos, as vezes morde e arranha meu rosto até sangrar. Eu fico muito triste e na maior parte das vezes eu acolho e faço abordagens saudáveis. No último episódio ele me machucou a ponto de sangrar, eu perdi a linha e me irritei, dei uns gritos mostrando que me entristeceu tal atitude e empurrei para afastar. Me sinto muito mal e me questiono sobre o que falta na criação. Sou muito presente e me preocupo com tudo, quando não dou conta meu marido desempenha um papel de paciência que eu não consigo ter como nesse momento.
 Nilva Novaes
Psicólogo, Psicopedagogo
Guarulhos
Olá, recomendo o processo de orientação parental, no qual os pais participam do processo com especialista para melhor manejo dessas questões tão desafiadoras da maternidade e paternidade, facilitando o a relação familiar. Estou à disposição para ajudá-los nessa jornada. Abraços.

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 Vanessa Casaro
Psicólogo, Psicopedagogo
Ponta Grossa
É compreensível você se sentir mal e preocupada com a situação. Quando uma criança pequena age de forma agressiva, como bater, morder ou puxar cabelo, isso pode gerar sentimentos intensos nos pais, especialmente quando você está se dedicando muito a ser presente e paciente. A primeira coisa importante é reconhecer que essas reações são comuns em crianças de dois anos, que ainda estão desenvolvendo a capacidade de controlar impulsos e comunicar suas necessidades e frustrações de maneira adequada.

Aqui estão alguns pontos que podem te ajudar a entender e lidar com a situação:

1. Compreender a fase de desenvolvimento
Crianças de dois anos estão na fase chamada "terrible twos" (os "terríveis dois"), um momento do desenvolvimento caracterizado pela busca de autonomia e pelo desafio de aprender a lidar com frustrações e emoções intensas. Elas ainda não conseguem regular emoções e expressar claramente o que sentem, o que muitas vezes resulta em comportamentos físicos, como morder ou bater.

2. Apoio e Comunicação
Em momentos de agressividade, o ideal é intervir com calma, usando um tom firme, porém tranquilo, para mostrar que morder ou bater não é aceitável. É importante dizer frases claras e diretas, como: "Eu não vou deixar você me machucar. Isso dói." Ao mesmo tempo, você pode ensiná-lo a expressar suas emoções de maneiras alternativas, por exemplo, com palavras simples: "Eu sei que você está bravo" ou "Você está frustrado?" A comunicação consistente ajuda a criança a começar a entender que existem outras maneiras de expressar o que está sentindo.

3. Limites Firmes e Afetuosos
Limites claros são importantes. Você pode acolher as emoções dele, mas é válido estabelecer que certas atitudes machucam e não são aceitáveis. Quando ele age de forma agressiva, pode ser útil dizer com calma e firmeza que, se ele morder ou bater, você vai precisar se afastar para se proteger. Com isso, você ensina que o comportamento agressivo tem consequências, e que a proximidade e o carinho precisam ser respeitosos.

4. Modelagem do Comportamento
Sabemos que manter a calma é muito difícil em momentos de dor e estresse, mas é útil para ele observar que você consegue lidar com as emoções de forma construtiva. O episódio em que você gritou é algo que ocorre com muitos pais em momentos de exaustão – lembre-se de que é possível reparar o ocorrido com ele, dizendo que você também ficou chateada e que vai tentar ajudar ele a lidar melhor com esses sentimentos.

5. Autocuidado e Apoio Familiar
A criação de um filho pequeno pode ser intensa e desgastante, e esses episódios reforçam a importância de você se apoiar em sua rede familiar, como no seu marido, que tem uma presença calma. Não hesite em dividir as tarefas e buscar momentos de descanso para você, que também é importante para o bem-estar da família.

6. Ajuda Profissional
Em alguns casos, conversar com um psicólogo infantil pode ajudar a entender melhor o que seu filho está tentando comunicar e a desenvolver estratégias mais específicas para o perfil dele. Além disso, pode ser um apoio para você e para seu marido, ajudando-os a encontrar ferramentas adicionais para lidar com as dificuldades da fase.

Esse tipo de comportamento, embora desafiador, é um aspecto normal do desenvolvimento infantil, e o seu cuidado e presença fazem uma grande diferença na forma como ele vai aprender a lidar com as emoções. Busque ser gentil consigo mesma, reconhecendo o quanto você já faz, e permita-se pedir apoio quando precisar.
O que não deve e não pode acontecer é deixar-se dominar pelo receio ou medo de criar situações de regulação emocional na criança, pois, nessa fase a criança entende as reações e consequências externas dos seus atos, pelos sentimentos: choro, tristeza, alegria, felicidade, enfim, são presenças sensoriais que irão ajudá-la a compreender as emoções em si e nos outros... O que pode ou não deve ser feito!
Não é agressão física e nem emocional, os pais repreenderem atitudes que não condiz ao aprendizado do momento. A criança necessita de estar em um ambiente que traga segurança, paz, confiança, harmonia e, principalmente, muito amor... Mas, tem que ser um por todos! Tem que haver diálogo do casal à empatia da educação familiar. Lembre-se que o primeiro grupo social é a Família! A primeira infância é o período que abrange os primeiros 6 anos completos de vida da criança e são nesses primeiros anos de vida, que ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva. Conforme crescem, elas aprendem através da interação social e orientação, a regular essas emoções numa frequência satisfatória e a substituir impulsos agressivos, por alternativas mais construtivas e empáticas!
 Camila Campos Stecca
Psicopedagogo
Mogi Guaçu
Bom dia. A criança de dois anos ainda é incapaz de julgar o que é certo e errado. Não há intencionalidade em seus atos. Ele tenta explorar o mundo com as mãos (tato), e consequentemente, leva tudo a boca, pois é seu sentido mais desenvolvido até então (paladar). Faça correções dizendo que não pode, tire a mão dele dos seus cabelos, deixe as unhas bem cortadas para que vocês não se machuquem. E lembre-se, ele está em desenvolvimento. Levará algum tempo para fixar em sua cognição o que pode e o que não pode. Seu dever é orientá-lo e corrigi-lo. Tente fazer isso de maneira calma, sem gritar ou perder a paciência. Use voz firme e assertiva. Caso precise de mais orientações, estou a disposição.
Prof. Bianca Carolina Zucherato
Psicopedagogo
São Paulo
Olá! Entendo profundamente como essa situação pode ser difícil e dolorosa para você. É importante lembrar que comportamentos como morder ou bater são comuns em crianças de 2 anos, já que elas estão aprendendo a lidar com emoções intensas e ainda não sabem como expressá-las de maneira adequada. Você está fazendo o melhor possível, e momentos de irritação acontecem, não se culpe por isso.

Podemos agendar uma consulta para entender melhor o comportamento do seu filho e explorar estratégias que ajudem vocês a lidarem com essas situações de forma mais tranquila. Estou aqui para apoiar você nesse caminho!
 Andrea Borba Griebler
Psicopedagogo
Alvorada
Acredito que voce precise de um auxilio psicologico parental, para lhe ajudar a lidar com as questões de seu filho.
 Selene Gomes Araújo
Psicopedagogo
Lauro de Freitas
Você já procurou um especialista?
Um psicólogo para você e seu marido, um profissional para avaliar esses comportamentos da criança (psicólogo, psicopedagoga, pediatra, neuropediatra).
Não se culpe. O que lhe cabe fazer é iniciar uma pesquisa para saber os motivos das agressões.
Prof. Cindia Lopes Figueiredo
Psicopedagogo
Piabeta
Boa tarde, aconselho procurar terapeuta parental.
 Giovanna Amaral
Psicopedagogo
Campinas
É muito frustrante quando uma criança bate na gente, realmente dá raiva, mas nesses momentos você precisa se controlar, ser firme, segurar a mãozinha dele com firmeza ou se afastar dele e dizer “isso não foi legal”, “a mamãe não gostou” ou “ isso dói, não gostei”. Bater ou gritar com a criança não resolve, mas precisamos pontuar de forma clara, com frases curtas, que o que ele fez não foi legal. Procure orientação parental com um psicólogo.
 Luciene Piva
Psicopedagogo
Rio de Janeiro
Olá, prazer em poder responder sua pergunta. Espero poder ajudar com a resposta.
É importante uma avaliação de todo contexto, mas pela a idade de seu filho a forma de "explorar" são as ações que envolve mãos e boca. Atividades que estimulem a exploração de forna saudáveis ele e diminua esse comportamento como massinha comestível (há receitas específicas) ter contato com texturas e no momento que ocorrer o primeiro tapa ou puxar pode se afastar e dizer que machuca.
Troca de gestos: mordida×beijinho, tapa×carinho.
Um acompanhamento e orientação de pais pode ajudar.

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