Meu filho tem 3 anos e 9 meses. Colocou a válvula com 50 dias de vida, obstruiu com 1 ano e 3 meses
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Meu filho tem 3 anos e 9 meses. Colocou a válvula com 50 dias de vida, obstruiu com 1 ano e 3 meses e foi trocada e agora com 3 años e 9 meses teve de trocar novamente. Isso é normal?
A válvula para correção de hidrocefalia (ou como chamamos, derivação ventrículo-peritoneal) pode necessitar de trocas ao longo da vida. A quantidade e a frequência das trocas dependerá de alguns fatores: crescimento do paciente (ficando a válvula pequena ou incompatível com o momento da criança), obstrução dos catéteres ou até mesmo rejeição.
Quanto mais jovem é o paciente no momento da primeira derivação, mais comum é a necessidade de troca.
Sugiro esclarecer as dúvidas com o neurocirurgião do seu filho e avaliar com ele se nesse caso haveria indicação de algum procedimento definitivo e sem prótese, tal como a terceiro ventriculostomia.
Quanto mais jovem é o paciente no momento da primeira derivação, mais comum é a necessidade de troca.
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A DVP (derivação ventriculoperitoneal) assim como os outros sistemas de derivação utilizados na Neurocirurgia são dispositivos mecânicos que utilizam princípios hidráulicos para funcionamento. Uma série de causas que podem causar mal funcionamento, posição inadequada do cateter intracraniano, infecção, quebra do sistema, múltiplas cirurgias abdominais, quadro de distenção abdominal, entre outros. Uma vez observado o mal funcionamento deve ser feita investigação da causa e tentado tratar a causa, na falha do sistema, normalmente é necessário ser trocado. Uma vez solucionado todos os problemas não é necessário fazer troca preventiva ou novas cirurgias. Importante sempre fazer acompanhamento regular com médico especialista.
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