Meu filho tem 2 anos toda vez nao importa hora que ele faz cocô ele ja coloca mão e tira passa no co

O comportamento que você descreve, em que seu filho coloca as mãos no cocô e o espalha pelo corpo, móveis e chão, pode estar relacionado à fase anal proposta por Sigmund Freud. Essa fase geralmente ocorre por volta dos 18 meses a 3 anos de idade, durante o treinamento para o controle dos esfíncteres. Nesse período, as crianças estão explorando sua autonomia e aprendendo sobre o controle de suas necessidades fisiológicas, como a evacuação. O comportamento de brincar com as fezes é considerado relativamente comum nessa fase, embora possa ser desconcertante para os pais. É importante abordar essa situação com paciência e compreensão. Se o comportamento persistir ou se tornar preocupante, é aconselhável discutir a situação com um profissional para avaliação e orientação específica para o caso do seu filho.

Sinto que esteja assim tão preocupada com tal situação. Mas o que dá nojo aos adultos, é perfeitamente "normal" para a idade dele. Dois anos de idade é só um bebê que anda e fala. Ele ainda não tem maturidade neurológica nem para compreender o que vc está querendo lhe dizer. Não brigue com ele por causa disso para evitar problemas futuros. Procure terapia para que vc possa lidar melhor com tudo isso. Boa sorte. @lysipsicologa

Compreendo que essa situação pode ser preocupante e desconfortável para você como pai. O comportamento de uma criança pode ser influenciado por várias razões, e é importante considerar fatores como o desenvolvimento infantil, a curiosidade natural, a busca por atenção, ou mesmo a tentativa de expressar desconforto ou necessidades.

No entanto, o comportamento que você descreve, especialmente a aplicação de fezes no corpo, objetos e a tentativa de colocar na boca, pode ser um comportamento desafiador e, em alguns casos, pode estar relacionado a fatores como:

Curiosidade Natural: Crianças pequenas são naturalmente curiosas e podem explorar o mundo de maneiras que os adultos consideram desconfortáveis.

Busca por Atenção: Algumas crianças podem realizar comportamentos inusitados para chamar a atenção, mesmo que seja negativa.

Sensações Táteis: Algumas crianças podem se envolver em comportamentos táteis, como tocar ou mexer com materiais diferentes, incluindo fezes.

Expressão de Necessidades ou Desconforto: Em alguns casos, as crianças podem expressar desconforto, dor ou necessidades de maneiras que podem parecer desafiadoras.

Desenvolvimento Motor: O desenvolvimento motor fino está em constante evolução em crianças pequenas, e elas podem usar as mãos e dedos para explorar de maneiras que podem parecer incomuns para os adultos.

Se você estiver preocupado com esse comportamento e ele persistir, é altamente recomendável buscar a orientação de um profissional de saúde infantil, como um pediatra ou psicólogo infantil. Eles podem avaliar a situação de forma mais detalhada, considerar fatores específicos do seu filho e oferecer estratégias personalizadas para lidar com o comportamento.

É importante abordar a situação com paciência, compreensão e procurar apoio profissional para garantir que as necessidades do seu filho sejam atendidas da melhor maneira possível.

Entendo sua preocupação, atendo diariamente crianças no consultório, e muitas vezes os pequenos tem comportamentos que não são compreendidos pelos pais. Aos 2 anos de idade a criança ainda está em fase de descobertas, principalmente com relação ao próprio corpo, cheiros, texturas e ate mesmo testando comportamentos na tentativa de saber quais os comportamentos são aceitos e os quais não são bem recebidos pelos familiares. Mas também existem transtornos do desenvolvimento que podem ter sintomas de comportamento desafiador, ou inadequados para a idade e contexto, ou abaixo do esperado para a idade e experiencia da criança. Essencial uma avaliação psicológica para obter dados suficientes sobre o caso e poder trazer respostas mais sólidas. A orientação psicológica poderá trazer respostas, apoio aos familiares e traçar estratégias para melhorar o comportamento da criança.

Olá. O comportamento do seu filho parece não estar "normal" pra você. Como pessoas adultas é claro que sabemos de possibilidades de contaminação, podemos sentir forte mal-estar com odor, manchas etc
Ao nos transportamos para o mundo da criança, entretanto, poderemos imaginar se ela está encantada com o fato de que o próprio corpo produz algo. Algo "sai de dentro dela", o xixi e o cocô. Talvez o cheiro forte, a cor expressiva, a variação nas cores, dada a alimentação que se consumiu, o xixi ser quentinho, o barulhinho ao urinar ou defecar etc podem estar sendo muito interessantes para ela. Já ouvi crianças relatarem no consultório que cocô parece massinha de brincar, se pode comer, se pode pisar em cima. Há crianças que passam o dedinho no xixi pra lamber, colocam a maozinha embaixo da vagina ou pênis pra sentir o xixi sair. Outras crianças gostam de ficar olhando o cocô depois de fazê-lo.
Observe se é possível apenas o distrair e aguardar essa fase ir cessando e ir vindo outras.
Observe o nojo que mencionou e tente buscar recursos para trabalhar essa questão em você mesma.
Sugiro que um trabalho de orientação parental. Muitas vezes nossas questões nos vêm através de nossos filhos e isso pode se tornar extremamente desafiador. Contudo, é possível que você encontre recursos para o manejo dessa situação.

O comportamento do seu filho de brincar com as fezes pode ser preocupante, especialmente considerando sua idade de dois anos. Em crianças pequenas, explorar o próprio corpo e o ambiente é comum e faz parte do desenvolvimento, mas quando isso inclui comportamentos como manipular as fezes e colocá-las na boca, é importante agir.

O seu nojo, a sua emoção negativa, ansiedade, angústia é percebido pelo seu filho que é inteligente. Ele pode pensar : quando faço isso ela se emociona. Será que sua reação não está sendo reforço positivo, prêmio? Se quer que pare dê reforço negativo. Estude no YouTube o que é reforço positivo e negativo. Me responda por meu e-mail judsonlages@hotmail.com
Reforço negativo pode ser parar de dar atenção 2. Deixar ele só...3. Fazer o que ele não gosta. Aprender a educar. Eu lhe desejo sucesso.

Ambos os comportamentos, seu de nojo, preocupação e dúvidas, assim como o dele, são compatíveis com a idade. Sei que preocupa, principalmente por se persistente, mas saiba que é só uma fase. Ele está descobrindo as sensações e como não tem maturidade ou ainda aprendeu a não se comportar assim, faz de forma natural. Continue pacientemente e persistente nas orientações devidas, e caso não aconteça uma mudança, procure ajuda de um profissional de psicologia especializado em comportamento infantil e ele saberá ajudá-la.

Olá
Alguns dos sintomas do seu filho se enquadram no TEA.
Recomendo que procure profissional que possam avaliar com mais cuidado. Neuropediatra ou psicólogos com especialização em TEA.
Qualquer dúvida, estou à disposição.

A situação que você descreve com seu filho de dois anos, em que ele manipula suas fezes e às vezes as leva à boca, pode ser entendida sob a luz da psicologia analítica de Carl Gustav Jung, bem como sob uma perspectiva de desenvolvimento infantil.

Na fase dos dois anos, as crianças estão em um estágio intenso de exploração e descoberta, que Jung reconheceria como uma parte fundamental do desenvolvimento do indivíduo. Nesta idade, as crianças exploram o mundo ao seu redor de maneiras que, muitas vezes, não são compreendidas pelos adultos. A manipulação das fezes pode ser uma forma de exploração sensorial, ainda que desagradável para os adultos.

Jung enfatizaria a importância dos símbolos e do inconsciente nesta fase da vida. Embora as ações do seu filho pareçam perturbadoras, é improvável que ele entenda o significado cultural ou higiênico do que está fazendo. Para ele, pode ser simplesmente uma forma de explorar o mundo, sem a compreensão de que é socialmente inaceitável ou insalubre.

Além disso, a psicologia analítica sugere que o comportamento das crianças muitas vezes reflete os processos inconscientes. Neste caso, pode ser útil observar o ambiente e as dinâmicas ao redor da criança para entender melhor o contexto em que esse comportamento está ocorrendo.

É crucial, porém, garantir a segurança e a higiene do seu filho. As fezes contêm bactérias e parasitas potencialmente prejudiciais, então é importante manter a área limpa e assegurar que as mãos e superfícies sejam higienizadas.

Se você está preocupada com o comportamento do seu filho e como lidar com ele, considerar a consulta com um profissional especializado em desenvolvimento infantil pode ser benéfico. Como especialista em Neuropsicologia, posso oferecer insights e estratégias para entender e abordar o comportamento do seu filho de uma maneira que respeite seu estágio de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que mantém a segurança e o bem-estar dele.

Atenciosamente,

Hugo Moraes

Olá, Sua angústia não é sem razão. Embora, seja comum essa curiosidade das crianças sobre as fezes, e poderia aqui falar teoricamente sobre isso, nem todas as crianças vivem essa fase da mesma maneira. Pode ser que você esteja comparando o comportamento dele com o de outras crianças, e achando diferente. Seja qual for a circunstância, é um comportamento difícil para os pais lidarem. Sugiro que converse com o pediatra do seu filho e avalie com ele outros aspectos da criança. Existem outros comportamentos ou sinais que preocupem? Sugiro ainda, que procure um psicanalista infantil para conversar sobre essa questão. O analista avaliará se há uma demanda de tratamento para os pais ou para a criança. Fique bem, abraço!

Entendo que seja uma situação que assusta um pouco os pais, mas esse comportamento, que é comum tanto em a meninos e como em meninas, a principio não tem nada de anormal. É possivelmente apenas mais uma expressão do desenvolvimento infantil, relacionada ao prazer com o próprio corpo. A criança está descobrindo seu corpo que antes era totalmente dependente da mãe, está descobrindo os objetos, o ambiente, os sons. As fezes são uma produção da criança e geram curiosidade nelas e essa relação com as fezes por incrível que pareça desenvolve a criança em outros sentidos como o controle, por exemplo. É possível que esse comportamento cesse em poucos meses. Mas, antes disso, se essa situação te afeta muito, busque ajuda de um profissional tanto para você quanto para a criança. E se o comportamento perdurar muito, também não deixe de levá-lo a um profissional especialista em atendimento infantil. VoC~e e seu filho vão aprender muito com essa experiência, mesmo que ela seja neste momento desconfortável para você. Ele ainda não adquiriu essa noção do nojo pelas vezes, algo já tão introjetado em nós adultos e nas crianças um pouco mais velhas que ele.

É super normal a manipulação das fezes pela criança nessa fase do desenvolvimento infantil. E, apesar de causar nojo nos adultos, é importante que os pais entendam o símbolo por trás das fezes: o cocô representa o que a criança produz, o que ela traz ao mundo, por isso, apesar do nojo, é importante receber tal comportamento de uma forma mais natural. Quando os pais recebem o cocô da criança com nojo ela pode vivenciar um trauma que repercute na vida adulta de várias formas: baixa autoestima, dificuldade de expressar sentimentos, perfeccionismo exacerbado, medo e raiva. e, no caso dos meninos dificuldades nos relacionamentos sexuais com mulheres, que substituem a mãe na fase adulta. Isso acontece porque no trauma a criança entende que ela não foi aceita, e não o cocô. Entenda que o cocô é algo natural para a criança e, por isso, para ela não há problema em manipulá-lo. Também reflita sobre seu trabalho como mãe e mulher, sobre as coisas que você busca produzir na vida. Mesmo se após refletir sobre essas questões o problema ainda causar tanto incômodo não hesite em buscar ajuda profissional para seu caso.

Olá! De uma certa forma pode ser normal mas é preciso observar a frequência e a motivação. A fase de controle dos esfíncter reflete muito a controle. Existe muita curiosidade e nesta idade é muito comum este interesse pelo cocô.
Mas diante de suas dúvidas seria interessante procurar um profissional e fazer uma avaliação da criança de forma global. Este interesse obssessivo pelo cocô está dentro do espectro do autismo. Mas somente um profissional da área pode te ajudar.
O diagnóstico do TEA abrange diversos sinais e sintomas.
Conheça meu trabalho @suyeneoliveira

O comportamento do seu filho pode ser uma fase normal de exploração sensorial, mas se persistir, é aconselhável consultar um pediatra ou psicólogo infantil. Continue a supervisioná-lo e redirecione sua atenção para brinquedos seguros e apropriados para a idade. A orientação profissional pode ajudar a entender melhor o comportamento dele e garantir seu desenvolvimento saudável.

A sua preocupação e o comportamento do seu filho são naturais. Ele tem 2 anos, fase da curiosidade, onde explora o corpo e tudo à sua volta. Ele ainda não tem idade para compreender o que está fazendo. Sugiro que você inicie uma terapia para lidar melhor com essa e outras situações com seu filho que possam surgir.