Meu filho revela grande indecisão e esquecimento. Após fase de grande misticismo e de adesão a religiões,

Caro internauta. Você acha que tem Distimia (e talvez até tenha mesmo) entretanto só um psiquiatra clínico experiente pode fazer o diagnóstico clínico e o diagnóstico diferencial. Em psiquiatria existem muitos transtornos parecidos ou com sintomas iguais. O primeiro passo é consultar um psiquiatra. Cordialmente Dra Rita Cytryn

Entendo a sua angústia por ocupar este lugar de mãe e não saber o que lhe espera do futuro. O importante é buscar acompanhamento profissional adequado para o seu filho. Quanto ao amanhã, não podemos prever, mas é possível encontrar bons profissionais. Importante também você cuidar dos seus sentimentos. Espero ter ajudado de alguma forma.

Indecisão, esquecimento e misticismo não são necessariamente problemas de saúde mental, mas você relata que houve um internamento, de forma que provavelmente foi feito algum diagnóstico. Também não é possível saber se ele ainda está em tratamento. Fica difícil fazer alguma projeção do futuro dele (prognóstico) com essas informações.
Ainda assim, se você percebe que a razão para a internação ainda existe o tratamento se faz necessário. O desenvolvimento da psiquiatria e da psicologia clinica podem fazer muito por ele e por vocês na busca por uma boa qualidade de vida.

Como bem disseram, o interesse por misticismo e adesão a religiões não necessariamente é algo prejudicial. Pode até mesmo ser uma tentativa de "cura" que o sujeito encontrou para si. É importante que essas escolhas sejam respeitadas, e você pode buscar aproximar-se dele demonstrando interesse pelos assuntos que ele gosta. Acredito que o mais importante, neste momento, é ter uma postura de acolhimento e de aceitação. E é importante que ele continue em acompanhamento com profissionais de saúde mental, estes profissionais também poderão te orientar e auxiliar a lidar com a situação.

Olá, entendo sua angústia. Pelo seu relato, percebe-se uma insegurança importante em seu filho, que deve ser tratada. Por não acreditar em si mesmo, recorre ao misticismo ou à qualquer outra coisa ou pessoa para não enfrentar sua insegurança, que deve gerar sofrimento. Busque um psicólogo de confiança para que ele seja estimulado em sua autonomia e se sinta mais seguro perante a vida. Boa Sorte! Abraços.

A respeito da situação atual, percebo que a senhor(a) segue como uma importante rede de apoio ao seu filho. E exercendo este papel, é compreensível que aspectos de incerteza, insegurança e até mesmo impotência venham a surgir.

E se tratando do seu filho no momento presente, é importante pontuar quais aspectos foram considerados para ele ser indicado a um processo de internação. E claro, também é preciso abordar se o processo de alta foi algo estabelecido pelos profissionais responsáveis e se foi indicado alguma conduta após este processo de internação.

Aspectos como o misticismo relacionados a religião, dependendo da forma em que a crença e as práticas são cultivadas, ele pode ser considerado com um importante recurso de enfrentamento perante a fragilidade emocional.

Em suma, lhe oriento a encaminhar o seu filho a uma ajuda profissional na área da saúde mental, do segmento da Psicologia ou da Psiquiatria. Neste primeiro contato, será importante abordar sobre a história de vida do seu filho, suas observações a respeito do estado emocional do mesmo e a rotina de vida, e também sobre o histórico da internação e demais tratamentos que o mesmo já se submeteu.

A busca por uma ajuda profissional poderá lhe garantir um futuro mais seguro, assim como para o seu filho também.

Acredito que qualquer tipo de radicalismo depõe contra o equilíbrio mental, tendo em vista que o sintoma geralmente vem precedido de questões passadas, para melhor compreensão podemos citar o Bullying que podem causar danos psicológicos a uma pessoa ou distúrbios familiares, entre outros . São muitas as questões que envolvem o nosso comportamento, é de suma importância buscar um especialista para obtenção de uma resposta peculiar.

Seria prudente realizar acompanhamento com médico psiquiatra e psicólogo clínico.