Meu filho fez 13 anos e a cada ano que passa ele fica mais restrito a comer comida saudável. Não gos

17 respostas
Meu filho fez 13 anos e a cada ano que passa ele fica mais restrito a comer comida saudável. Não gosta de frutas tem nojo de mastigar e no momento em relação a
fruta só toma o suco da polpa do morango é bem cuado. Não gosta da comida feita em casa, principalmente arroz, feijão, carne em geral, no momento só come frango a parmegiana se for do restaurante, e o único legumes que ele come é a batata pré frita, verduras não suporta nem olhar. E dentro de casa fica furioso quando eu vou preparar o alimento, porque não suporta o cheiro e nem ver a comida. Ele não suporta ver eu e o pai dele se alimentando, sente nojo. Só gosta de comida que não faz bem para a saúde como; pastel, pizza, hambúrguer, salgados, refrigerante, sorvete ele come bem. Não sei o que fazer preciso de ajuda!
Olá! Essa seletividade alimentar precisa ser investigada por uma equipe multiprofissional. Primeiro, procure um psicólogo e pergunte ao seu filho se ele estaria disposto a conversar com alguém. Escute seu filho e pergunte o que acontece em sua casa. Consultar uma nutricionista e um médico da família pode ser indicado para lhe auxiliar também. Além disso, se tiver condições, inicie o seu percurso de psicoterapia. Abraço!
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Olá! Considero importante buscar um pediatra, nutricionista e psicólogo inicialmente para que possam investigar melhor o caso do seu filho e encontrarem a melhor maneira de ajudarem e orientarem vocês. Espero ter ajudado, estou á disposição!
A situação que você descreve parece envolver uma relação bastante complexa do seu filho com a alimentação, onde aspectos emocionais e sensoriais podem estar interferindo de maneira significativa nos seus hábitos alimentares. Na psicanálise, compreendemos que a alimentação não é apenas uma necessidade fisiológica, mas também um campo onde se expressam questões emocionais, inconscientes e relacionais.

O comportamento alimentar do seu filho, com uma forte aversão a alimentos saudáveis e uma preferência marcante por alimentos processados e menos nutritivos, pode ser visto como uma forma de comunicação, uma expressão de algo mais profundo que ele talvez não consiga verbalizar. O nojo que ele sente em relação a certos alimentos e até mesmo ao ver os pais se alimentando pode indicar uma defesa inconsciente contra algo que ele percebe como ameaçador ou perturbador.

Essas reações podem estar ligadas a diversas questões, como ansiedades relacionadas à mudança e crescimento, conflitos internos sobre controle e autonomia, ou até mesmo a dificuldades em lidar com o corpo e suas transformações na adolescência. É importante considerar que a recusa alimentar pode ser uma forma de tentar manter controle em um momento da vida em que muitas mudanças estão acontecendo, tanto física quanto emocionalmente.

Diante desse quadro, seria muito benéfico buscar a ajuda de um profissional, como um psicanalista ou um psicólogo, que possa trabalhar com ele para explorar e entender as raízes emocionais dessa aversão alimentar. A terapia pode proporcionar um espaço seguro para que ele expresse suas angústias e elabore suas emoções, ajudando a reduzir essa resistência aos alimentos saudáveis e a melhorar a relação dele com a comida.

É importante que o processo seja conduzido com muita paciência, sem forçar mudanças bruscas, para não intensificar a resistência. Trabalhar em conjunto com profissionais especializados pode ajudar seu filho a desenvolver uma relação mais equilibrada com a alimentação, beneficiando sua saúde física e emocional.
Ao longo do desenvolvimento é normal a mudança de paladar. É claro que reagimos instantaneamente a coisas que dão prazer imediato. A chegada da puberdade pode gerar vários descontentamentos, levando o indivíduo a busca inconsciente pelo prazer, podendo ser saciado em algum tipo de comida, deve se considerar também que nos transtornos como TEA E TDAH, é bem comum a seletividade e peculiaridades alimentares. Sugiro que o leve a um psicólogo e peça uma avaliação clínica do caso. É importante avaliar se são apenas questões psicológicas ou se deve ser encaminhado para um neuropsicólogo para uma investigação mais apurada. Espero ter ajudado!
Sugiro que a senhora o leve para uma avaliação psicológica
Essa situação com seu filho é complexa e envolve mais do que apenas preferências alimentares; parece haver uma forte reação emocional e psicológica associada à comida e ao ambiente alimentar. Diante disso, é importante considerar algumas questões e abordagens psicológicas que podem ajudar a compreender e lidar com o que ele está vivenciando.
Lidar com essa situação requer paciência, compreensão e, possivelmente, o apoio de um profissional de saúde mental que possa trabalhar com seu filho de forma contínua para explorar e desenvolver estratégias para melhorar sua relação com a comida
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Primeiramente introduzir mudanças gradualmente.
Tente introduzir alimentos saudáveis de forma gradual e não forçada. Ofereça pequenas porções de novos alimentos ao lado dos favoritos dele. A ideia é tornar a experiência o menos ameaçadora possível.
Convidar seu filho a preparar alimentos que ele gosta.
Proporcione alternativas saudáveis para os alimentos que ele já gosta. Se ele adora pizza, você pode fazer uma pizza caseira com ingredientes mais saudáveis, como uma base de massa integral e coberturas de vegetais.
Se a situação não melhorar, considerar a consulta com um nutricionista especializado em adolescentes pode ser útil. Eles podem oferecer conselhos personalizados e estratégias para lidar com a aversão a certos alimentos.
Lidar com aversões alimentares é um processo gradual e pode exigir muita paciência e criatividade. Cada pequeno passo é um avanço na direção certa.
Olá! Seu filho parece ter transtorno alimentar. Seria super importante ele frequentar uma psicoterapia, pode ser ate online na idade dele. As ultimas pesquisas de saúde mental nos EUA comprovam a fome emocional, ou seja, seu filho compensando emoções através da alimentação não saudável mais as questões do transtorno alimentar. Busque ajuda especializada, talvez precise terapia familiar também. A disposição.
Olá.
Sim, você, seu marido e seu filho precisam de ajuda.
Uma questão a se considerar é que seu filho entrou na adolescência e as contestações às regras sociais e aos pais ,é comum.

Outra questão é que quem os alimenta são vocês,pais, que estão dando o que ele pede,daí vocês pais precisarem de orientação também, pois os filhos crianças e adolescentes, inúmeras vezes pedem limites aos pais através de atitudes várias. São pedidos de ajuda deles também.

Aconselho você e seu marido procurararem um(a) profissional de psicologia especializado no atendimento a adolescentes e orientação de pais.
Olá!
O nojo aos alimentos pode indicar uma defesa contra algo que pode estar relacionado com um quadro de ansiedade, algum conflitos internos ou
alguma dificuldades em lidar com as questões da adolescência. Consideradas essas possibilidades, seria de grande valia consultar um psicólogo para fazer uma avaliação e intervenções pontuais.
Como os alimentos vêm sendo oferecidos para o seu filho durante esses treze anos? É importante que vocês, pais/educadores, restrinjam as ofertas alimentares a ele de acordo com o que acreditam ser mais saudável. Ele deve fazer suas escolhas baseado nestas ofertas.
Em sua pergunta, você transparece adotar um estilo educacional permissivo, ou seja, segue a educação de acordo com as vontades de seu filho. Certamente, ele também está dando o tom em outras áreas, o que não faz bem à ele e nem aos outros membros da família. Considere rever seus conceitos educacionais buscando uma abordagem respeitosa, porém com o claro direcionamento dos pais/educadores.
Olá! Nesse caso seria muito importante uma avaliação cuidadosa com seu filho. Se o pediatra já o avaliou e não detectou uma razão específica, talvez interessante uma opinião mais específica com especialistas do comportamento humano. Entre eles a psicóloga. Nesse contexto seria melhor explorada a questão dessa seletividade alimentar e outras características do caso do seu filho. Com muito profissionalismo e experiência. Tá bom?! Me coloco à disposição.
Olá! Imagino o quanto você deve estar se sentindo aflita e impotente nessa situação tão delicada... pois une duas situações realmente muito complexas: a alimentação e a adolescência.

Mas acredito que o ideal, pra vocês, justamente devido a complexidade dessa situação seria bem importante ele iniciar o tratamento com algum psicólogo especializado em transtornos alimentares E em adolescentes. Ter esse conhecimento duplo será crucial porque ele irá tratar seu filho com muito mais foco e também
te orientar melhor sobre a necessidade E o momento de buscar profissionais de outras áreas. Porque já vi muitos casos desses, em que os pais acabam buscando tantos profissionais diferentes que o resultado acaba sendo o oposto: a criança ou adolescente começa até a agravar os sintomas.... porque começa a sentir emoções cada vez mais fortes em relação aos alimentos e à "obrigação de gostar deles".
Então é MUITO importante evitar que esse processo possa ser desgastante demais.
Só lembrando que o conforto e a confiança do seu filho neles será também determinante para que ele consiga se manter realmente constante e engajado com o tratamento (já que será um processo delicado e trabalhoso). Talvez uma conversa antes, por alguns minutos, com alguns profissionais possa ajudá-lo a escolher melhor. Mas existem ótimos profissionais com essas duas especialidades aqui no Doctoralia, logo ele encontra algum. Boa sorte!!
Olá! Primeiro sinto muito pelo que estão passando. A dinâmica da convivência não deve estar sendo fácil. Como a colega mencionou anteriormente, seletividade alimentar precisa ser investigada por uma equipe multiprofissional. A princípio, recomendo psicólogo e nutricionista, podendo eventualmente ser necessário acompanhamento com psiquiatra também. Veja, me parece que a seletividade alimentar é um sintoma. É necessário colher a história clínica dele, bem como entender como ele se relaciona com alimentos (emoções, sensações físicas, pensamentos) e o lugar que esse comportamento ocupa em suas vidas, para começar a aprofundar nas raízes desse sintoma. Pode ser que tenha algo relacionado a vivências traumatogênicas ao longo da infância e início da adolescência, conflitos sobre autoimagem e autoestima, dificuldades de autorregulação emocional, bem como pode ter algo relacionado a Transtorno Alimentar, TOC, algum grau de neurodivergência, entre outros. São muitas hipóteses e caminhos para tratar. Acredito que diagnosticar apenas com as informações dadas é muito precoce e pode ser que com orientação e acolhimento adequado, não seja algo de tanta complexidade assim. Vai envolver um certo estresse e disposição de vocês (pais ou responsáveis), para entender qual a melhor forma de ajudar, manejando inclusive o estado emocional que vocês diante dessas situações. Pode ser muito importante iniciarem um processo psicoterapêutico para trabalharem suas próprias questões em paralelo ao acompanhamento de seu filho. Espero ter contribuído. Um abraço.
Olá, observando as respostas e compreendendo elas terem conteúdos importantes para serem investigadas em um processo terápico. Sigo o pensamento do profissional Breno Gross, no qual, os pais também podem passar por orientações profissionais de um Psicólogo(a), para estarem inteiros nos processos que podem não serem fáceis, aliás é importante compreender o contexto médico do adolescente, como está, ou fora sua saúde alimentar ou geral, até o momento (equipe multidisciplinar poderá ser necessária). Há pela minha percepção um inicio no desenvolvimento adolescente, ou seja, os pais em alguns momento vão "adolescer" com ele, escutar ele, entender e ensinar aspectos psicológicos, emocionais. Eu almejo que logo encontrem ajuda psicológica para ajudar o filho de vocês.
Sinto muito pelo que estão passando e acredito que deva estar causando muita angústia em todas pessoas envolvidas.
Muitos transtornos alimentares, como o Tare Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo, quando tratados, entram em remissão.
Imagino que possa haver relutância, por parte de seu filho, de compreender esse comportamento como disfuncional, inadequado, ou mesmo incorreto. Ainda assim é necessário consultar profissionais de saúde para fechar diagnóstico e iniciar a terapêutica adequada.
Fiquem bem e estou aqui se precisar.
É um caso de seletividade alimentar que precisa ser investigado, pois pode ter diversas causas e consequências, o início da adolescência é um período muito importante no desenvolvimento, geralmente é o início do estirão, onde características sexuais se desenvolvem, e a pessoa vai se “tornando adulto ” importante ter uma nutrição adequada. Sugiro uma psicoterapia e acompanhamento nutricional e médico.
Trabalho com psicoterapia e alguns tratamentos holísticos também. A primeira foi que me vem em mente é, essa criança se alimentou com leite materno? Como é o reforço alimentar que ele recebe? Será que vcs estão dando muita importância para a questão alimentar e isso faz com que ele receba atenção dos pais que ele não recebe de outras maneiras? Daí questões para vc como mãe pensar e refletir sobre a atitude de vocês como pais no dia a dia com ele. Se realmente esse sofrimento também não é uma forma de se sentir amado. Mas já falando de uma visão mais ampla. É possível melhorar esse quadro com aplicação de uma cura energética que trabalho que se chama tameana, é uma reestruturação do DNA são feitas 3 sessões e também uma constelação familiar para trabalhar essa rejeição aos alimentos, a saúde, rejeitar alimentos saudáveis está a serviço de que no sistema famíliar? Quem não podia desfrutar dos alimentos não saudáveis?

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