Meu filho está com diagnóstico ainda não fechado de autismo. Ele está com a mania de morder tudo
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Meu filho está com diagnóstico ainda não fechado de autismo. Ele está com a mania de morder tudo o que vê, brinquedos, frascos de plástico, livros, bordas do sofá. O que pode ser? Faz parte do espectro autista? Tem alguma explicação científica? Estou assustada!
Seu filho, autista ou não necessita ser aceito, acolhido e amado do jeito que é. Ele precisa disso, assim como nós precisamos de ar. Penso que este diagnóstico, mesmo não fechado, e há muitas chances dele não ser autista, e também existem vários graus de autismo... enfim, penso que esta notícia caiu feito uma bomba sobre vocês. Agora, procure enterrar a imagem do filho ideal com o qual você sonhou desde que brincava de bonecas, faça o luto daquele filho que só existia em seus sonhos. A partir deste luto, você conseguirá se abrir para enxergar, aceitar e amar muito este filho, extraordinário e único que você tem!
Procure conhece-lo e aprender como lidar com ele. É sabido que autistas precisam de rotinas rígidas. Se ele morde é porque não se sente compreendido e isto frustra e a frustração gera raiva que ele expressa mordendo. Não se assuste, quando você se assusta, seu filho se assusta mais ainda. Tenha muita esperança e fé que este filho te dará muita alegria!
Um abraço,
Léa
L .
Procure conhece-lo e aprender como lidar com ele. É sabido que autistas precisam de rotinas rígidas. Se ele morde é porque não se sente compreendido e isto frustra e a frustração gera raiva que ele expressa mordendo. Não se assuste, quando você se assusta, seu filho se assusta mais ainda. Tenha muita esperança e fé que este filho te dará muita alegria!
Um abraço,
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É importante você procurar um neuropsicologo(a) para auxiliar na constatação do diagnóstico juntamente com o neuropediatra, fonoaudiologo e etc.Não fica claro a idade da sua criança. No transtorno autista o diagnóstico precoce é fundamental para que comece o quanto antes a trabalhar com o sujeito com uma rede integrada multidisciplinar que possibilite a criança e seus cuidadores um acolhimento , traçando diretrizes eficazes que melhorem a comunicação da criança com ela mesma e como mundo. O seu relato ao meu ver é de uma criança que está tentando se comunicar. O morder objetos é muito comum a crianças bem pequenas que estão atravessando a fase oral. Abraços
Dependendo da idade da criança, morder objetos e pessoas pode ser uma fase de desenvolvimento, mas só podemos dizer isso ouvindo a história do seu filho, com mais informações.
Sugiro buscar orientação, pois um sintoma isolado não é determinante de um diagnóstico para autismo.
Sugiro buscar orientação, pois um sintoma isolado não é determinante de um diagnóstico para autismo.
Olá Mãe. Compreendo sua preocupação e nem imagino o quanto você está assustada. Cada pessoa é diferente da outra, então primeiramente compreenda como seu filho enxerga o mundo. Nos momentos em que ele morde, tente visualizar qual o objetivo dele.
Busque a comunicação através do seu amor, ele tira nossas inseguranças, incertezas, e nos faz enxergar de forma mais carinhosa, incluindo a nós mesmos.
Com carinho.
Busque a comunicação através do seu amor, ele tira nossas inseguranças, incertezas, e nos faz enxergar de forma mais carinhosa, incluindo a nós mesmos.
Com carinho.
Para fechar o diagnóstico de transtorno autista, devemos observar alguns outros aspectos além de padrões restritos de comportamento, como por exemplo, dificuldade significativa de interação social característicos da idade, comunicação, interesses e atividades. A criança com o Transtorno do Espectro Autista, começa a demonstrar sinais nos primeiros anos de vida, por isso, qualquer observação dos responsáveis, é de extrema importância para o profissional que acompanha.
Ola mamãe! Imagino que você esteja muito angustiada com o comportamento do seu filho. O transtorno do Espectro Autismo é um diagnóstico muito difícil de se fazer, pois não é com base num único comportamento que se "enquadra" a criança. Além do médico, um neuropsicólogo pode colaborar com uma avaliação diferenciada envolvendo escalas especificas para se avaliar traços autistas e comportamento adaptativo, além de técnicas para eficiência mental, linguagem e uma série de outras funções. Se a criança já passou por um diagnóstico desses e o mesmo foi fechado é porque ainda há dúvidas sobre o diagnóstico ou então, a criança está apenas dentro de um espectro, necessitando ser acompanhada por mais tempo. Dê muito amor, carinho para o seu filho, pegue no colo, converse bastante com ele, estimule muito o contato visual e dê muito reforço positivo mesmo para os pequenos ganhos. Abraço
Olá,
respondendo diretamente a sua pergunta, sim usar objetos de formas inapropriadas seja em relação ao tato, olfato, paladar são comportamentos comuns em alguns pacientes com TEA. Vai depender de cada um, cada peculiaridade, grau, etc... entretanto, é preciso , antes de tudo, descartar outras hipóteses e realizar uma avaliação de observação clinica e dados de história de vida são importantes para avaliação do quadro.
Um abraço
respondendo diretamente a sua pergunta, sim usar objetos de formas inapropriadas seja em relação ao tato, olfato, paladar são comportamentos comuns em alguns pacientes com TEA. Vai depender de cada um, cada peculiaridade, grau, etc... entretanto, é preciso , antes de tudo, descartar outras hipóteses e realizar uma avaliação de observação clinica e dados de história de vida são importantes para avaliação do quadro.
Um abraço
Inicialmente, eu sugiro que aguarde o diagnóstico e, tendo-o em mãos, os profissionais que estão acompanhando farão os encaminhamentos necessários, se for o caso. Há informações poucas, tal como a idade, para poder fazer afirmações sobre o caso.
Mãe, percebo que você já aceitou a forma diferente que seu filho vem funcionando e está buscando informações para compreender melhor alguns comportamentos dele que apontam para TEA, importante essa sua atitude.
Trabalho há algum.tempo com crianças que estão passando pelo Espectro e os casos de grau leve e de auto funcionamento o diagnóstico não é rápido, a avaliação neuropsicológica é fundamental para a reabilitação das funções cognitivas e comportamentais independente se a demanda tem ou não haver com TEA.
E respondendo a sua pergunta, os estudos indicam que esses comportamentos de cuspir, morder e outros, podem ser uma forma de comunicação e na maioria das vezes uma questão de integração sensorial, oriento procurar um TEO - terapeutas ocupacional para fazer essa avaliação.
Um abraço
Trabalho há algum.tempo com crianças que estão passando pelo Espectro e os casos de grau leve e de auto funcionamento o diagnóstico não é rápido, a avaliação neuropsicológica é fundamental para a reabilitação das funções cognitivas e comportamentais independente se a demanda tem ou não haver com TEA.
E respondendo a sua pergunta, os estudos indicam que esses comportamentos de cuspir, morder e outros, podem ser uma forma de comunicação e na maioria das vezes uma questão de integração sensorial, oriento procurar um TEO - terapeutas ocupacional para fazer essa avaliação.
Um abraço
Olá minha querida! Continue atenta a seu filho e mantenha o que lhe é de direito com relação a assistência em saúde. O diagnóstico em questão se efetuado por equipe multidisciplinar, que envolve vários profissionais (como médico, psicólogo,terapeuta ocupacional) ajudará até mesmo ao familiar e/ou responsável na orientação adequada e esclarecer dúvidas em como lidar com o comportamento da criança autista. Porém o que também se pode considerar como "explicação científica" é que nem tudo está relacionado ao diagnóstico de autismo, as vezes um determinado comportamento iniciado pode com o tempo diminuir e deixar de existir naturalmente... Entendo que assuste, mas peço a você que mantenha atenção nessa período e assegure-se de que objetos pequenos, tóxicos etc fiquem longe do alcance dele... se estiver em escola, assegure-se da mesma preocupação! Grande abraço.
Boa tarde, entendo o quanto esteja sofrendo, mas para fechar um diagnóstico são necessários, dados, testes e observação, busque um Neuropsicólogo.
Espero que tenha conseguido lhe ajudar.
Abraço.
Espero que tenha conseguido lhe ajudar.
Abraço.
Olá! Independente de ser ou não Autista,o que lhe causa um desconforto é o comportamento disfuncional que ele ora apresenta. Como Neuropsicóloga clínica da Aprendizagem e especialista em Comportamento, aconselho você procurar um(a) Neuropsicólogo(a) na sua cidade para fazer uma avaliação neuropsicológica, onde se irá realizar um mapeamento de toda a cognição.
Olá. O diagnóstico que não está fechado, precisa de várias considerações. O primeiro é entender que se trata de uma criança e também considerar a família em sua volta. Índico uma analise para verificar juntamente com um analista, as questões que ai estão encobertas e a partir de então, apontar para algumas direções de tratamento, mas inicialmente, é preciso falar sobre seu filho. Me coloco a disposição para um primeiro momento.
Prezada, faltam alguns dados importantes para uma melhor compreensão do caso. A idade da criança é muito importante, em bebês de até 2 anos é mais difícil e alguns profissionais não fecham a hipótese diagnóstica. Caso a idade seja superior a dois anos, seria importante consultar mais uma opinião de preferência de neuropsicólogo ou médico neurologista.
Recebi diversas crianças com queixa de ser autista pelos professores ou pais, porém a avaliação psicológica indicava outra dificuldade e consequentemente um tratamento diferente. Nesse sentido, vale a pena investigar exaustivamente.
Outro aspecto, refere-se a estimulação, no caso de autistas ou crianças com transtornos de linguagem, a intervenção precoce amplia muito as possibilidades da criança reduzindo prejuízos futuros.
Recebi diversas crianças com queixa de ser autista pelos professores ou pais, porém a avaliação psicológica indicava outra dificuldade e consequentemente um tratamento diferente. Nesse sentido, vale a pena investigar exaustivamente.
Outro aspecto, refere-se a estimulação, no caso de autistas ou crianças com transtornos de linguagem, a intervenção precoce amplia muito as possibilidades da criança reduzindo prejuízos futuros.
Morder objetos pode estar relacionado a diversos quadros clínicos. Tanto pode ser um comportamento mais infantilizado, como pode estar ligado a impulsividade, ansiedade, entre outros.
Não precisa se assustar, o mais importante é que vocês iniciem os acompanhamentos e estímulos adequados tão logo tenham um diagnóstico de certeza, para que o mesmo possa adquirir o máximo de habilidades que lhe forem possível.
Me coloco a disposição, caso queira compartilhar algo mais sobre seu filho.
Não precisa se assustar, o mais importante é que vocês iniciem os acompanhamentos e estímulos adequados tão logo tenham um diagnóstico de certeza, para que o mesmo possa adquirir o máximo de habilidades que lhe forem possível.
Me coloco a disposição, caso queira compartilhar algo mais sobre seu filho.
Para se diagnosticar uma criança como autista é necessário observar dificuldades que envolve a capacidade de socializar( sorrir, comunicar, fala) como comportamentos repetitivos e estereotipias. Portanto levar objetos a boca não seria um comportamento que justificaria esse diagnostico. Alias, não sei a idade do seu filho, dado muito importante para ter a dimensão do risco de autismo considerando que um diagnostico definitivo só pode ser feito após os 3 anos, é comum que a criança leve objetos a boca, mas isso não caracteriza como repetição ou estereotipia por ser uma forma da criança explorar o mundo a sua volta.
Entendo a sua aflição e a sua preocupação, ainda mais quando não se está com o diagnóstico fechado. Tente observar seu filho, veja em que momentos ou em que circunstâncias ele tem esse comportamento de morder objetos e repare também quais são estes que ele morde. É normal uma criança experimentar sensações novas e repetiram as que são prazerosas, então fique atenta e veja se não é apenas um comportamento repetitivo e seria bom também você manter contato com um especialista, busca informações, contar tudo o que você observar e achar importante relatar e não se esqueça de tirar todas as suas dúvidas. Abraço.
Entendo a sua preocupação e vou tentar esclarecer suas dúvidas de forma clara e tranquilizadora.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) muitas vezes exibem comportamentos incomuns, e morder objetos pode ser um desses comportamentos. Esse tipo de comportamento é conhecido como "comportamento autolesivo" ou "comportamento estereotipado" e pode ter várias explicações dentro do contexto do autismo.
Uma das razões pode ser a busca por estimulação sensorial. Crianças com TEA frequentemente têm diferenças no processamento sensorial, o que pode fazer com que elas procurem sensações intensas para se sentir confortáveis ou reguladas. Morder objetos pode proporcionar essa estimulação tátil e oral que elas estão buscando.
Outra explicação pode estar relacionada à ansiedade ou frustração. Crianças com autismo às vezes têm dificuldade em expressar suas emoções de maneira convencional, e morder pode ser uma forma de aliviar a tensão ou lidar com sentimentos de ansiedade.
Existem estratégias para ajudar a redirecionar esse comportamento. Uma abordagem comum é oferecer alternativas seguras para morder, como brinquedos de mordida específicos que são feitos para proporcionar estimulação oral sem causar danos. Além disso, trabalhar com terapeutas ocupacionais que têm experiência em integração sensorial pode ser muito benéfico. Eles podem ajudar a identificar as necessidades sensoriais da criança e desenvolver um plano para atender essas necessidades de maneira segura e apropriada.
É importante continuar a buscar apoio de profissionais especializados, como neuropediatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Eles podem oferecer uma avaliação completa e orientações específicas para ajudar seu filho a desenvolver habilidades de maneira saudável e segura.
Se você ainda não teve uma consulta detalhada com um neuropediatra ou deseja discutir mais sobre esses comportamentos, recomendo agendar uma teleconsulta. Um especialista poderá oferecer uma orientação personalizada e tranquilizá-la sobre os próximos passos a serem tomados.
Lembre-se, você não está sozinha nessa jornada. Existem muitos recursos e profissionais dispostos a ajudar. Fique tranquila e continue buscando as melhores formas de apoiar o desenvolvimento do seu filho.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) muitas vezes exibem comportamentos incomuns, e morder objetos pode ser um desses comportamentos. Esse tipo de comportamento é conhecido como "comportamento autolesivo" ou "comportamento estereotipado" e pode ter várias explicações dentro do contexto do autismo.
Uma das razões pode ser a busca por estimulação sensorial. Crianças com TEA frequentemente têm diferenças no processamento sensorial, o que pode fazer com que elas procurem sensações intensas para se sentir confortáveis ou reguladas. Morder objetos pode proporcionar essa estimulação tátil e oral que elas estão buscando.
Outra explicação pode estar relacionada à ansiedade ou frustração. Crianças com autismo às vezes têm dificuldade em expressar suas emoções de maneira convencional, e morder pode ser uma forma de aliviar a tensão ou lidar com sentimentos de ansiedade.
Existem estratégias para ajudar a redirecionar esse comportamento. Uma abordagem comum é oferecer alternativas seguras para morder, como brinquedos de mordida específicos que são feitos para proporcionar estimulação oral sem causar danos. Além disso, trabalhar com terapeutas ocupacionais que têm experiência em integração sensorial pode ser muito benéfico. Eles podem ajudar a identificar as necessidades sensoriais da criança e desenvolver um plano para atender essas necessidades de maneira segura e apropriada.
É importante continuar a buscar apoio de profissionais especializados, como neuropediatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Eles podem oferecer uma avaliação completa e orientações específicas para ajudar seu filho a desenvolver habilidades de maneira saudável e segura.
Se você ainda não teve uma consulta detalhada com um neuropediatra ou deseja discutir mais sobre esses comportamentos, recomendo agendar uma teleconsulta. Um especialista poderá oferecer uma orientação personalizada e tranquilizá-la sobre os próximos passos a serem tomados.
Lembre-se, você não está sozinha nessa jornada. Existem muitos recursos e profissionais dispostos a ajudar. Fique tranquila e continue buscando as melhores formas de apoiar o desenvolvimento do seu filho.
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