Meu filho de 6 anos não consegue se relacionar com os colegas, começa uma brincadeira e já quer logo
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Meu filho de 6 anos não consegue se relacionar com os colegas, começa uma brincadeira e já quer logo mudar a brincadeira e sempre os colegas o isolam, sera que ele tem tdah?
É sempre muito difícil pensar uma hipótese diagnóstica, ainda com pouco dados, assim creio que aqui seria interessante pensarmos em uma questão preliminar. Como podemos ajudar a seu filho a sustentar o interesse em brincadeiras e não desistir com essa facilidade? A partir dessa questão ou outra que aparecer durante a entrevista preliminar podemos ir se perguntando questões que nos ajude inclusive a seu filho a interagir de maneira mais socializavel com os seus amigos e colegas.
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Para saber se seu filho tem algum problema , e se tem, qual é o diagnóstico e prognóstico, procure por um psicologo infantil para que seja feito um psicodiagnóstico ( entrevistas com os pais, observação lúdica e testes )que também determinará a melhor forma de ajudá-lo.
Com a avaliação de um comportamento não dá pra afirmar que ele tem tdah. São vários comportamentos para avaliar. O mais importante, é buscar o diagnóstico com um neuropediatra. Em caso de diagnóstico confirmado fique de olho nas opções medicamentosas. Tem medicamento para tdah com menos efeitos colaterais e busque ajuda de psicólogo cognitivo comportamental.
Nenhum diagnóstico é feito baseado num aspecto isolado. O diagnóstico de TDAH é feito quando critérios são preenchidos em mais de um contexto. Esses critérios precisam ser sintomas clinicamente significativos , com prejuízos escolares e na interação interpessoal. Com informações isoladas, como " não consegue se relacionar com os colegas" ou " mudar de uma brincadeira para outra", fica dificíl dizer do que se trata, por serem informações inespecíficas. Recomendo que procure um psiquiatra, que irá aplicar escalas diagnósticas validadas e levar em consideração a avaliação dos professores dentro da sala de aula, principalmente nos tópicos referentes à atenção e ao comportamento.
Pelo seu relato, seu filho chega a iniciar brincadeiras com os colegas, portanto, receoso dizer que ele "não consegue se relacionar" pois, se fosse o caso, estaria isolado todo o tempo.
Há que se verificar com mais detalhes as dificuldades de interação e/ou de estabilidade nas brincadeiras, conforme relato.
Aconselho a verificar se a escola tem algum serviço psicológico para uma avaliação 'in loco' do comportamento da criança. Caso contrário, procurar o serviço de algum profissional especializado.
Há que se verificar com mais detalhes as dificuldades de interação e/ou de estabilidade nas brincadeiras, conforme relato.
Aconselho a verificar se a escola tem algum serviço psicológico para uma avaliação 'in loco' do comportamento da criança. Caso contrário, procurar o serviço de algum profissional especializado.
A realização de um diagnóstico em criança não é um processo rápido e nem definitivo, pois é preciso considerar que nessa fase da vida, bem como na adolescência, o sujeito está em processo de formação de sua personalidade. Portanto, o diagnóstico demanda tempo e cautela, podendo sofrer modificações ao longo do tempo. O que pode estar envolvido nesse comportamento da criança são fatores físicos e/ou emocionais. Uma ida ao neurologista ajudaria a identificar se há aspectos fisiológicos envolvidos. Descartada essa possibilidade, sobram os aspectos emocionais, que demandam um outro tipo de acompanhamento, cujo psicólogo infantil pode realizar.
Pelas características dos dados apresentados o caso do seu filho está relacionado a personalidade dele.Você disse que ele começa uma brincadeira (começa um relacionamento), mais logo quer mudar de brincadeira. "E logo os colegas o isolam". Isolam porque ele quer mudar a brincadeira ou porquê ele não é humilde para se sujeitar e aceitar a brincadeira que não foi ele que sugeriu? De repente ele quer que os outros se sujeitam a ele, ou que ele tem uma necessidade de ser aceito, porém, pensamentos disfuncionais faz com que ele venha a ter um comportamento disfuncional.
Em ambos os casos é necessário procurar um psicólogo.
Em ambos os casos é necessário procurar um psicólogo.
As crianças dão o tempo todo sinais de como elas estão emocionalmente. Muitos cuidadores não conseguem enxergar esses sinais pelo próprio estilo de vida: a correria do dia-a-dia, o trabalho, as preocupações... portanto, considero muito boa sua perspectiva de perceber e se preocupar com algo que considere "diferente" no comportamento de seu filho, significa que você está atenta a ele. É bom lembrar que os diagnósticos tão solicitados e não menos difíceis de serem concluídos, não se baseiam em uma única informação, nesses casos o mais indicado mesmo é procurar ajuda de um profissional da área para que através de dados mais concretos, mais conversa, mais observação, você possa obter a orientação adequada, sem se prender a conceitos pré estabelecidos de como se deve agir ou se comportar.
Um diagnóstico só pode ser dado após análise de situações e dados por um profissional. Sugiro que você procure um psicólogo ou psicopedagogo no sentido de ser feito essa análise e caso seja preciso, as intervenções necessárias. Particularmente, devo dizer que muitas crianças nesta idade ainda não conseguem se concentrar em atividades/brincadeiras que requerem muia atenção e tempo para serem concluídas. Cada indivíduo se desenvolve à seu tempo, apesar de passarem todos pelas mesmas etapas. Se você tem percebido essa falata de concentração de modo acentuado, procure um especialista.
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