Meu filho de 3 anos é adotado e a mãe biológica era usuária de crack. Ele não tem sequelas no seu

Não deixando de dar atenção para os fatores genéticos, o mais importante agora é que você passe por um especialista que possa avaliar a maturidade cognitiva e emocional de seu filho através de exame e testes.
Sua descrição pode levar a algumas hipóteses e suspeitas porém suspeitas podem levar a uma projeção errada, criar ansiedades desnecessárias e não trazer nenhum benefício real.
O mais importante é que você tenha consciência que quanto antes buscar diagnóstico e tratamento, melhores os resultados.

abraço

Sabemos que crianças que passam por situações de abandono aliado aos fatores genéticos envolvidos podem ter algumas dificuldades. Desde pequenos atrasos que se corrigem ao longo do tempo como transtornos mais sérios. Eu indico que ele passe por uma avaliação especializada. Sugiro uma avaliação neuropsicológica ou consulta com um psiquiatra especializado em doenças da infância que poderá avaliar , mas mesmo assim ainda é possível que necessite desta avaliação neuropsicológica para poder identificar e descartar problemas e indicar a melhor forma de podermos reabilita-lo.

O primeiro passo é procurar um neuropediatra para que este possa avaliar a criança solicitando os exames pertinentes ao caso clinico. Após esta avaliação o especialista poderá encaminha-lo para acompanhamento psicológico e com fonoaudiologo, se necessário.

Vejo que a senhora aceito adotar uma criança filha de uma pessoa usuária de crack, e quando o fez, parecia não ter pre-conceito. Parabenizo por isso! não é fácil aceitar uma criança com esses antecedentes. Mais, agora não será que sem perceber, esse dado está lhe pesando, os pre-conceitos? e carregando a criança dessa herança? Conversa com seu filho? ele sabe que é filho do coração? que não saiu da sua barriga? que teve uma mãe que carrego ele com muito amor, mais que não teve condições de cuidá-lo e deu para a senhora? Ser filho adotivo merece um cuidado e um olhar de reconhecimento da sua diferença. As crianças falam, quando nos ouvem falar, cantar, quando são levadas a se expresar

De acordo com as poucas informações sobre o quadro, o mais indicado é fazer exames clínicos indicados por profissionais fonoaudiólogos e psicoterapia para que seja feito um diagnóstico mais completo com informações que possam colaborar tanto na identificação de possível disfunção do desenvolvimento, quanto nas intervenções adequadas incentivar o desenvolvimento saudável.

Requer avaliação psiquiátrica infantil e neuropsicológica. Essas queixas podem corresponder desde dificuldades específicas e possivelmente de bom prognóstico até alterações mais globais como espectro autista ou depressão; em praticamente todas as possibilidades, uma intervenção precoce facilita a melhora do quadro e reduz sequelas