Meu filho de 3,5 anos foi diagnosticado como hiperativo e portador de TOD (Transtorno Opositor Desaf

10 respostas
Meu filho de 3,5 anos foi diagnosticado como hiperativo e portador de TOD (Transtorno Opositor Desafiador).
Esse diagnóstico foi dado em uma consulta de 30 minutos (com Neuropediatra) e sem nenhum exame adicional.
É dessa forma mesmo que se chega ao diagnóstico?

Obrigada,
Para se afirmar um diagnóstico como TOD que tem muitas repercussões na vida da criança creio ser necessário avaliação mais cuidadosa e esperar um pouco para observar a evolução por pelo menos seis meses.
Raramente uma mesma pessoa tem mais de um diagnóstico. Nessa idade a causa mais frequente de hiperatividade é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade que é mais comum e facilmente tratável.
Avaliação por um psiquiatra especializado em crianças seria uma boa medida.

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Em razão da idade do seu filho e das peculiaridades do TOD (que devem ser explicadas pelo profissional que atende a família), creio ser necessária uma avaliação mais cautelosa e pormenorizada por parte do psiquiatra infantil, mas sugiro que em razão dos desafios dos comportamentos da criança opositora, também se procure um psicólogo para se trabalhar o comportamento da criança e da sua relação com a família e seu meio.
Quando falamos em diagnosticar uma criança é preciso muita cautela, pois até os 7 anos de idade a criança permeia em vários traços patológicos de comportamento que podem levar a conclusões prematuras se analisadas de forma isoladas, pois a criança é como uma esponja nessa fase e capta muito os estímulos ambientais, então faz se necessário um acompanhamento com psicólogo a criança e família (pai e mãe), para assim reduzir esses comportamentos agressivos e descobrir possíveis estimuladores, e se necessário o psicólogo fará o encaminhamento para outros profissionais.
A minha sugestão é que leve seu filho para uma avaliação com um psicólogo especializado em crianças.

Não se apresse em fechar um diagnóstico para ele, as crianças são muito sensíveis aos rótulos que colocamos sobre elas.
Boa noite,

Não, não é.

O Transtorno de Oposição Desafiante precisa de critérios muito rigorosos para o seu correto diagnóstico, sobretudo em crianças abaixo de 5 anos.

Os critérios seguem abaixo e algumas consultas são necessárias para se compreender o ambiente vivencial da criança, bem como a relação com os pais, família, creche, alimentação, qualidade do sono e etc...

Os critérios são:
A. Um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses, como evidenciado por pelo menos quatro sintomas de qualquer das categorias seguintes e exibido na interação com pelo menos um indivíduo que não seja um irmão.

Humor Raivoso/Irritável
1. Com frequência perde a calma.
2. Com frequência é sensível ou facilmente incomodado. 3. Com frequência é raivoso e ressentido. Comportamento Questionador/Desafiante
4. Frequentemente questiona figuras de autoridade ou, no caso de crianças e adolescentes, adultos.
5. Frequentemente desafia acintosamente ou se recusa a obedecer a regras ou pedidos de figuras de autoridade.
6. Frequentemente incomoda deliberadamente outras pessoas.
7. Frequentemente culpa outros por seus erros ou mau comportamento. Índole Vingativa
8. Foi malvado ou vingativo pelo menos duas vezes nos últimos seis meses.

Nota: A persistência e a frequência desses comportamentos devem ser utilizadas para fazer a distinção entre um comportamento dentro dos limites normais e um comportamento sintomático. No caso de crianças com idade abaixo de 5 anos, o comportamento deve ocorrer na maioria dos dias durante um período mínimo de seis meses, exceto se explicitado de outro modo (Critério A8).

No caso de crianças com 5 anos ou mais, o comportamento deve ocorrer pelo menos uma vez por semana durante no mínimo seis meses, exceto se explicitado de outro modo (Critério A8).

Embora tais critérios de frequência sirvam de orientação quanto a um nível mínimo de frequência para definir os sintomas, outros fatores também devem ser considerados, tais como se a frequência e a intensidade dos comportamentos estão fora de uma faixa normativa para o nível de desenvolvimento, o gênero e a cultura do indivíduo.

B. A perturbação no comportamento está associada a sofrimento para o indivíduo ou para os outros em seu contexto social imediato (p. ex., família, grupo de pares, colegas de trabalho) ou causa impactos negativos no funcionamento social, educacional, profissional ou outras áreas importantes da vida do invidíduo.

C. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante o curso de um transtorno psicótico, por uso de substância, depressivo ou bipolar. Além disso, os critérios para transtorno disruptivo da desregulação do humor não são preenchidos.

Espero ter ajudado

Psicólogo Domingos Fernandes
Em caso de criança recomendo sempre fazer avaliação neuropsicológica. Ela é de grande ajuda no diagnóstico. A avaliação neuropsicológica infantil leva de 6 a 10 sessões e é feita por um neuropsicólogo (psicologo com formação em neuropsicologia). São realizadas entrevistas com os pais e feitos testes com a criança. Dai é feito um laudo que auxilia o medico no diagnóstico.
Olá.
O diagnóstico do TOD (Transtorno Opositor Desafiador), deve ser feito com muita cautela. Oriento a buscar um neuropsicólogo infantil, que fará entrevistas e avaliações mais detalhadas e durante o período da avaliação se possível, mantenha a criança em acompanhamento psicológico.
Espero ter ajudado.
Se precisar, estou a disposição.
Att.
Rafaela Garbosa.
Psicóloga
Olá! O diagnóstico deve ser feito de maneira cuidadosa, é indicado que procure um neuropsicólogo infantil para fazer uma avaliação, e que o mesmo fale com o neuro para alinhar seu parecer! Esse é um diagnóstico difícil de ser feito, é importante que o profissional realmente entenda e conheça a criança para diagnóstica - lá! Att, Georgia.
Olá, esse diagnóstico em 30 minutos não é o mais recomendado. Qualquer diagnóstico, ainda mais infantil necessita de uma avaliação extensa que envolve todas as redes de relação da criança, como família nuclear, outros membros da família, creche e outros ambientes que a criança conviver.
É extremamente importante que a criança faça psicoterapia e você mãe também, um bom psicólogo irá dar orientações de como lidar com os comportamentos que estão causando conflitos. Caso seja necessário, o psicólogo também irá encaminhar para outros especialistas.
Olá! É comum que o diagnóstico de TDAH e TOD seja feito por um neuropediatra ou psiquiatra infantil após uma avaliação clínica minuciosa, que pode incluir entrevistas com os pais e observação da criança em diferentes situações. No entanto, o diagnóstico deve ser feito com cuidado e levar em conta outras condições médicas ou comportamentais que possam estar relacionadas aos sintomas. Algumas vezes, exames complementares podem ser solicitados para ajudar a confirmar o diagnóstico ou descartar outras possibilidades. Se você está preocupado com o diagnóstico do seu filho, pode ser útil buscar uma segunda opinião de outro neuropediatra ou psiquiatra infantil. Uma teleconsulta pode ser uma ótima opção para esclarecer as suas dúvidas e buscar mais informações específicas. Espero ter ajudado! Fico à sua disposição para mais esclarecimentos.
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