Levei minha filha ao psiquiatra e apenas em uma sessão ela foi diagnosticada com transtorno de perso

Olá! Penso em alguns fatores como: a idade da sua filha, como essa psicopatologia foi se desenvolvendo e qual seria o tratamento adequado. Primeiramente acredito que se não está confiante com esse profissional, procurar uma segunda opinião é válido, o diagnóstico de transtorno de personalidade tende a um caráter mais clínico. Segundo, acredito que a avaliação psicológica seja um processo que proporcionará mais detalhes do funcionamento psicológico da sua filha, enquanto a psicanálise trará o diagnóstico clínico pensando em tratamento. Espero que ajude, boa sorte!

Sugiro que primeiro você se dê conta do que você pretende fazer com o tal diagnóstico. A vida da sua filha não ficará mais fácil só por um diagnóstico psicológico qualquer. Se pretende tratá-la melhor ou se acha que outra pessoa na família deveria tratá-la melhor, para compensar qualquer atitude negativa que ela possa estar tendo, pense primeiro em como você vai proceder. O grande perigo de um diagnóstico psicológico é que a filha pode ser marcada e entendida como um problema. No entanto, ela é um ser humano que, em primeiro lugar, merece ser amada do jeito que ela é. Se você se sente insuficientemente capaz de proceder desta maneira, procure ajuda profissional para se fortalecer nesta tarefa.

Seria de suma importância realizar uma avaliação psicológica com um bom profissional que trabalhe especificamente com isso para entender melhor toda a gama de características, caso venha a ser confirmado ou não. Nessa avaliação, ela poderá estar a par de outros aspectos de personalidade, do funcionamento dela global. Ela e você terão um espaço específico para sanar dúvidas e compreender o prognóstico. Ademais, é fundamental o acompanhamento psicológico da mesma.

Olá! Fazer uma avaliação com uma psicóloga experiente te dará mais segurança. Se não criou um vinculo com o profissional, procure outro, no entanto esteja atenta a melhora de sua filha não no nome da doença ok? Fica bem!

Via de regra, tais diagnósticos são difíceis de serem definidos somente em um encontro; não é impossível, mas é necessário excluir diversas variáveis para então chegarmos a uma conclusão. Fatores como idade, eventos do passado, estressores, questões familiares e sociais precisam sem discutidas profundamente. Vendo isso, o ideal seria procurar algum Psicólogo Clínico, e talvez experiente em Avaliação Psicológica para averiguar tais questões.

Olá!
Seguem alguns pontos para reflexão:
Na área da saúde, diagnósticos e tratamentos precisam ter fundamentos científicos, porém alguns deles levam tempo, mas precisam partir de um pressuposto, devendo ser explicado a conduta clínica para o paciente e família (quando necessário) e tirar todas as dúvidas.
Hipótese diagnóstica (HD) não é diagnóstico fechado. Precisa estar claro se essa fala é de uma hipótese diagnóstica levantada para ser estudada, trabalhada e aprofundada ao longo do tratamento.
Uma consulta é um espaço para diálogo e para tirar todas as dúvidas, não é um lugar autocrático. Então você poderia retornar com este profissional e dialogar a respeito disso, levando esses pontos e acrescentando quais são os dados que essa pessoa está se baseando sobre o Transtorno Antissocial.
Caso isso não seja suficiente para você ou não fique confortável com o profissional, procure uma segunda opinião profissional da Psiquiatria e em paralelo procure um Psicólogo. Possivelmente uma avaliação neuropsicológica seria importante para ser dialogada com os profissionais da Psicologia e da Psiquiatria.

Não sei por que você procurou um psiquiatra para diagnosticar sua filha. Você não relatou as características do comportamento dela, dentro e fora de casa. Precisa ficar atenta de como ela se comporta em várias situações. Se ela é jovem demais, pode ser que seja muito tímida e foge dos contatos sociais. Ou muito dependente dos pais, o que a leva a ter medo de agir em situações sociais. Ou está enfrentando algum conflito familiar e não se sente à vontade fora do seu mundinho. São hipóteses. Acho que um psicólogo poderá ajudá-la. É questionável procurar um "diagnóstico" que poderá prejudicá-la ao longo da vida.

Olá! Parece que vc suspeita diante deste diagnóstico após uma única sessão com o psiquiatra e com razão. Não digo que ele está certo ou errado pois não tenho informações suficientes para afirmar algo em relação a isso, apenas acho muito importante a cautela em como proceder diante de um diagnóstico. É fato que muitos diagnósticos são dados erroneamente e isto traz muitos prejuízos na vida das pessoas, que passam a lidar com o sofrimento relacionado ao que aquilo significa para ela e também há o risco de começarem a tomar medicamentos que não são indicados para ela e suas consequências. Diante deste contexto, eu recomendaria uma segunda avaliação sim de outro profissional. Diante da possibilidade de levá-la a um psicanalista, é necessário compreender que o papel deste profissional não é validar ou não um diagnóstico dado pelo psiquiatra, pois são linhas de cuidado diferentes e complementares. O psiquiatra é um médico, o psicanalista cuidará do que se refere aos conflitos emocionais e não prescreve medicamentos. Porém, acho que para além da prescrição de um diagnóstico, o que faz sua filha buscar um atendimento ou com que você busque atendimento para ela? Ela relata algum tipo de sofrimento que precisa ser ouvido por um profissional? Neste caso, acredito que ela precisa ser ouvida antes de ser feito um diagnóstico sobre ela, e isto pode se estender em um processo mais longo que uma sessão, por meio de uma psicoterapia. Um abraço!

Olá, tudo bem?
Respondendo a sua pergunta, acho prematuro realizar um diagnóstico tão sério em apenas uma sessão. Não é impossível, mas concordo contigo que uma segunda opinião seria bem-vinda.
Ao mesmo tempo, me preocupa que estejas buscando esse diagnóstico. Para que você precisa dele?
Diagnósticos em geral servem como grandes rótulos para pessoas que não estão habilitadas a trabalhar com eles. Isso provavelmente só traria mais sofrimento, se isolado.
Diferentemente se você procurar apoio para você lidar melhor com isso, ou até para ela mesma ter um espaço dela.
Pensando neste diagnostico puro, seria fácil você fazer um exame de neuroimagem. Antissociais tem um cérebro um pouco diferente, eles apresentam reduções nos volumes de matéria cinzenta no córtex pré-frontal rostral e nos polos temporais. Essas regiões do cérebro estão envolvidas na empatia, no raciocínio moral e no processamento de emoções sociais como culpa e vergonha.
Fico a disposição e reintegro a importância de tomares muito cuidado com esse tipo de rótulo.
Fico a disposição

Prezada, olá. Como você viu, o diagnóstico psiquiátrico é hoje antes uma ferramenta classificatória do que um elemento do dispositivo terapêutico. Você cogita levá-la a um outro tipo de profissional, a alguém que esteja comprometido a propiciar um cuidado à altura não apenas de comportamentos esparsos que ela talvez hoje manifeste, mas daquilo que ela de fato é, do que ela pode ser, e dos ideais que você, como mãe, há de nutrir por ela. E você não deseja desperdiçar tempo e dinheiro com outro profissional que não tome em consideração esses elementos fundamentais da subjetividade. Pois bem, o psicanalista é o profissional que você procura. Para ele, o diagnóstico não é uma ferramenta para aplicação de medicamentos, e não é mais importante do que a tomada em consideração da subjetividade ela toda de seu paciente. Seu objetivo, na psicanálise de crianças, é balizar os elementos da subjetividade de modo a permitir vir à tona uma personalidade que, ao mesmo tempo em que presta contas às exigências da sociedade, não abre mão de cultivar um desejo salutar, contente consigo mesmo, e capaz de perseverar. Um pouco o que uma mãe tem em mente quando faz, para seu filho, o voto: "Eu só quero que ele seja feliz". De minha parte, faço votos de que encontre um bom profissional, e sugiro procurar por alguém que siga a orientação dita lacaniana, para quem a reconfiguração da personalidade é a principal meta terapêutica.

Recomendo você procurar um Centro de Atenção Psico-social pois lá a família pode passar por atendimento psicodiagnóstico, orientação e tratamento, se for o caso.

Recomendo a validação dessa hipótese diagnóstica com uma avaliação psicológica extensa. Uma avaliação psicológica é compostas de testes que apenas psicólogos têm acesso, então um psicanalista (que não seja formado em psicologia) não teria o material necessário para elaboração do laudo que você deseja.

É importante buscar diferentes opiniões e avaliações quando se trata de um diagnóstico, especialmente quando se trata de transtornos de personalidade. Tanto um psiquiatra quanto um psicólogo pode desempenhar um papel importante nesse processo.

O diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial é uma decisão importante, pois tem implicações significativas. No entanto, esse diagnóstico geralmente exige uma avaliação detalhada, considerando a história de vida, padrões de comportamento, interações sociais e outros fatores. Uma avaliação psicológica pode fornecer uma compreensão mais completa e detalhada do quadro clínico de sua filha.

Se você está preocupado com as condições financeiras, algumas opções podem incluir procurar ou centros de saúde mental que oferecem serviços a preços acessíveis ou com base em escalas de pagamento. Além disso, algumas instituições de ensino superior com programas de psicologia ou psiquiatria podem oferecer serviços de avaliação a preços reduzidos, supervisionados por profissionais experientes.

Independentemente do profissional escolhido, a prioridade deve ser obter uma avaliação precisa e abrangente para garantir o melhor cuidado possível para sua filha.

Reitero as opiniões dos colegas acima, procure outro profissional, de preferência um psicólogo que faça avaliação psicológica e tire todas as suas dúvidas.
Esse diagnóstico é muito delicado para ser feito assim em somente uma sessão. Busque outras opiniões.
Fique bem.

O trabalho da psicanálise irá ajuda-las a enfrentar as dificuldades que enfrentam. Um diagnostico nem sempre é um ponto de chegada definitivo e fechado. O psicanalista poderá ajudar sua filha a superar os entraves subjetivos que atualmente se apresentam com as características do transtorno antissocial. É de suma importância investigar no tempo necessário as dificuldades e sofrimento do paciente para que ele possa criar recursos para enfrentá-los. Em relação a questão financeira sempre é possível encontrar profissionais que estejam abertos a escutar e tentar acolher da melhor maneira a condição de quem os procura.

Olá, como tem passado?
Um diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial é algo bem complexo para ser feito em apenas uma sessão e não sabemos ao certo o tempo que a sessão durou, mesmo assim, uma sessão é praticamente impossível de saber.
Procure algum(a) psicólogo(a) que seja bem conceituado(a) e bem avaliado(a) para realizar tal processo, pois como muitos disseram, um diagnóstico assim e seu processo terapêutico envolvem várias sessões.
A psicanálise por mais que trabalhe com diagnósticos, possui uma perspectiva diferente, procure um psicólogo que seja psicanalista caso prefira e que seja acessível.
Espero ter ajudado, até mais.