Hipocondria pode ser sintoma de carência afectiva?
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Hipocondria pode ser sintoma de carência afectiva?
Sim!!
Os remédios podem tratar dos sintomas do corpo mas para as demandas de amor, carinho, acolhimento de nada adiantarão. Então, na minha opinião, pode ser um sinal de alerta para carência emocional. A psicoterapia pode te ajudar a manejar esse buracos emocionais. Preenchê-los com remédios só lhe trará efeitos colaterais. Preencha-os com reflexões, mudança de atitude, faça exercícios físicos, frequente um clube ou associação de bairro para ampliar seus vínculos. E vá ao psicólogo, faça uma aliança com você mesmo e foque no seu bem estar. Um abraço!
Os remédios podem tratar dos sintomas do corpo mas para as demandas de amor, carinho, acolhimento de nada adiantarão. Então, na minha opinião, pode ser um sinal de alerta para carência emocional. A psicoterapia pode te ajudar a manejar esse buracos emocionais. Preenchê-los com remédios só lhe trará efeitos colaterais. Preencha-os com reflexões, mudança de atitude, faça exercícios físicos, frequente um clube ou associação de bairro para ampliar seus vínculos. E vá ao psicólogo, faça uma aliança com você mesmo e foque no seu bem estar. Um abraço!
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"Hipocondria pode ser sintoma de carência afectiva?"
Não. Como qualquer outra pessoa, o sujeito com Hipocondria pode eventualmente ter carência afetiva, mas, esta carência não contribui para o desenvolvimento deste distúrbio, que se caracteriza por medo de estar ou de contrair doenças graves, mesmo que não haja fundamento ou base científica para tal. O hipocondríaco começa a se fixar em interpretar as mínimas sensações corporais como sendo sinais e sintomas de enfermidades físicas, normalmente tem a sensação que vai morrer em breve, por isto, ou negligencia a saúde, temeroso de constatar que realmente está doente, ou vai para o outro extremo, consulta de forma indiscriminada e incessante, especialistas de diferentes áreas de saúde, buscando a cura de uma doença não constatada nos exames clínicos e laboratoriais. Entretanto, a carência afetiva é um sintoma da Síndrome de Munchhausen, que muitas vezes é erroneamente confundida com Hipocondria, sendo ambas patologias passíveis de tratamento médico e psicológico.
Não. Como qualquer outra pessoa, o sujeito com Hipocondria pode eventualmente ter carência afetiva, mas, esta carência não contribui para o desenvolvimento deste distúrbio, que se caracteriza por medo de estar ou de contrair doenças graves, mesmo que não haja fundamento ou base científica para tal. O hipocondríaco começa a se fixar em interpretar as mínimas sensações corporais como sendo sinais e sintomas de enfermidades físicas, normalmente tem a sensação que vai morrer em breve, por isto, ou negligencia a saúde, temeroso de constatar que realmente está doente, ou vai para o outro extremo, consulta de forma indiscriminada e incessante, especialistas de diferentes áreas de saúde, buscando a cura de uma doença não constatada nos exames clínicos e laboratoriais. Entretanto, a carência afetiva é um sintoma da Síndrome de Munchhausen, que muitas vezes é erroneamente confundida com Hipocondria, sendo ambas patologias passíveis de tratamento médico e psicológico.
A Hipocondria é um estado psicopatológico em que a pessoa tem um medo mórbido de sofrer de um distúrbio progressivo maior ainda. Uma das características do hipocondríaco é falar da "doença" com todos.
O sujeito que sofre da hipocondria pode até ter essa carência afetiva, mas isso não significa que essa pessoa minta ou finja sobre as dores, porque de fato essa pessoa somatiza, a partir do momento em que ela mesmo acredita que está doente.
Espero ter ajudado.
Atenciosamente
Verusca Rocha
O sujeito que sofre da hipocondria pode até ter essa carência afetiva, mas isso não significa que essa pessoa minta ou finja sobre as dores, porque de fato essa pessoa somatiza, a partir do momento em que ela mesmo acredita que está doente.
Espero ter ajudado.
Atenciosamente
Verusca Rocha
Sem dúvida. Mas esta resposta não resolve o problema, pois o quê fazer com carência emocional? Quê desafio! Para a pessoa apreender amar e ser amada, é um programa pesado. Ainda mais porquê ela já se acostumou a uma solução ainda que dolorosa e insatisfatória: a hipocondria.
É por isto que você dificilmente vai convencer a pessoa de trabalhar o problema. Só com sorte.
Se você convive com a pessoa, você pode apreender a amá-la mais fazendo a sua psicoterapia ou psicanálise. Assim você pode aliviar a hipocondria dela, pois ela vai se sentir melhor entendida.
É por isto que você dificilmente vai convencer a pessoa de trabalhar o problema. Só com sorte.
Se você convive com a pessoa, você pode apreender a amá-la mais fazendo a sua psicoterapia ou psicanálise. Assim você pode aliviar a hipocondria dela, pois ela vai se sentir melhor entendida.
Cada caso é um caso e temos que ver tantas outras possibilidades para essa situação ter se formado. Mas essa ligação que tu faz tem muito sentido sim. Mas não há como afirmar somente com essa informação. Nesse caso o auxílio da psicoterapia pode ser benéfico.
A hipocondria pode assumir sentidos diferentes para pessoas distintas, os quais estão relacionados com suas experiências pessoais e a forma como o sujeito vê e percebe o mundo. Mas possui uma natureza psicológica, cuja investigação pode ser realizada através de um processo psicoterapêutico. Então, para algumas pessoas, a hipocondria poderia sim manter uma relação com uma "carência afetiva".
Os relacionamentos sociais do indivíduo com hipocondria podem acabar se tornando insatisfatório para o hipocondríaco, tendo em vista que este se mantém preocupado com sua condição de saúde e pode esperar um tratamento especial da família ou de pessoas do seu convívio. Essa característica relacional pode sinalizar uma sensação de carência afetiva e/ou um sentimento de não ser compreendido e aceito.
O relacionamento com o profissional de saúde também pode se tornar conturbado devido as frustrações e ressentimentos por achar que não obteve um cuidado necessário e o paciente tende a resistir bastante quando é encaminhado a um serviço de saúde mental. A preocupação com a doença se torna uma característica central da sua autoimagem e também uma forma como ele responde aos agentes estressores da vida. Se a carência afetiva for um desses agentes ela pode estar sim ligada a uma causa e aos desdobramentos da hipocondria. A carência pode não o motivo principal, mas um reforçador a ser observado.
O relacionamento com o profissional de saúde também pode se tornar conturbado devido as frustrações e ressentimentos por achar que não obteve um cuidado necessário e o paciente tende a resistir bastante quando é encaminhado a um serviço de saúde mental. A preocupação com a doença se torna uma característica central da sua autoimagem e também uma forma como ele responde aos agentes estressores da vida. Se a carência afetiva for um desses agentes ela pode estar sim ligada a uma causa e aos desdobramentos da hipocondria. A carência pode não o motivo principal, mas um reforçador a ser observado.
Segundo a classificação internacional de doenças, a hipocondria é uma preocupação persistente quanto à presença de um transtorno de saúde grave, eventual ou persistente.
Difícil estabelecer sua etiologia (origem), e a análise se faz através do relato dos sintomas, normalmente hiperfocados em um órgão ou sistema, e da história de vida do indivíduo.
Existem os ganhos secundários, ou seja, a crença inconsciente de que se estiver doente, a pessoa receberá maior atenção, cuidados e acolhimento. Mas não podemos afirmar que esta "carência afetiva" seja a causa da preocupação com doenças.Trata-se mais de mecanismos de formação de sintomas.
Procure um psiquiatra e/ou psicólogo, para maiores esclarecimentos sobre a questão. Considere a possibilidade de fazer um acompanhamento psicológico, para maior qualidade de vida.
Grande abraço
Difícil estabelecer sua etiologia (origem), e a análise se faz através do relato dos sintomas, normalmente hiperfocados em um órgão ou sistema, e da história de vida do indivíduo.
Existem os ganhos secundários, ou seja, a crença inconsciente de que se estiver doente, a pessoa receberá maior atenção, cuidados e acolhimento. Mas não podemos afirmar que esta "carência afetiva" seja a causa da preocupação com doenças.Trata-se mais de mecanismos de formação de sintomas.
Procure um psiquiatra e/ou psicólogo, para maiores esclarecimentos sobre a questão. Considere a possibilidade de fazer um acompanhamento psicológico, para maior qualidade de vida.
Grande abraço
Pode ser! Mas, leva se em consideração fatores genéticos, transtorno de ansiedade, fobias, medo de perder a saúde, educação de pais negligentes ou abusivos, perda de entes queridos, entre outras causas.
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