Gostaria de saber se o paciente e o próprio psicólogo podem falar palavrões du

21 respostas
Gostaria de saber se o paciente e o próprio psicólogo podem falar palavrões durante os atendimentos? Desde já, agradeço...
Boa tarde, não há uma regra sobre a forma de comunicação durante a terapia, mas partindo do ponto da ética é recomendado que o psicólogo não utilize um vocabulário "fora dos costumes". Já se o paciente se sentir confortável com esse tipo não vejo por que impedi-lo de se expressar. Se não estiver passando por terapia estou com agenda aberta. Boa sucesso.

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Essa prática não é recomendado devido a nossa conduta ética.O paciente está livre para comunicar-se da forma que se sentir mais a vontade, mas a conduta profissional do psicólogo é restrita.
O Código de Ética Profissional do Psicólogo no Brasil não especifica regras sobre o uso de palavrões durante os atendimentos. No entanto, destaca a importância do respeito e da dignidade na relação com o paciente. O uso de palavrões ou linguagem informal depende do contexto e da relação entre psicólogo e paciente. O profissional deve sempre manter uma postura ética e, se usar uma linguagem mais informal, deve fazê-lo com consciência e responsabilidade, visando o bem-estar do paciente e considerando a linguagem citada pelo mesmo. A postura educada, contudo, deve ser sempre preservada.
Olá! Não há uma conduta dessas especificada como algo que tipifica sendo proibido ou não, no entanto, ao mesmo tempo que esse pode ser visto pelo paciente como algo ruim, pode também ser visto como algo saudável dentro da relação terapêutica. Por exemplo, para estabelecer um elo com o profissional e facilite a comunicação e transparência de ambos, pode ser algo que enriqueça o tratamento, mas isso varia de profissional para profissional e também de paciente/cliente para paciente/cliente. Agora, se essa questão tem acontecido com você (ou algum conhecido) e tem desagradado, é importante que comunique com o profissional sobre seu incômodo, para assim vocês poderem também fomentar essa relação terapêutica dentro de uma relação respeitosa e sem ultrapassar limites que te incomodam. Abraços!
Olá! A comunicação entre ambos é livre e deve ser desimpedida de preconceitos e amarras e muitas vezes os palavrões veem como forma de expressar sentimentos diversos! Cabe a ambos, psicólogo e paciente, bom senso com relação à forma que se colocam determinadas expressões não violando o respeito que implica essa relação, bem como, todas as outras!! O código de ética de nossa profissão não rege sobre isso! Desejo que seu incômodo com relação a tal aspecto seja tranquilizado!

Sempre friso para os clientes para se comunicarem da forma que se sentirem mais confortáveis. Nossa comunicação diz muito da nossa intimidade, e quanto mais eu conhecer o cliente, melhor serão as análises! Eu, como psicóloga, prezo por ser compreendida, então tento seguir a forma de se comunicar do cliente, sem ultrapassar limites de respeito, claro!
O paciente pode falar da forma que quiser, da maneira que se sentir mais confortável e livre possível. Já em relação ao psicólogo, não há nenhuma restrição específica por parte do Conselho de ética, então cabe a cada um escolher a forma de se comunicar. Acredito que a linguagem se adapte a cada contexto e vínculo estabelecido com o paciente, levando em conta o estilo pessoal de ambos.
Olá, como vai?
Não existe uma regra sobre a forma de comunicação por parte do psicólogo ou paciente, mas o código de ética regulamenta que deve haver o respeito durante o processo, ou seja, é de bom senso de ambas as partes se comuniquem de forma respeitosa um com o outro. Entendo que durante as sessões o paciente sinta à necessidade de se expressar utilizando certo tipo de palavras, e caso mantenha o respeito na relação, não há uma restrição para isso e pode até contribuir para o processo.
Olá,
Costumo dizer que em sessão abre-se o sagrado e profano. Portanto é mesmo para sair da "órbita das máscaras" para adentrar em seu "universo íntimo" para articular energias, pulsões, perceber próprios conceitos, estigmas, complexos....desta forma o palavrão fará parte do diálogo se necessário para o cliente.
O que há no setting e como se desdobra o manejo é particular... mas intenciona sim trazer a tona todo o conteúdo reprimido, recalcado para um vir-a-ser mais saudável, maduro, autoresponsável e interdependente... Não há julgamentos, em muitos casos é o único lugar e momento da vida que é possível afrouxar nossas idealizações e amarras para simplesmente "des-abafar" sem medo de ser feliz.
Olá! Tudo depende da condução que o terapeuta indicar. Se o cliente fala e o terapeuta não, logo o cliente evitará de falar. Se o terapeuta fala ,ele deve pedir permissão, pois como profissional é inadequado impor o cliente a ouvir palavrão.
Olá! Tudo bem? A questão mais importante num ambiente terapêutico é que o paciente se sinta à vontade para se expressar e falar da forma como se sentir mais confortável. Já o psicólogo deve se atentar à forma como se comunica diante do paciente. Acredito que o uso de palavrões pelo profissional não seria a melhor maneira de conduzir um trabalho, mas não existem restrições quanto a isso na resolução CFP n° 10/2005, a qual rege o Código de Ética Profissional do Psicólogo.
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Embora não haja restrições por parte do CFP, não convém que o psicólogo fale palavrões. Nosso vocabulário é riquíssimo e isto basta, não é cabível que o profissional para agradar ou reter um paciente que fala muitos palavrões também fique falando. Por outro lado o profissional de maneira alguma pode restringir o paciente de falar palavrões, porém é comum que quando o profissional não fala palavrões os pacientes também reduzam a quantidade de palavrões durante as sessões. Não sei qual é o motivo da sua pergunta, porém se o seu psicólogo utiliza muitos palavrões e isto o incomoda, você como paciente tem todo o direito de solicitar que ele utilize um vocabulário formal. Normalmente, salvo excessões pontuais, não somos nós que escolhemos nossos pacientes, e sim os pacientes que escolhem o psicólogo.
Olá, tudo bem? Não se tem uma regra estabelecida falando da questão de poder ou não usar de "palavrões" ou xingamentos, seja por CRP ou CFP, contudo podemos pensar que o espaço psicoterápico seja onde o sujeito se sinta confortável, para falar de qualquer assunto ou fato que acredite ser relevante para seu quadro, a maneira como vai se comunicar não necessariamente vai ser o mais importante desde que seja algo compreensível e clara. Se há abertura e você se sente confortável de se expressar usando essas palavras, acredito que não seja algo prejudicial já falando por parte do profissional é algo que ao menos formalmente deveria ser evitado, mas novamente situações diferentes precisam ser vistas de formas singulares. Se caso quiser e se sentir à vontade, pode entrar em contato comigo para tirar alguma dúvida ou mesmo já marcar um primeiro atendimento.
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Olá!
Provavelmente seja melhor que o profissional evite, se o paciente não abre essa possibilidade na sua comunicação. É importante entender que uma coisa é dizer palavrão e outra desrespeitar ou causar medo e fazer as pessoas se sentirem ameaçadas. Já o profissional como ser humano também, pode decidir que não terá mais comunicação, sem ser só no sentido dos palavrões, de modo geral num caso desse.
Boa sorte!
Olá, tudo bem? Em relação ao seu questionamento, o ambiente do atendimento psicoterapêutico deve ser pautado pelo acolhimento ao paciente. A linguagem utilizada deve priorizar a fala do paciente. O profissional deve procurar se adaptar à fala do paciente pra poder se fazer entender. Não há no código de ética, nada que impeça o profissional, mas o bom senso deve orientar a conduta do profissional. Se o uso de palavras que não são de agrado do paciente, este tem o direito de comunicar isso e ser respeitado.
Uma das questões mais importantes para alcançar sucesso no processo terapeutico é o rapport, o que chamamos de aliança terapêutica, que nada mais é que uma identificação de confiança entre paciente e psicólogo, e o ajuste da linguágem por parte do profissional, se aproximando ao contexto do paciente é uma forma a fortalecer esse vínculo.
Olá! O processo terapêutico tem como propósito fundamental que o indivíduo sinta-se à vontade para falar sobre aquilo que sente, sendo o que for e naturalmente, durante as sessões, podem ocorrer manifestações emocionais que o levem a usar palavras que traduzam de forma mais próxima suas sensações. Ocasionalmente, pode acontecer na fala do paciente a expressão de termos não muito "aceitos", entretanto, a fala em terapia deve ser livre e a escuta precisa tentar compreender que motivos fazem com que certas falas surjam. Assim, a orientação para os profissionais é conduzir as sessões de forma respeitosa e nesta perspectiva, evita-se o uso de palavras que possam desqualificar o momento. É pertinente, entretanto, não ter censura à fala do cliente.
Boa tarde
Não existem regras específicas para isso, mas entendo que o paciente pode se expressar da forma como quiser, inclusive falando palavrões. Do lado do psicólogo, não é recomendável, mas pode eventualmente ser usado para o profissional apontar algo, como seu espanto pelo que o paciente disse. Deixo bem evidente que o palavrão do psicólogo não deve ser um xingo ao paciente, mas sim expressão que ajude o paciente a perceber algo do que falou.
Abraços
Sim, não há um impedimento. O importante é que a linguagem faça sentido e não seja agressiva para nenhum dos dois lados.
Boa tarde,
Depende da relação terapêutica entre ambos. Não é de bom tom, mas cada caso é um caso
Em um contexto terapêutico, a comunicação entre o psicólogo e o paciente é essencial para criar um ambiente de confiança e segurança, onde o paciente pode se expressar livremente e sem julgamentos. O uso de palavrões ou linguagem informal pode ocorrer em algumas situações, dependendo da relação estabelecida entre o terapeuta e o paciente e das normas do setting terapêutico.

Para o paciente: é comum que, durante as sessões, o paciente se expresse da maneira que lhe pareça mais natural e autêntica, incluindo o uso de palavrões, se isso fizer parte de sua maneira habitual de falar. Isso pode ser visto como um aspecto da honestidade emocional do paciente, permitindo que ele compartilhe seus sentimentos e pensamentos mais profundos de forma desinibida. Nesse sentido, o terapeuta pode acolher essa expressão como parte do processo terapêutico, trabalhando para entender o significado e as emoções associadas a essas palavras dentro do contexto da vida do paciente.

Para o psicólogo: geralmente, espera-se que o profissional mantenha uma postura ética e profissional, que inclui o uso de uma linguagem respeitosa e adequada. No entanto, existem abordagens terapêuticas em que o terapeuta pode espelhar ou adaptar seu estilo de comunicação ao do paciente, inclusive usando linguagem informal ou palavrões, se isso for considerado terapeuticamente benéfico e feito de maneira consciente e deliberada. O objetivo seria criar uma conexão mais profunda com o paciente ou facilitar a expressão em um ambiente mais relacional e menos formal.

Importante é que qualquer uso de linguagem, seja convencional ou não, dentro da terapia deve ser considerado com cuidado, levando em conta o bem-estar do paciente, os objetivos terapêuticos e os limites éticos da profissão. Em qualquer caso, se o uso de certos tipos de linguagem for desconfortável para o paciente ou o psicólogo, isso deve ser discutido abertamente na terapia para garantir que o espaço terapêutico continue sendo um local de segurança e respeito mútuo.

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